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17/08/2012 - 08:51

Cemig alcança receita líqida em R$4,4 bilhões no 2T12, crescimento de 16,%


Ante o mesmo período em 2011.

Destaques do 2º trimestre de 2012:geração de caixa, medida pelo Lajida, de R$ 1,4 bilhão no 2T12, com um crescimento de 14,0% em relação ao mesmo período de 2011. Aumento de 16,0% no lucro líquido no 2º trimestre de 2012 atingindo um valor expressivo de R$604 milhões.

A receita líquida da companhia alcançou mais de R$4,4 bilhões no segundo trimestre de 2012 com um robusto crescimento de 16,0%.

O diretor-presidente, Dr. Djalma Bastos de Morais, afirmou que: “através de portfólio de negócios diversificado, a Cemig comprova sua grande capacidade de geração de caixa e agregação de valor aos acionistas, comprovando o acerto do Plano Diretor da empresa. A eficiência operacional e a grande disciplina financeira garantem o sucesso na execução de nossos projetos, elevando a Cemig à condição de consolidadora do setor elétrico brasileiro”.

O diretor de finanças e relações com investidores, Dr. Luiz Fernando Rolla, ressaltou que “no segundo trimestre nossa empresa continuou a apresentar uma geração de caixa consistente, robusta, como resultado de nossas operações, que buscam agregar valor aos nossos acionistas. Nosso Lajida alcançou a cifra recorde de R$1,4 bilhão, com um crescimento de 14% sobre o mesmo período do ano passado, positivamente impactado pela nossa política de manutenção de elevados níveis de eficiência operacional, excelência esta evidenciada pelo nosso lucro líquido, que atingiu R$ 604 milhões no período, 15% maior sobre o valor registrado em 2011. Esse novo patamar de resultados reflete o acerto de nossa estratégia de crescimento via aquisições e novos projetos, dentro do processo de consolidação do setor. Nossa sólida posição de caixa de R$ 2,3 bilhões possibilita a execução do Plano Diretor, assegurando nossa política de dividendos e gestão da dívida, com a execução dos investimentos previstos, inclusive os associados às oportunidades de aquisições. Os excelentes resultados que agora apresentamos demonstram que continuamos agregando valor, de forma contínua e sustentável, a todos nossos Cemig acionistas e demais partes interessadas. Adiante nossos destaques”, concluiu a mensagem do do CEO e CFO da companhia.

Síntese da Conjuntura Econômica -As projeções para o crescimento global em 2012 e 2013 são de 3,5% e 3,9%, respectivamente1. A recuperação mais lenta nos Estados Unidos e a crise das dívidas na Europa têm pesado negativamente. Nos EUA é esperada uma expansão de 2,0% em 2012 e 2,3% em 2013. Para a Zona do Euro, a contração projetada é de 0,5% para 2012, e de 0,7% em 2013. No caso das economias emergentes, lidar com uma corrente comercial mais fraca e com o aumento da volatilidade nos mercados de capitais é o principal desafio. Ainda sob um cenário de arrefecimento global, o crescimento esperado da China, maior motor da economia mundial, deve atingir 8,0% em 2012.

O Brasil mantém-se em posição de destaque diante do cenário internacional de incerteza e cautela. O total de sua dívida pública vem retraindo desde 2003 em relação ao total do Produto Interno Bruto (PIB), estando hoje na razão de 37%. Continua a apresentar tendência de queda, enquanto, no contexto mundial, o indicador de endividamento de economias maduras é alto e crescente.

No que toca à inflação, para 2012 espera-se que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), seja de 4,98%2. Com os preços sob controle, tornou-se possível a redução da taxa básica de juros – Selic – a níveis mínimos históricos – 8,0% ao ano, valor que ainda permite um amplo espaço para a autoridade monetária realizar novas medidas expansionistas.

Adicionalmente, o Brasil conta com reservas internacionais em patamares recordes, próximas a US$ 375 bilhões, o que leva o país à condição de credor externo, apresentando robusta liquidez em dólares. Com a confiança dos investidores estrangeiros, a economia brasileira continua a receber vultosos investimentos diretos (cerca de 2,5% do PIB no primeiro semestre de 2012). Tais investimentos, que apresentam retornos a médio e longo prazos, demonstram as otimistas perspectivas do mercado investidor em relação ao futuro do país.

