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31/08/2012 - 08:33

Hormônio do emagrecimento é descoberto por cientistas

A irisina traz esperança para aqueles que possuem dificuldades para emagrecer.

O hormônio irisina pode ser um grande aliado das pessoas que não conseguem emagrecer, pois motiva a queima de calorias durante a pratica da atividade física, é o que revela uma pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. “Essa descoberta pode contribuir para melhora da qualidade de vida dos pacientes, porém uma dieta balanceada e atividade física regular ainda são fundamentais para manutenção da saúde”, destaca a endocrinologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Josiane Melchioretto.

A irisina é responsável por efeitos regulatórios no tecido adiposo, estimulando termogênese, ou seja, a geração de calor por meio da queima de calorias para manutenção da temperatura corporal. “Quando exercitamos os músculos, eles liberam a irisina, um hormônio natural do nosso corpo. Esta substância estimula algumas células adiposas e transformam a gordura em calor, aumentando o metabolismo celular”, explica a médica.

Em nosso organismo existem dois tipos de tecido adiposo: o marrom, que causa a queima de calorias e o tecido adiposo branco, que tem a função de acumular energia. “Em um estudo publicado recentemente, os cientistas injetaram o hormônio batizado como irisina nas células de gordura branca de camundongos adultos obesos e pré-diabéticos. Eles perceberam que as células se tornaram células de 'gordura bege', poderiam ser equiparadas à gordura marrom, capazes de queimar calorias para gerar calor corporal”, conta a Dra. Josiane.

A descoberta desta substância pode ser a chave para diversos problemas de saúde, proporcionado a manutenção do peso, a melhora da sensibilidade à insulina, sendo útil no tratamento de obesidade, diabetes e dislipidemia (aumento de gordura no sangue, principalmente do colesterol e dos triglicerídeos). “Ainda segundo o estudo, a substância contribuiu para a perda de peso e melhora da tolerância a glicose dos camundongos após uma dieta rica em gordura, sugerindo que pode ser útil também no tratamento do diabetes”, enfatiza a Dra. Josiane.

A irisina e os humanos -Embora o estudo traga esperança para muitos, ainda não foram realizados testes com a irisina em humanos, o que deve acontecer a partir do próximo ano. Portanto, esta substância ainda não está disponível para comercialização. “Necessitam-se mais estudos para avaliar a sua eficácia e segurança, além de ser importante descobrir a quantidade e exercício mais adequado para a produção deste hormônio em pessoas saudáveis. Vamos aguardar para que novos estudos tragam boas notícias e que possam contribuir para o tratamento da obesidade”, frisa a médica.

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