Consumerização ou BYOD: O caminho está na Política e Consciência do colaborador

O uso de dispositivos móveis está cada vez mais constante no nosso dia a dia, e dentro das empresas não pode ser diferente. Com a técnica de BYOD (Bring your own device), que já é uma realidade, o funcionário usa seu próprio aparelho móvel como uma ferramenta de trabalho. Por isso, para que o gestor e até mesmo a empresa não sejam prejudicados, é mais do que necessário montar uma estratégia e contar com colaboradores conscientes e educados.

Quem prefere trabalhar com seu próprio equipamento, geralmente é um tipo de usuário diferenciado, e na maioria das vezes, tem um conhecimento em TI acima da média. Para que a empresa esteja organizada em relação à equipamentos e acessos, estabeleça quais os aparelhos são permitidos e suportados na companhia. Junto a isso, crie critérios e limites sobre o que se pode ou não fazer, denominadas políticas para uso de recursos, para que aplicativos de uso pessoal não interfiram no ambiente de trabalho e prejudique a eficiência da empresa.

A segurança da informação ainda é um desafio para as empresas, portanto, é fundamental que se trace um plano padrão para todos os terminais, sejam eles de desktop ou de mobilidade fácil. Não tem porque distinguir dois métodos diferentes, pois os pontos de vulnerabilidade são fundamentalmente os mesmos. No caso de desligamento de funcionários, comunique-os de que a empresa efetuará a remoção de emails, acesso à rede de dados, entre outras informações, um procedimento rápido e simples.

É como já sabemos... não adianta nadar contra a maré. O fenômeno BYOD ganha cada vez mais adeptos e, além de evitar gastos com “aparelhos fantasmas”, você também deixa seu colaborador à vontade, fazendo-o perceber que está tendo um voto de confiança, e, com isso, aumenta não só sua produtividade, como a eficiência da empresa.

.Por: Antonio Mocelim, diretor da M3Corp, empresa especializada em soluções para segurança da informação, parceira oficial Sophos no Brasil. | www.m3corp.com.br.