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15/08/2012 - 08:44

Deutsche Post DHL atinge faturamento de 13,7 bilhões de euros no 2° trimestre de 2012

Houve um aumento 7,3% nos negócios do grupo em comparação ao mesmo período do ano passado.

Bonn - A tendência de crescimento do Deutsche Post DHL, maior grupo de remessas postais e logística do mundo, continuou firme em seu caminho durante o segundo trimestre de 2012. O faturamento gerado entre abril e junho aumentou 7,3% acima do nível do ano anterior, atingindo 13,7 bilhões de euros. Ajudado pelos efeitos favoráveis das taxas de câmbio, esse crescimento ultrapassou a taxa produzida no primeiro trimestre do ano. O avanço positivo foi consequência, principalmente, do desempenho das divisões da DHL que continuam a se beneficiar de suas excepcionais posições no mercado das regiões de crescimento mais rápido no mundo – particularmente na Ásia.

Além disso, os negócios de encomendas da empresa geraram um crescimento de dois dígitos no volume e no faturamento, dando uma contribuição significativa para o forte desempenho da companhia. Embora a DHL também tenha dado largos passos em seu esforço para aumentar a lucratividade, um pagamento único subsequente de VAT (Value Added Tax) impactou negativamente os ganhos da divisão Mail no segundo trimestre. Por outro lado, os efeitos positivos gerais na DHL fortaleceram as melhorias operacionais da divisão de logística do Grupo. Como resultado desses fatos, a empresa fez um ajuste para cima nas diretrizes de ganhos do ano fiscal atual, e agora prevê a geração de um EBIT para o Grupo entre 2,6 bilhões de euros e 2,7 bilhões de euros.

“Nosso desempenho continua bom,” disse Frank Appel, CEO do Deutsche Post DHL. “As excelentes posições de nossas marcas e divisões nos mercados mundiais que estão em crescimento estão surtindo efeito. Temos uma forte base para gerar melhorias de longo prazo no faturamento e nos lucros.”

Mesmo com as demais melhorias na lucratividade, o EBIT do Grupo caiu 3%, para 543 milhões de euros durante o mesmo período (2011: 562 milhões de euros). Essa queda foi consequência, principalmente, do impacto negativo do pagamento subsequente do VAT sobre os ganhos do segundo trimestre, totalizando 181 milhões de euros.

Em contraste, a DHL Express registrou efeitos positivos resultantes da reversão das provisões que o Grupo havia estabelecido em 2008 como parte da reestruturação de seus negócios nos Estados Unidos, assim como do descarte de unidades da empresa que não faziam parte dos negócios principais. Esses efeitos totalizaram 143 milhões de euros durante o segundo trimestre. Se ajustado para esses itens, e com a venda de uma subsidiária da divisão de Supply Chain efetuada durante o segundo trimestre de 2011, o EBIT do Grupo teria aumentado 8% entre abril e junho.

Com um aumento de 11% em termos anuais, as divisões da DHL destacaram novamente seu papel como impulsionadoras do crescimento da empresa. Ao mesmo tempo, a divisão Mail também ajudou a incrementar a lucratividade operacional do Grupo, graças aos seus negócios dinâmicos de encomendas e à rígida gestão dos custos. O pagamento subsequente do VAT teve um impacto negativo de 115 milhões de euros sobre o resultado financeiro do Grupo que, como consequência, diminuiu para menos 242 milhões de euros no segundo trimestre deste ano (2011: menos 158 milhões de euros). De modo geral, esse efeito teve um impacto negativo de 260 milhões de euros sobre o lucro líquido consolidado do Grupo no trimestre. Durante esse período, o lucro líquido consolidado caiu 77 milhões de euros, para 201 milhões de euros (2011: 278 milhões de e uros). Como resultado, o ganho por ação diminuiu para 0,17 euros (2011: 0,23 euros). Se ajustados para os efeitos não operacionais nos dois anos, o lucro líquido consolidado e o ganho por ação teriam aumentado no segundo trimestre.

Gastos de capital e fluxo de caixa: a base do crescimento foi fortalecida -No segundo trimestre de 2012, os gastos de capital do Grupo totalizaram 374 milhões de euros, representando um leve aumento com relação aos 371 milhões de euros investidos no segundo trimestre de 2011. Durante o primeiro semestre do ano, foi investido um total de 679 milhões de euros, representando um aumento de mais de 50 milhões de euros com relação aos 623 milhões de euros investidos no mesmo período do ano anterior.

As divisões da DHL foram o ponto focal desses investimentos. A base para o crescimento futuro e para o sucesso dos negócios da empresa no longo prazo foi fortalecida ainda mais pelos investimentos em uma frota de aviões mais eficiente. Na expansão constante da rede, em armazéns avançados, assim como em uma nova infraestrutura de TI nos negócios de Global Forwarding.

