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30/08/2012 - 09:38

“Juros caem, mas o ano não está salvo”, afirma Paulo Skaf

O Copom reduziu no dia 29 de agosto (quarta-feira), a Selic em 0,5 p.p, atingindo 7,5% aa, o menor valor de toda a sua história. No entanto, na próxima sexta-feira [31/08], quando o IBGE divulgar o PIB do segundo trimestre, a previsão é que o crescimento do ano de 2012 terá sido muito abaixo das expectativas da sociedade brasileira.

Para Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), a redução da taxa de juros é uma medida correta, mas não é suficiente para garantir uma retomada mais forte do crescimento econômico. Se outras medidas urgentes não forem tomadas, como a redução do custo do gás e energia elétrica, diminuição e simplificação da carga tributária e da burocracia, manutenção do câmbio em patamares acima de R$ 2,00, além da melhoria das condições de infraestrutura do país, continuaremos tendo problemas graves de competitividade.

“Reconhecemos a importância da nona queda consecutiva da taxa Selic, em um ano, mas já estamos no segundo semestre e os efeitos na demora em reduzir os juros mais rapidamente estão batendo na nossa porta. A previsão da Fiesp é que o PIB irá crescer apenas 1,4% até o final de 2012, enquanto a indústria de transformação terá crescimento negativo de 1,3%, ou seja, o ano praticamente está perdido”, afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp.

Skaf afirma que nesse momento o Brasil precisa, de fato, adotar um sólido planejamento e visão global de crescimento para o País. Ele lembra que países que trilharam esse caminho – como a Coreia do Sul, que adotou estratégias de planejamento visando à competitividade – tiveram sucesso.

“A Coreia investiu em políticas governamentais voltadas ao setor industrial, para ganho efetivo de competitividade. Simplificaram a questão tributária, investiram em educação e financiaram com baixo custo a atividade produtiva. Em suma, todos os países que cresceram e melhoraram a qualidade de vida de sua população sabiam exatamente aonde queriam chegar e trabalharam nas ações necessárias para se atingir os objetivos definidos. Ou seja, planejamento e ação”, conclui Skaf.

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