Com as medidas de estímulo fiscal e monetário o PIB deve acelerar a partir do segundo semestre de 2012, atingindo o seu pico de crescimento a partir do primeiro trimestre de 2013, em torno de 4,5% anualizados. Para 2012 a expectativa de mercado é de uma expansão econômica de 1,9%.

Tais perspectivas para o crescimento são corroboradas pelo rendimento médio real mensal do trabalho de R$ 1.725,60, que cresceu cerca de 5% entre maio de 2011 e maio de 2012. Contribui, também, a baixa taxa de desemprego, que está no patamar mínimo histórico para período, registrando 5,8% da população economicamente ativa. Este indicador tem sido persistentemente mais baixo quando comparado com a mesma taxa da maior parte das economias maduras.

Merece destaque o robusto sistema financeiro brasileiro, com rígidas normas de capitalizações bancárias e baixo risco de exposição, possibilitando crescimento econômico sustentável do país no longo prazo. A reserva de capital bancário brasileiro se encontra, em média, na faixa de 16%, acima dos 11% determinados pela legislação brasileira e dos 8% estabelecidos no Índice da Basileia III. Neste contexto, o setor de crédito brasileiro continua a se expandir, possibilitando o crescimento do grande mercado consumidor e mantendo o nível de inadimplência em patamares aceitáveis.

Minas Gerais é o estado brasileiro com maior presença da Cemig, e tem registrado crescimento econômico superior ao do país. No primeiro trimestre de 2012, o estado expandiu 2,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto o Brasil registrou crescimento de 0,8% no período. Em mesma linha a taxa de desemprego é das menores do país e o indicador continua a decrescer, sendo observados 4,8% da população ativa em maio de 2012. Recentemente, Minas Gerais recebeu nota máxima (AAA) em escala nacional da agência de classificação de risco, Standad & Poor’s, mantendo o estado em posição de destaque no país e mundo em termos de solida situação fiscal e de solvência.

No mercado de energia elétrica, o consumo total observado no Brasil no segundo trimestre de 2012 foi de 111.531,759 Gwh, representando crescimento de 4,45% em relação ao mesmo período de 2011. Todas as classes de consumo tiveram aceleração, com destaque para o comércio, que subiu 8,54%. A classe residencial cresceu 6,52%, enquanto indústria registrou alta de 0,38%. As demais classes de consumidores reportaram expansão de 8,13%.

Para a continuidade do crescimento econômico brasileiro, o governo federal vem investindo em infraestrutura através do segundo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o qual deverá destinar ao setor de energia um montante de R$1,1 trilhão, sendo R$ 461,6 bilhões até 2014 e R$ 626,9 bilhões após esta data. Já estão em andamento os projetos de 76 novas usinas que entregarão mais 26.252 MW ao parque gerador nacional. Concomitantemente, 21 linhas de transmissão e 19 subestações estão em construção através do Programa.

O PAC 2 já aplicou R$ 55,1 bilhões em Energia. Esse montante foi direcionado para investimentos nas áreas de geração e transmissão de energia elétrica, exploração de petróleo e gás natural, refino e petroquímica, além da revitalização da indústria naval e obras de coleta, armazenamento e transporte de combustíveis renováveis.

Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), o consumo de energia no Brasil se manteve constantemente acima da taxa de crescimento do país desde a década de 70, como pode ser notado pelas elasticidades indicadas no gráfico. As perspectivas apontam para um crescimento mais sustentável do consumo de energia elétrica em relação ao PIB no período de 2011 a 2021. Nesse espaço de tempo, o total de energia elétrica consumida no Brasil deverá crescer a uma taxa de 4,5% ao ano, atingindo em 2021 a marca de 736.000 GWh4.

.[Link dos resultados com ilustração gráfica: http://cemig.infoinvest.com.br/ptb/9876/Earnings2T2012FINAL.pdf].

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