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12/10/2007 - 09:48

CVRD investirá US$ 11 bilhões em 2008 e US$59 bi até 2012


Entre os projetos em vista e para dar sustentação à expansão de suas atividades, a CVRD investirá recursos consideráveis na infra-estrutura de logística e geração de energia.

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) informa que o Conselho de Administração aprovou orçamento de investimentos que prevê dispêndios no valor de US$ 11,0 bilhões1 para 2008, o que representa o maior programa anual de investimentos da história da Companhia e também o maior de uma companhia de mineração no mundo.

O orçamento de 2008 é componente da execução do plano estratégico que contempla investimentosde US$ 59 bilhões ao longo dos próximos cinco anos e conseqüentemente envolve significativaelevação do capex em crescimento orgânico em relação ao realizado no período 2003-2007, estimado em US$ 18 bilhões. A decisão de investir volume de recursos de tal magnitude está amparada pela confiança nos fundamentos de longo prazo da economia global e pela percepção de mudança estrutural no comportamento da demanda por minérios e metais.

A Companhia concentrará seus esforços no crescimento orgânico, desenvolvendo amplo portfólio de projetos derivado de seus ativos de classe mundial. Para dar sustentação à expansão de suasatividades a CVRD investirá recursos consideráveis na infra-estrutura de logística e geração de energia.

O processo de investimento é lastreado na disciplina na alocação do capital, na excelência em pesquisa, desenvolvimento de projetos e operações e na responsabilidade social corporativa. A prioridade para a alocação do fluxo de caixa da Companhia é o financiamento de suas iniciativas de crescimento, condicionada à preservação de um balanço sólido com um perfil de endividamento de baixo risco.

A execução dos investimentos previstos deverá conduzir à expressiva expansão da produção dos principais produtos da Companhia. No caso do minério de ferro a produção em 2012 deverá chegar a 422 milhões de toneladas métricas, porém a operação ao final desse ano estará se processando ao ritmo de 450 milhões.

Com a implementação de seu plano estratégico o objetivo da Companhia é continuar a desfrutar desólida e crescente geração de caixa, a produzir substancial valor para os acionistas e a criar milharesde novos empregos, num processo apoiado em seus valores básicos, em que se incluem a ética, atransparência, a ênfase na responsabilidade social corporativa, o respeito pela vida e a diversidade, o espírito empreendedor e a contínua busca da excelência operacional.

A composição do orçamento de investimentos - O programa contempla a execução de mais de 30 projetos, localizados no Brasil, Peru, Chile, Canadá, Austrália, Indonésia, Nova Caledônia, Moçambique e Omã. Os investimentos no Brasil receberão 73% dos recursos orçados para 2008, US$ 8 bilhões.

No orçamento para 2008 estão previstos investimentos de US$ 8,436 bilhões em crescimento orgânico, o que corresponde a 76,7% dos dispêndios totais, sendo US$ 7,552 bilhões para a execução de projetos e US$ 884 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Os gastos em P&D contém US$ 349 milhões dedicados ao programa de exploração mineral.

Os investimentos destinados à sustentação das operações existentes foram estimados em US$ 2,563 bilhões. Isso representa aumento de US$ 568 milhões em relação ao valor orçado para 2007, de US$1,995 bilhão, o que é explicado pelo crescimento da base de ativos e pela necessidade de elevar significativamente o investimento na manutenção das operações canadenses de níquel, tendo em vista o baixo nível de investimento do passado. Assim, em 2008 serão destinados US$ 1,019 bilhão para as operações de níquel.

Serão investidos US$ 3,618 bilhões em minerais não ferrosos, representando 32,9% do capex totalpara 2008, dada a fase final de execução do Goro e Onça Puma, projetos de níquel de porte significativo, e do início do desenvolvimento do Vermelho (níquel), Totten (níquel), Salobo I (cobre), Papomono (cobre) e Bayovar (fosfato).

A expansão da capacidade de produção de minério de ferro para 450 milhões de toneladas métricasanuais (450 Mtpa) exigirá significativos investimentos no desenvolvimento de novas minas, construção de plantas e ampliação da infra-estrutura de logística. Para os negócios de minerais ferrosos estão previstos investimentos de US$ 3,251 bilhões em 2008, enquanto que serão alocados US$ 1,870 bilhão para as operações de logística, dos quais US$ 1,152 bilhão destinam-se à sustentação da expansão de capacidade de produção do minério de ferro, US$ 755 milhões para o alumínio, US$ 470 milhões para a geração de energia e US$ 390 milhões para o carvão.

