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12/10/2007 - 10:13

Aracruz tem lucro de R$ 261 milhões no 3º trimestre de 2007


A Aracruz Celulose teve lucro líquido acumulado nos últimos 12 meses de R$ 1,149 bilhão, 11% maior que no mesmo período de 2006. No trimestre, o lucro da companhia foi de R$ 261 milhões, 6% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior, principalmente em função do menor preço do produto em reais, apesar do aumento em dólar, e devido à maior variação cambial no período. O EBITDA ajustado atingiu R$ 394 milhões no trimestre e R$ 1,709 bilhão nos últimos 12 meses. O indicador inclui 50% do EBITDA da Veracel e exclui os ganhos com operações de proteção do fluxo de caixa. Já a produção de celulose da Aracruz no trimestre, incluindo a participação na Veracel, atingiu 754 mil toneladas, compa rada a 763 mil toneladas no trimestre anterior e a 753 mil toneladas no mesmo período de 2006.

Mercado de celulose - A economia mundial continuou a se expandir durante o terceiro trimestre de 2007, apesar da incerteza que a turbulência financeira lançou sobre o desempenho futuro, mantendo deste modo um ambiente positivo para a indústria de papel e celulose.

A demanda por papéis de imprimir e escrever na Europa foi positiva durante o verão, com pedidos próximos da média de longo prazo. Na América do Norte, os preços para papéis de imprimir e escrever mantiveram-se firmes, devido ao dólar fraco e a racionalização de capacidade. Na China, a demanda pelos produtos mostrou sinais de crescimento, uma vez que as importações dos Estados Unidos passaram a ser taxadas; enquanto os preços na Ásia continuam a subir, tendo atingido seu nível mais elevado em 7 anos, de acordo com a RISI. Em relação aos papéis sanitários, a demanda total na América do Norte permaneceu firme, com crescimento no segmento de produtos de consumo, um importante uso final da fibra de eucalipto. Espera-se que 3 milhões de toneladas de novas capacidades de papéis sanitários cheguem ao mercado em 2009.

No mercado de celulose, o setor de fibra longa esteve mais equilibrado recentemente, devido a mudança na produção de fibra curta para fibra longa, na Europa e América do Norte, em fábricas que possuem essa flexibilidade. Por outro lado, o setor de fibra curta se manteve apertado, devido ao fechamento de fábricas de celulose na Indonésia, Chile e Coréia, a uma oferta relativamente menor em outras áreas e à escassez de fibra curta tropical na Indonésia, enquanto a demanda cresceu 6% nos últimos 12 meses (até agosto de 2007).

Até o final de agosto, a demanda total no mercado de celulose já havia superado em 3% o nível de 2006, ou 796.000 toneladas, e o total de estoque em poder dos produtores se manteve em 31 dias de oferta, de acordo com os dados do "World-19". Quando separados por tipos de fibra, a fibra longa situa-se com 27 dias de oferta e a fibra curta, com 33 dias, um nível que, sob condições normais de mercado, deve ser próximo a 37 ou 38 dias. Os estoques em poder dos consumidores europeus fecharam em 24 dias de oferta, mantendo-se em níveis baixos.

De acordo com o "World-19" (PPPC), a demanda por eucalipto tinha alcançado 6,9 milhões de toneladas ao final de agosto, equivalente a um aumento de 16%, ou 947 mil toneladas em relação ao mesmo período de 2006, e representou 60% da demanda total de fibra curta.

Produção e vendas - O mercado inicia um forte período de demanda sazonal, enquanto vários problemas no lado da oferta no mundo ainda persistem. O impacto dos projetos de expansão na América Latina não vai depender da capacidade teórica, mas sim do nível de produção efetiva, e ainda assim, pode haver atrasos por questões políticas. Questões decisivas, presentes e potenciais, envolvendo o nível de produção mundial, são a greve dos trabalhadores do setor de produtos florestais no Canadá, a disponibilidade de madeira na Indonésia, as condições do inverno na Escandinávia, que será crucial para a oferta de madeira no país, os potenciais fechamentos de capacidade de celulose na China de até 3 milhões de toneladas, e os impostos nas exportações de madeira da Rússia. Levando todos esses fatores em consideração, a relação entre oferta e demanda provavelmente continuará comprimida nos próximos meses.

A produção de celulose da Aracruz no 3T07, excluindo a participação na Veracel, atingiu 627 mil toneladas, comparada a 637 mil toneladas no segundo trimestre de 2007 e 622 mil toneladas no mesmo período do ano anterior. No terceiro trimestre, houve parada programada nas fábricas "A" e "C", em Barra do Riacho, e a antecipação da parada anual para manutenção na fábrica de Guaíba, originalmente programada para o último trimestre do ano.

No terceiro trimestre, a Veracel (50% controlada pela Aracruz) produziu 253 mil toneladas de celulose, das quais 149 mil toneladas foram vendidas para a Aracruz.

Resultado do terceiro trimestre de 2007 - Na Unidade Guaíba (RS), a produção de papel alcançou 14 mil toneladas no trimestre, o que representou o consumo de 12 mil toneladas da celulose ali produzida. Os estoques de papel atingiram 400 toneladas no final de setembro e as vendas do produto, 14 mil toneladas.

As vendas de celulose da Aracruz no 3T07 somaram 753 mil toneladas, das quais 616 mil foram produzidas internamente, nas Unidades Barra do Riacho e Guaíba; 136 mil toneladas produzidas pela Veracel e revendidas pela Aracruz no mercado e 1 mil toneladas referentes a 50% das vendas diretas efetuadas pela Veracel.