Como ocorre normalmente no primeiro semestre do ano, o fluxo de caixa operacional do Grupo e a posição líquida em 2012 foram afetados novamente pela contribuição de pensões que a empresa faz em todos os meses de janeiro para o fundo de pensão dos funcionários públicos da empresa, o Bundes-Pensions-Service für Post und Telekommunikation, (530 milhões de euros), e pelo pagamento de dividendos feito em maio (846 milhões de euros). Além disso, a liquidez do Grupo também foi impactada negativamente pelo reembolso do subsídio estatal (298 milhões de euros). Como resultado, a empresa teve uma dívida líquida de 978 milhões de euros no final do trimestre. O fluxo de caixa livre da empresa diminuiu de menos 339 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2011 para menos 767 milhões de euros em 2012.

Primeiros seis meses: o crescimento do faturamento e dos lucros continua -No primeiro semestre do ano fiscal atual, a empresa aumentou o faturamento em 1,5 bilhões de euros ou 5,8%, com relação aos 25,6 bilhões de euros no ano anterior, para 27,1 bilhões de euros em 2012. Comparado com o primeiro semestre de 2011, o resultado operacional do Grupo aumentou 3,6%, para 1,2 bilhões de euros (2011: 1,2 bilhões de euros). Os efeitos (one-time effects) oriundos do pagamento subsequente do VAT, da reversão das provisões e do rendimento dos descartes refletidos nos resultados trimestrais tiveram um impacto similar sobre os resultados semestrais. No primeiro semestre do ano, o lucro líquido consolidado aumentou de 603 milhões de euros em 2011 para 734 milhões de euros no ano fiscal corrente. O ganho por ação aumentou de 0,50 de euros no ano passado para 0,61 de euros em 2012.

Panorama: as diretrizes de ganhos foram ajustadas -Para o segundo semestre do ano, o Grupo continua a prever que a economia mundial crescerá moderadamente e que a empresa – impulsionada pelas divisões da DHL – continuará a incrementar o faturamento e os ganhos com relação ao ano anterior. Com base nessas hipóteses, e no avanço positivo da empresa no segundo trimestre, o Grupo fez um ajuste para cima nas diretrizes de ganhos para o ano fiscal corrente. Agora, a empresa prevê a geração de um EBIT de 2,6 bilhões de euros a 2,7 bilhões de euros.

Anteriormente, a empresa havia previsto que o resultado operacional do Grupo ficaria entre 2,5 bilhões de euros e 2,6 bilhões de euros. Apesar do pagamento subsequente do VAT, ainda estima-se que os ganhos da divisão Mail ficarão entre 1,0 bilhão de euros e 1,1 bilhão de euros. Ao mesmo tempo, em função dos efeitos positivos registrados pela divisão Express no segundo trimestre, agora o Grupo prevê que o resultado operacional da DHL aumentará para cerca de 2 bilhões de euros; 100 milhões de euros a mais do que o previsto anteriormente. A estimativa de gastos com Corporate Center/Outros ainda é de cerca de 400 milhões de euros.

O Grupo também continua a assumir que o lucro líquido ajustado para os efeitos não operacionais aumentarão de acordo com os negócios operacionais em 2012. Olhando para além deste ano, a empresa continua otimista e prevê que a tendência positiva dos ganhos vai continuar: o Grupo estima que os ganhos da DHL crescerão a uma média anual de 13% a 15% entre 2010 e 2015. Na divisão Mail, as medidas de cortes de custos e os programas de crescimento são projetadas para estabilizar a lucratividade em um nível de pelo menos 1 bilhão de euros. Combinado com a redução de custos planejada para Corporate Center/Outros, o resultado operacional do Grupo deverá aumentar para a faixa de 3,35 bilhões de euros a 3,55 bilhões de euros até 2015.

Divisão Mail: os negócios de encomendas continuam muito dinâmicos -Embora o trimestre anterior tenha tido menos dias úteis do que no ano passado, o faturamento da divisão Mail no segundo trimestre de 2012 aumentou 0,9%, para 3,3 bilhões de euros (2011: 3,3 bilhões de euros). Os dias úteis a menos refletiram primariamente no volume e no faturamento dos negócios tradicionais de “letter mail”, que caíram cerca de 3% entre abril e junho de 2012. Mas o desempenho forte e constante dos negócios de encomendas mais do que compensou esse declínio. Como resultado do rápido crescimento do varejo online, uma tendência que a divisão tem se esforçado muito para estabelecer com ofertas de produtos e serviços de entregas inovadores, o faturamento com encomendas deu um salto de mais de 12%, para 797 milhões de euros, entre abril e junho de 2012. Agora, os negócios com encomendas geram um quarto do faturament o total da divisão Mail.