Os principais projetos em termos de desembolso financeiro em 2008 são: Carajás 130 Mtpa (US$1,165 bilhão), Goro (US$ 723 milhões), Onça Puma (US$ 581 milhões), Salobo I (US$ 387 milhões). Alunorte 6&7 (US$ 382 milhões), Itabiritos (US$ 341 milhões), Serra Sul (US$ 145 milhões), juntamente com investimentos em logística - Corredor Sul ( US$ 379 milhões) e Corredor Norte (US$ 334 milhões) - e geração de energia, Barcarena (US$ 188 milhões) e Estreito (US$ 165 milhões).

Responsabilidade social corporativa – reafirmando o compromisso: Estão orçados investimentos de US$ 755 milhões para 2008, superando em 33% o valor programado para este ano, o que evidencia o forte compromisso da Companhia com a responsabilidade social corporativa.

Para proteção e conservação do meio ambiente teremos investimentos de US$ 475 milhões contra US$ 375 milhões orçados para 2007. Os investimentos em ações sociais deverão chegar a US$ 280 milhões, o que configura elevação de 45,1% em relação ao valor planejado para este ano, de US$ 193 milhões.

Acelerando o crescimento.: os projetos em desenvolvimento: Minerais ferrosos – a caminho das 450 milhões de toneladas anuais - O aumento da capacidade de produção de minério de ferro para 450 milhões de toneladas será efetuado fundamentalmente através da implementação de três grandes projetos: Carajás 130 Mtpa, Carajás Serra Sul e Maquiné-Baú. Carajás 130 Mtpa - na serra Norte de Carajás, no estado do Pará, onde já temos capacidade de produzir 100 Mtpa - é um projeto que adicionará 30 Mtpa à atual capacidade, compreendendo investimentos na instalação de uma nova usina, composta de britagem primária e unidades de beneficiamento e classificação, e em ativos de logística (viradores de vagões, pátios e terminais). Sua conclusão está prevista para o segundo semestre de 2009, com custo estimado de US$ 2,478 bilhões e dispêndios de US$ 1,165 bilhão em 2008.

No próximo ano estarão começando a implementar o maior projeto greenfield da história da Companhia e o maior projeto de minério de ferro do mundo: Carajás Serra Sul - na serra Sul de Carajás, no estado do Pará - que criará capacidade de produção de 90 Mtpa com investimento total de US$ 10,094 bilhões. Paralelamente ao investimento na mina serão construídos uma usina de beneficiamento com três módulos de 30 Mtpa cada, um ramal ferroviário com extensão de 104 km ligando a Estrada de Ferro Carajás (EFC) a Serra Sul, o quarto píer do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, com novos viradores de vagões, carregadores de navios e linha de embarque, e duplicação de 546 km da EFC.

A previsão de conclusão é para o primeiro semestre de 2012 e os dispêndios programados para 2008 alcançam US$ 145 milhões.

Maquiné-Baú é um projeto no Sistema Sudeste, no estado de Minas Gerais, que terá capacidade deprodução de 24 Mtpa e requererá capex total de US$ 2,207 bilhões na mina, planta e ferrovia, comprevisão de conclusão para o segundo semestre de 2011. Em 2008 estão previstos investimentos de US$ 11 milhões.

Itabiritos é um projeto de planta de pelotização no estado de Minas Gerais, junto das operações doSistema Sudeste, com capacidade nominal de produção de 7 Mtpa, e que inclui também uma usina de concentração de minério de ferro e um mineroduto de 5 quilômetros de extensão. Sua entrada em operação está programada para o segundo semestre do próximo ano quando deverão ser investidos US$ 341 milhões.

A Usina VIII é uma nova planta de pelotização que será construída no porto de Tubarão, no estado do Espírito Santo, com capacidade anual de produção de 7,5 Mtpa, somando-se ao complexo de sete plantas já existentes. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2010 e o custo total esperado é de US$ 636 milhões, sendo que US$ 95 milhões deverão ser investidos em 2008. Tendo em vista a expansão da indústria de aço no Oriente Médio, com usinas a forno elétrico, a CVRD planeja desenvolver o projeto de construção de uma usina de pelotização em Omã, com capacidade para a produção de 9 Mtpa de pelotas de redução direta. O capex previsto é de US$ 546 milhões e o início de operação no primeiro semestre de 2010.

