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23/08/2012 - 07:43

Governo Sérgio Cabral desapropria área do estaleiro Caneco


Terreno deverá passar por avaliação e será disponibilizado para venda para outras empresas. Expectativa é de dobrar número de empregos na área.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro tornou de utilidade pública o antigo estaleiro Caneco, no Caju, Zona Portuária do Rio. O decreto com a decisão, assinado pelo governador Sérgio Cabral, foi publicado no dia 22 de agosto (quarta-feira), no Diário Oficial. A partir de agora, a área passará por uma avaliação técnica para ser desapropriada e colocada à venda.

O objetivo da desapropriação é o melhor aproveitamento da área. Fundado em 1886, o estaleiro está arrendado para duas empresas, a Intercam e o grupo RioNave, formado por ex-funcionários do Caneco. Hoje, cerca de 1,5 mil trabalhadores atuam no local em encomendas de manutenção de embarcações feitas ao grupo RioNave. A expectativa é de que com a nova administração o número de empregos possa dobrar.

A desapropriação prevê a instalação de um Distrito Industrial com pelo menos três empresas na área. O valor pago pelas empresas que adquirirem o terreno, de cerca de 140 mil metros quadrados, será usado para quitar a massa falida estaleiro.

Com a desapropriação e a instalação do Distrito Industrial, os trabalhadores terão seus direitos ressarcidos depois de muitos anos.

“A desapropriação é a melhor saída para todos. Para o Estado do Rio, por poder contar com novas áreas para modernizar sua indústria naval, para os credores da massa falida, porque irão receber o pagamento finalmente e para os empresários interessados em áreas bem no coração do polo da indústria naval fluminense”, avaliou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno.

O leilão da empresa, que teve a falência decretada em outubro de 2006, havia sido autorizado pela Justiça em julho. Porém, ainda não havia data marcada para sua realização, já que inúmeras ações judiciais traziam empecilhos. A depreciação do estaleiro, maquinários e equipamentos ao longo dos anos, além da insegurança jurídica de investimento no local, fizeram com que oportunidades de encomendas que poderiam ser colocadas na área deixassem o Estado do Rio de Janeiro.

Essa indefinição foi determinante para que o Governo do Estado tomasse a atitude de desapropriar a área, evitando assim maior depreciação do maquinário, e abrindo oportunidades a novas empresas que desejam se instalar no Estado.

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