O avanço bem sucedido da unidade de encomendas da empresa, combinado com uma gestão rígida dos custos, contribuiu para a estabilização desejada da lucratividade na divisão. A única razão pela qual o EBIT da divisão diminuiu para 38 milhões de euros durante o trimestre anterior (2011: 186 milhões de euros) foi o pagamento subsequente do VAT. Excluindo-se esse efeito negativo de 151 milhões de euros, o resultado operacional da divisão Mail teria aumentado 2%.

Divisão Express: os negócios expressos internacionais ainda continuam fortes -No segundo trimestre de 2012, a divisão Express – alinhada com as expectativas da empresa – continuou a aumentar o faturamento e o lucro, e expandiu ainda mais sua participação no mercado mundial. O faturamento aumentou 10,7% entre abril e junho de 2012, para 3,2 bilhões de euros, acima do nível de 2,9 bilhões de euros no ano anterior. Nesse processo, foram produzidas melhorias de dois dígitos no faturamento em todas as regiões – exceto na Europa.

Esse avanço positivo reflete a excepcional posição de mercado conquistada pela DHL nos mercados dinâmicos mundiais. O faturamento e o volume aumentaram de forma particularmente rápida nas regiões da Ásia e das Américas, onde os negócios fortes e constantes nos Estados Unidos tiveram um importante papel no bom desempenho. Além das melhorias operacionais, os efeitos relativos à reversão das provisões de reestruturação e da venda dos negócios expressos domésticos na Austrália e na Nova Zelândia, num total de 143 milhões de euros, representaram um impulso significativo no aumento da lucratividade.

Em contraste, o pagamento subsequente do VAT teve um impacto negativo de 30 milhões de euros na lucratividade da divisão Express no segundo trimestre. De forma geral, o EBIT da divisão no segundo trimestre aumentou mais de 50%, para 367 milhões de euros (2011: 242 milhões de euros). Ajustado para todos os efeitos, o EBIT da divisão teria aumentado 5% no trimestre passado.

Divisão de Global Freight Forwarding: a margem bruta melhorou ainda mais -Na divisão de Global Freight Forwarding, o faturamento aumentou 5,7%, para 4 bilhões de euros nas condições desafiadoras dos negócios. No mesmo trimestre do ano passado, a divisão gerou um faturamento de 3,8 bilhões de euros. Esse desempenho foi impulsionado primariamente pelos efeitos cambiais/monetários. Ao mesmo tempo, a divisão se beneficiou das melhores condições de compras no setor de frete aéreo. Combinada com seus próprios ganhos de eficiência e com sua estratégia de crescimento seletivo, a margem bruta da divisão continuou a crescer. Com isso, seu resultado operacional aumentou 19,1%, de 115 milhões de euros no segundo trimestre de 2011 para 137 milhões de euros entre abril e junho do ano fiscal corrente.

Divisão de Supply Chain: negócios com novos clientes foram bem sucedidos -O faturamento da divisão de Supply Chain aumentou fortemente no segundo trimestre. Na faixa de 3,1 bilhões de euros, o faturamento foi 12,5% superior ao total de 3,1 bilhões de euros no ano anterior. Esse crescimento foi alimentado pelos fortes ganhos na região Ásia/Pacífico, assim como pelos setores Automotivo e de Life Sciences. O forte desempenho da divisão também foi destacado pelos contratos recém-concluídos com clientes novos e já existentes, totalizando 330 milhões de euros, e pelas margens de lucro melhores desses acordos.

Apesar dos ganhos em lucratividade, que resultaram primariamente da gestão otimizada dos contratos e dos constantes controles rígidos dos custos e do aumento da eficiência operacional, o EBIT do segundo trimestre diminuiu 19 milhões de euros, para 101 milhões de euros (2011: 111 milhões de euros). Porém, a comparação trimestre a trimestre foi distorcida por um ganho líquido de 23 milhões de euros no descarte de uma subsidiária nos EUA, que não fazia parte dos negócios principais e que foi incluído no resultado operacional do ano passado. Ajustado para esse ganho, o EBIT da divisão no segundo trimestre teria aumentado 15% na realidade.

A DHL é a companhia líder global no setor de logística. A empresa é especializada em serviços expressos internacionais, frete aéreo e marítimo, transporte rodoviário e ferroviário, armazenagem e distribuição, além de atuar também na área de correio internacional. Está presente em mais de 220 países, com mais de 275 mil colaboradores em todo o mundo, oferecendo excelência operacional e conhecimento do mercado local para satisfazer às necessidades da cadeia de suprimentos de seus clientes. A DHL assume sua responsabilidade social ao apoiar a proteção ao clima, o auxílio a desastres e a educação.

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