Minerais não ferrosos – dobrando a produção de níquel: De forma semelhante ao minério de ferro, a CVRD dispõe de alto potencial de crescimento determinado pelo tamanho e qualidade de suas reservas provadas e prováveis, as maiores do mundo.

Desse modo, teremos quatro projetos em desenvolvimento - Goro, Onça Puma, a ser finalizados em 2008, Vermelho e Totten.

O Goro, que se constitui num dos maiores e melhores depósitos de níquel laterítico do mundo, localizando-se na Nova Caledônia, no Pacifico Sul, terá capacidade nominal de produção de 60.000 toneladas métricas por ano (tpa) de níquel refinado e de 4.600 tpa de cobalto. O projeto, cujo capex total é estimado em US$ 3,212 bilhões, foi objeto de ampla revisão, com o propósito de minimizar riscos de diferentes naturezas, e sua construção em 2007 tem se processado normalmente sem a ocorrência de problemas. Em 2008 serão investidos US$ 723 milhões e a conclusão e início de produção estão previstos para o final do ano. Para a mitigação de riscos operacionais o ramp up do Goro está planejado para ocorrer num período de três anos.

O Onça Puma baseia-se em depósitos de níquel laterítico saprolítico no estado do Pará e deverá tercapacidade nominal de 58.000 tpa de níquel contido em ferro-níquel, seu produto final. O investimento no projeto é estimado em US$ 1,395 bilhão, sendo que US$ 581 milhões deverão ser gastos em 2008.

As obras civis encontram-se em ritmo elevado de execução, a montagem das estruturas metálicas foi iniciada em abril de 2007 e os principais equipamentos já estão em fabricação e sendo entregues na obra. O comissionamento está previsto para o final de 2008 e a entrada em operação para janeiro de 2009.

O Vermelho, baseado em depósito de níquel laterítico limonítico na província mineral de Carajás, no estado do Pará, possui capacidade nominal de produção estimada de 46.000 tpa de níquel metálico e 2.800 tpa de cobalto. O custo esperado do investimento é de US$ 1,908 bilhão, estando orçados dispêndios de US$ 91 milhões para 2008. O projeto tem conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2012.

A Companhia estará alocando US$ 66 milhões para o desenvolvimento de Totten, uma nova mina de níquel em Sudbury, Ontário, Canadá, província mineral centenária e rica em níquel sulfetado, com vários subprodutos. O custo total do Totten é estimado em US$ 362 milhões, com conclusão prevista para o segundo trimestre de 2011. A nova mina deverá ter capacidade para produzir 8.200 tpa de níquel, 11.200 tpa de cobre, e 82.000 onças troy de metais preciosos (metais do grupo da platina, ouro e prata).

No orçamento de 2008 estão alocados US$ 110 milhões para investimento na construção de uma refinaria de níquel em Voisey’s Bay, na província de Labrador e Newfoundland, no Canadá, para produzir 50.000 tpa de níquel. Atualmente, o concentrado de níquel produzido em Voisey’s Bay é enviado para fundição e refino em nossas operações em Thompson, Manitoba, e Sudbury, Ontário, enquanto que o concentrado de cobre é embarcado diretamente para clientes. O custo total do projeto é estimado em US$ 2,177 bilhões e a previsão de início de operação é para o quarto trimestre de 2011.

Salobo I é a primeira fase do desenvolvimento do depósito de cobre do Salobo, em Carajás, no Pará. A capacidade nominal estimada do Salobo I é de 100.000 tpa de cobre contido em concentrado, tendo como subproduto o ouro, com 130.000 onças anuais. O concentrado será processado com uso da tecnologia convencional de fundição. O capex do projeto é avaliado em US$ 897 milhões, envolvendo investimento de US$ 387 milhões em 2008, e sua conclusão é esperada para o segundo trimestre de 2010.

No 1T08 a usina hidro-metalúrgica (UHC) da CVRD começará a operar, testando-se em escala industrial tecnologia para o processamento de minérios de cobre mais complexos e que possibilita a produção direta de catodos de cobre. O sucesso na operação da UHC implicará na utilização dessa tecnologia para o desenvolvimento do Salobo II.

