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22/08/2012 - 10:25

Cuide de sua saúde mesmo sem ela dar sinais de alerta

A ausência de sintomas não significa inexistência de doença ou potencial para ficar doente.

Até mesmo as pessoas com níveis baixos de estresse e ansiedade podem apresentar problemas de saúde. É o que revela uma pesquisa da Universidade de Edimburgo, na Escócia. De acordo com o estudo eles aumentam em 20% o risco de morte por doenças cardiovasculares e fatores externos, como acidentes e suicídio. Os dados são do jornal inglês Daily Mail.

Segundo o cardiologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Alexandre Alessi a ausência de sintomas não significa inexistência de doença ou potencial para ficar doente. Um indivíduo mesmo sem sintomas deve fazer, no mínimo, exames como avaliação dos possíveis fatores de risco, incluindo o eletro, o ecocardiograma e o teste de esforço. “A cultura do check-up é muito interessante, porém devemos salientar que nenhum exame, por mais sofisticado que seja, substitui um bom médico. Pois, é ele quem vai interpretar e orientar o paciente”.

As pessoas que já possuem doenças pré-existentes ou já tiveram algum problema cardíaco, assim como indivíduos que fazem parte de grupos de risco, precisam de cuidados redobrados. “Alguns pacientes devem ser monitorados com maior frequência para controlar os níveis de pressão arterial, colesterol e taxa de açúcar no sangue. Dependendo do caso, pode ser necessário consultar o cardiologista a cada três meses”, ressalta o cardiologista.

Esse cuidado é ainda mais importante entre os homens, geralmente a partir de 40 anos, e mulheres após a menopausa. “Além disso, todos devem controlar os fatores de risco como obesidade, tabagismo, diabetes, hipertensão e colesterol, que é a melhor forma de prevenção”, salienta o médico.

Embora todos saibam da importância de bons hábitos para a saúde, como alimentação adequada e exercícios físicos regulares. Entretanto, mesmo uma pessoa saudável pode possuir uma doença sem sintomas. “Algumas doenças podem ser problemas adquiridos, que não dependem dos fatores de risco tradicionais. Qualquer um pode ter defeitos ou doenças que não apresentam sintomas e estar sob risco sem saber”, explica Dr. Alessi.

Checkup para os homens -Além dos cuidados com o coração, a realização de exames preventivos é fundamental para os homens, pois permite o diagnóstico precoce do câncer de próstata, a principal causa de câncer entre os homens no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer. O urologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Luiz Augusto Bendhack recomenda que a o check-up prostático seja feito a partir dos 45 anos. “Entretanto se houver indivíduos com histórico familiar de câncer de próstata, os primeiros exames devem ser realizados aos 40 anos”.

Para detectar a existência do câncer de próstata é necessário fazer os seguintes exames: digital da próstata, o de toque retal, a avaliação laboratorial por exame de sangue e a ecografia. “Quando detectado o câncer de próstata, é possível tratar e até mesmo curar o paciente, sem limite de idade, mas é fundamental o diagnóstico precoce para o tratamento adequado”, enfatiza o urologista.

Checkup para as mulheres -Cada faixa etária possui alguns exames específicos, porém, a partir dos 15 anos, a mulher deve realizar anualmente a coleta de secreções do colo uterino, o conhecido exame Papanicolau, para investigar se há a presença de lesões e do vírus HPV, agente do câncer do colo do útero. “Como o vírus tem um período de incubação de um a 15 anos e pode não apresentar sintomas, mesmo que a mulher permaneça longos períodos sem atividade sexual, deve fazer o exame todo ano”, afirma Dr. Roaldo Erich Meissner, ginecologista do Hospital Nossa Senhora das Graças. Também são recomendados a ecografia pélvica e exames de sangue que avaliarão colesterol, triglicerídeos, glicemia (teor de açúcar no sangue) e dosagens hormonais, em especial os da tireoide.

A partir dos 40 anos, também devem ser realizadas as mamografias, pois é a partir dessa idade que há maior incidência de câncer de mama. “A partir dos 45 anos ainda pode ser necessária a densitometria óssea para avaliar e identificar início de osteoporose”, considera o ginecologista.

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