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18/08/2012 - 06:45

Sedentarismo mata mais que obesidade, diz especialista

O sedentarismo e suas consequências se tornaram a segunda principal causa de morte Uma pessoa com excesso de peso que faz atividade física tem maior expectativa de vida que uma pessoa magra que não realiza nenhuma atividade.

Guarujá, Brasil – “A obesidade mata, mas o sedentarismo mata ainda mais”, afirmou Doutor Victor Matsudo, professor da Universidade Gama Filho de São Paulo, Brasil. Para ele, promover programas de atividades físicas inclusivas para todos os grupos da sociedade é mais barato e efetivo para combater doenças crônicas como hipertensão, diabetes e câncer nos países da América Latina.

Durante a apresentação de sua palestra “Programas bem sucedidos em atividades física”, no primeiro simpósio da Série Científica Latinoamericana realizado no Brasil, o especialista ressaltou o papel principal do sedentarismo como causa de doenças fatais em todo o mundo.

Ao expor os resultados de vários estudos realizados por diferentes universidades, Dr. Matsuda demonstrou que o sedentarismo é a segunda causa de mortalidade em nível mundial – no mesmo nível das doenças relacionadas ao tabagismo –, atrás apenas da hipertensão arterial. “As pessoas que não fazem uma caminhada de 15 a 30 minutos diários encurtam suas vidas em três e cinco anos, além de aumentarem o risco de desenvolver câncer”, alertou Matsuda.

De acordo com sua experiência, realizar alguma atividade física é tão ou mais importante do que cuidar da ingestão de calorias na dieta diária. Mencionou que uma pessoa com excesso de peso que faz atividade física tem maior expectativa de vida que uma pessoa magra que não realiza nenhuma atividade.

Dr. Matsudo expôs que no Brasil o gasto governamental com medicamentos triplicou em cinco anos, mas a saúde dos brasileiros não melhorou neste período na mesma proporção, pelo contrário, houve um aumento de casos clínicos. “A inflação dos serviços médicos pode fazer com que o gasto em cirurgias seja impagável para o Estado em um curto prazo”, advertiu.

Ele fez um chamado a “construir saúde” a partir da atividade física, comportamentos saudáveis, uma dieta baixa em calorias, zero tabaco e zero álcool. “A atividade física, a dieta e a saúde mental podem resolver ao menos 60% de todas as doenças atendidas na saúde pública. A atividade física é parte do tratamento de qualquer doença crônica”, afirmou.

Dr. Matsuda também comentou sobre as ações do programa “Agita São Paulo”, um programa de ativação física que tem promovido efeitos positivos na população e é considerado um sucesso em política pública, apontado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como exemplo a ser adotado por outras cidades.[www.seriecientifica.org].

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