A Companhia planeja desenvolver o projeto Papomono, na região de Coquimbo, no Chile, cuja capacidade nominal de produção é estimada em 18.000 tpa de cobre catodo. O custo total do projeto é US$ 90 milhões, com gastos de US$ 48 milhões em 2008 e previsão de conclusão no terceiro trimestre de 2009.

Segundo a Vale, os investimentos para o desenvolvimento do depósito de fosfatos de Bayovar, no Peru. O capex orçado é de US$ 512 milhões, com dispêndio de US$ 48 milhões em 2008, e compreende mina a céu aberto, com capacidade nominal de produção de 3,9 Mtpa, e um terminal marítimo.

Bauxita e alumina – o foco estratégico: Os investimentos em projetos de bauxita e alumina estão orçados em US$ 755 milhões, representando 10,0% do valor do desembolso programado para os projetos em 2008.

A construção dos módulos 6 e 7 da refinaria de alumina, que adicionarão mais 1,9 milhão de toneladas à capacidade de produção da Alunorte, será terminada no próximo ano, com o ramp up tendo início no terceiro trimestre. O custo total esta orçado em US$ 846 milhões, com investimento de US$ 382 milhões em 2008.

Para atender ao crescimento da capacidade produtiva de alumina, a CVRD investiu no desenvolvimento da mina de Paragominas, no estado do Pará, juntamente com o primeiro mineroduto para transporte de bauxita no mundo, com extensão de 244 km para o transporte de polpa de bauxita até a refinaria de Barcarena. Paragominas I começou a produzir no 2T07 e a capacidade nominal é de 5,4 Mtpa de bauxita.

Paragominas II, que levará a mina de bauxita a alcançar capacidade de produção de 9,9 Mtpa, já está em construção e tem start-up previsto para 2T08. O custo total do projeto é de US$ 196 milhões. A terceira fase, Paragominas III, que aumentará a capacidade em 4,95 milhões de toneladas tem um custo estimado de US$ 416 milhões e conclusão prevista para março de 2011. Paragominas II suprirá a bauxita necessária para a operação dos módulos 6 e 7 da Alunorte, enquanto que Paragominas III deverá atender as necessidades do primeiro módulo da nova refinaria de alumina (NAR).

Em julho de 2007, a CVRD assinou um memorando de entendimento para a construção de uma refinaria de alumina (NAR) em parceria com a Hydro - produtor norueguês de alumínio, e que deverá ter participação de 20% - em área próxima a Alunorte, em Barcarena, no estado do Pará. A planta deverá ser desenvolvida em quatro módulos, cada um com capacidade de produção de 1,85 Mtpa de alumina, somando 7,4 Mtpa. O investimento total relativo ao primeiro módulo está estimado em US$ 1,795 bilhão, sendo US$ 88 milhões em 2008. A conclusão do projeto está prevista para o segundo trimestre de 2011.

Estas iniciativas são consistentes com a estratégia da CVRD de priorizar a produção de bauxita ealumina. O foco estratégico no “upstream” da cadeia de alumínio é fortemente apoiado nas vantagens competitivas da CVRD derivadas do desenvolvimento de grandes reservas de bauxita de alta qualidade, operações de alumina de classe mundial e estrutura de logística altamente eficiente. Carvão – construindo um novo negócio.

A Companhia continuará em 2008 seus esforços de crescimento orgânico no negócio de carvão, estando previstos investimentos de US$ 390 milhões. Além de já possuir participações minoritárias em empresas chinesas produtoras de carvão, a CVRD adquiriu em 2007 os ativos da AMCI Holdings Australia Pty (AMCI HA), na Austrália, com capacidade nominal de produção de 11 Mtpa.

A CVRD já obteve todas as licenças do governo de Moçambique para a construção da mina de Moatize, que terá capacidade nominal de produção de 11 Mtpa, sendo 8,5 Mtpa de carvão metalúrgico e 2,5 Mtpa de carvão térmico. O início do desenvolvimento desse projeto depende do término de negociações relativas ao transporte ferroviário dos produtos e ao porto de embarque. O projeto tem investimento total de US$ 1,398 bilhão, desembolso orçado de US$ 97 milhões em 2008, e previsão preliminar para início de operação no primeiro trimestre de 2011.

