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11/10/2007 - 09:41

CMA CGM investe na liderança de cargas refrigeradas


A CMA CGM, terceira maior transportadora marítima do mundo, será, até o final de 2007, a armadora de longo curso que mais transporta carga refrigerada do Brasil para o exterior. Hoje, a sua operação brasileira já é a que tem maior participação de cargas refrigeradas (reefers) em relação ao total transportado pela empresa no mundo.

Nos primeiros seis meses de 2007, a CMA CGM do Brasil exportou mais cargas refrigeradas do que todo o ano passado. Foram 21.300 TEUs (contêiner de 20 pés), contra 20.500 TEUs em 2006. A expectativa é que até o fim do ano o volume deste tipo de carga na operação brasileira ultrapasse 20% do transporte global de reefers realizado pela empresa, que é de 163.000 TEUs/ano.

“A estratégia de desenvolver uma rede com 20 escritórios regionais, incluindo cidades do interior, como Uberlândia e Petrolina, contribuiu para este desempenho, porque aproximou a empresa dos produtores, facilitando-lhes a logística de transporte”, afirma Nelson Carlini, diretor geral da CMA CGM no Brasil.

Para acompanhar o aumento desta demanda, a empresa está desenvolvendo novas rotas para países onde haja maior importação de cargas refrigeradas, como o Serviço Vasco, com saídas semanais para o Oriente Médio. Metade das importações daquela Região é de mercadorias refrigeradas.

A empresa, que tem presença em 150 países, também está ampliando a capacidade de seus navios e renovando sua frota de contêineres refrigerados. Até julho deste ano entraram em circulação 10.000 novos contêineres. A frota da empresa é de 302 porta-contêineres, com mais 75 já encomendados aos estaleiros.

O transporte de reefers agrega valor ao comércio exterior, pois requer logística e tecnologias diferenciadas. Entre os cuidados especiais estão o controle da temperatura ambiente durante todo o ciclo do produto - do abate ao consumidor final, passando pelo transporte e armazenamento. Por serem mercadorias consideradas “vivas”, possuem ciclo de conservação limitado.

As carnes bovinas e de aves são responsáveis por mais de 80% do volume de carga refrigerada transportada do Brasil para o exterior. No mundo, o principal transporte de mercadoria refrigerada está relacionado aos produtos do grupo de proteína animal, além de frutas.

Apesar de ser o maior exportador no grupo de proteína animal (carne bovina, suína e aves), o Brasil só tem acesso a 50% dos mercados consumidores. Esta participação poderia ser maior – gerando mais receitas para o país - se derrubadas barreiras sanitárias e tarifárias impostas por países líderes em consumo, como Estados Unidos, Japão e China.

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