No orçamento de 2008 estão alocados US$ 96 milhões para investimento no desenvolvimento da mina de carvão de Carborough Downs, no estado de Queensland, na Austrália. Carborough Downs está em processo de ramp up, e o investimento é necessário para atingir a capacidade nominal de 4 milhões de toneladas anuais. O custo total estimado do projeto é de US$ 303 milhões, com previsão de início de operação no segundo trimestre de 2009.

Logística – apoiando a expansão do minério de ferro: O aumento da capacidade de produção de minério de ferro passou a depender em escala crescente de projetos greenfield, implicando, portanto, em consideráveis investimentos nas ferrovias e portos.

Nesse sentido, a Companhia está investindo para dotar a EFC de capacidade de transporte de minério de ferro de 225 Mtpa e a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) com 135 Mtpa, simultaneamente a expansão de Ponta da Madeira para embarcar 215 Mtpa e Tubarão 120 Mtpa de minério de ferro. A CVRD também opera e embarca minério de ferro nos terminais marítimos da Ilha de Guaíba e Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro.

Para atingir esses objetivos estão sendo desenvolvidos os projetos dos corredores Norte e Sul e, como mencionamos, Carajás Serra Sul, que engloba investimentos em mineração e logística. A expansão do corredor Norte, que será finalizada no próximo ano, tem dispêndio previsto de US$ 334 milhões em 2008, ampliará a capacidade de transporte de minério de ferro da EFC para 160 Mtpa e a capacidade de embarque de Ponta da Madeira para 107Mtpa.

O corredor Sul é destinado ao aumento de capacidade da EFVM e do porto de Tubarão e demanda investimentos de US$ 553 milhões, com gastos orçados em US$ 379 milhões para 2008. Está sendo previsto investimento de US$ 414 milhões na construção da ferrovia Litorânea Sul. Esta terá 165 km de extensão e dará acesso ao porto de Ubu no estado do Espírito Santo, ao sul de Tubarão. Nesta região está sendo desenvolvido um novo pólo industrial, onde deverá inclusive ser localizada a Baosteel CSV, a usina produtora de placas de aço, projeto promovido pela CVRD. A conclusão desse projeto está prevista para junho de 2011 e os dispêndios programados para 2008 totalizam US$ 43 milhões.

Geração de energia elétrica – investindo na infra-estrutura: Em 2008, estaremos dando início aos investimentos na usina termelétrica, movida a carvão, de Barcarena, no Pará, com capacidade de 600 MW e previsão de conclusão para o quarto trimestre de 2010. A usina hidrelétrica do Estreito, no rio Tocantins, entre os estados do Maranhão e Tocantins, já obteve licença de implantação e encontra-se em construção. A CVRD possui participação de 30% no consórcio que construirá e operará a usina que terá capacidade instalada de 1.087 MW. A conclusão está prevista para setembro de 2010 e os investimentos programados para 2008 são de US$ 165 milhões.

Em 2008 farão dispêndios de US$ 49 milhões para a construção da usina hidrelétrica de Karebbe, na ilha de Sulawesi, Indonésia. Esta será a terceira usina de nossa subsidiaria indonésia, a PT Inco, e o objetivo é o suprimento de energia elétrica, o que contribuirá para a redução de custos e paraviabilizar juntamente com as duas outras usinas produção de 90.000 tpa de níquel em matte. O custo total de Karebbe é de US$ 252 milhões e a previsão de início de operação é o segundo semestre de 2010.

Joint ventures para produção de placas de aço -A CVRD participará de projeto de uma usina integrada de produção de placas de aço, com capacidade inicial de 5 milhões de toneladas anuais, em parceria com a Baosteel, a maior produtora de aço da China. O investimento da Companhia nesse projeto, Companhia Siderúrgica de Vitória (Baosteel CSV) esta orçado em US$ 718 milhões, com desembolso previsto de US$ 8 milhões em 2008.

A Companhia participa da ThyssenKrupp CSA (CSA), que deverá produzir 5 milhões de toneladas de placas de aço na planta que está sendo construída no estado do Rio de Janeiro. A CSA demandará 8,5 Mtpa de minério de ferro e pelotas a serem fornecidos pela CVRD. O início da operação está planejado para o primeiro semestre de 2009.

-Estas iniciativas estão em linha com a estratégia de atrair novos investimentos na indústria siderúrgica no Brasil, aumentando assim o consumo de minério de ferro, além da geração de uma série de benefícios econômicos e sociais para o País – concluem.

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