Os estoques foram de 433 mil toneladas ao final de setembro, comparados com 421 mil toneladas ao final de junho, representando 49 dias de produção. O nível de estoques na Veracel representou um adicional de 3 dias de produção para a Aracruz ao final de setembro de 2007.

A receita operacional líquida foi de R$ 873,0 milhões, R$ 65,2 milhões inferior à do mesmo período de 2006 e R$ 106,9 milhões inferior a do segundo trimestre de 2007.

A receita operacional líquida de papel foi de R$ 29,5 milhões, comparada a R$ 28,8 milhões no mesmo período do ano anterior e a R$ 31,9 milhões no segundo trimestre de 2007.

A receita operacional líquida de celulose foi de R$ 837,5 milhões, comparada a R$ 909,4 milhões no mesmo período do ano anterior. A redução é resultante, principalmente, do efeito da valorização do real de 11,7% (taxa média), apesar do maior preço do produto em dólares em 3% e do maior volume de vendas em 1%. Quando comparada aos R$ 941,4 milhões do segundo trimestre de 2007, representou uma redução de R$ 103,9 milhões, em razão principalmente da redução de 9% do volume vendido e da valorização do real em 3% (taxa média).

O custo dos produtos vendidos alcançou R$ 572,5 milhões, comparado a R$ 563,1 milhões no mesmo período do ano anterior, principalmente devido ao maior volume vendido em 1%. Em relação ao segundo trimestre de 2007 (R$ 641,5 milhões), a redução deveu-se principalmente ao menor volume de vendas.

. Celulose comprada refere-se à celulose produzida originalmente pela Veracel, transferida para a Aracruz e por esta revendida a seus clientes finais.

Custo dos produtos vendidos - O custo de produção de celulose da Aracruz foi de R$ 599/t no trimestre, comparado a R$ 595/t no mesmo período do ano anterior e R$ 632/t no segundo trimestre de 2007. O custo caixa de produção da Aracruz, consideradas em conjunto as Unidades Barra do Riacho e Guaíba (sem depreciação e exaustão), foi de R$ 436/t no 3T07, comparado a R$ 436/t no mesmo período de 2006 e R$ 466/t no 2º trimestre de 2007. Quando considerada a Veracel, o custo caixa de produção no 3T07 ficou em R$ 421/t (no 3T06 foi de R$ 416/t e no 2T07 R$ 448/t).

. A informação fornecida no parágrafo acima não inclui o resultado do ganho com as operações de hedge contra a valorização do real.

As explicações das variações do custo caixa de produção serão feitas com base em todas as operações da Aracruz, incluindo 50% do custo caixa da Veracel.

As despesas comerciais totalizaram R$ 37,3 milhões, R$ 5,8 milhões e R$ 1,3 milhão menores que no 2T07 e 3T06, devido principalmente ao menor volume de vendas e pela valorização cambial, respectivamente.

As despesas administrativas totalizaram R$ 27,0 milhões, R$ 3,6 milhões menores que o 2T07 devido principalmente a menor despesa com pessoal e serviços, parcialmente compensadas pela maior despesa com publicidade. Em relação ao 3T06, a redução de R$ 14,7 milhões é devido principalmente a menores despesas com publicidade.

As outras despesas operacionais totalizaram R$ 35,5 milhões, comparado a um crédito de R$ 18,7 milhões no 2T07, devido a uma reversão na provisão de crédito de ICMS. Em relação à despesa de R$ 38,9 milhões registrada no 3T06, a redução foi devido principalmente a reversão de provisões para contingências, que não são mais exigidas.

As receitas financeiras líquidas, incluindo variações monetárias e cambiais, totalizaram R$ 141,3 milhões, comparadas a R$ 147,2 milhões no 2T07 e a despesas financeiras líquidas de R$ 4,5 milhões no mesmo período de 2006.

As despesas financeiras registraram um crédito de R$ 7,5 milhões, comparadas a uma despesa de R$ 46,8 milhões e de R$ 83,3 milhões no 2T07 e 3T06, respectivamente, devido principalmente a reversão de provisões referentes a PIS/Cofins e seu respectivos juros.

As receitas financeiras no 3T07 foram R$ 44 milhões menores que no 2T07, devido principalmente ao menor resultado nas operações de proteção cambial (dólar futuro) de R$ 51,4 milhões no 3T07 (R$ 71,1 milhões no 2T07) e ao resultado negativo de contratos de juros futuros e swap de taxa de juros (com o objetivo de fixar a taxa de juros sobre as aplicações financeiras e de trocar a taxa de juros TJLP denominada em reais, de alguns financiamentos, para cupom fixo em dólar). Quando comparadas com o 3T06, foi R$ 19 milhões menor devido a menor taxa de juros, menor saldo médio de aplicações financeiras e menor juros sobre créditos fiscais, parcialmente compensados por maior ganho com operações de derivativos.

No 3º trimestre, a receita com variações monetárias e cambiais, de R$ 66,4 milhões, foi maior que a despesa de R$ 7,6 milhões do mesmo período de 2006 em função da valorização do real em 4,5% no 3T07, contra uma desvalorização de 0,5% no 3T06. Quando comparada com o 2T07, o resultado da variação cambial foi menor, uma vez que a valorização do real frente ao dólar foi inferior (3T07: 4,5% e 2T07: 6,1%).

Ao final do trimestre, devido à turbulência registrada nos mercados financeiros, a companhia desfez a proteção da exposição do fluxo de caixa contra a valorização do real até que haja melhor entendimento do cenário atual e da tendência futura.

O resultado da operação de derivativos cambiais (contratos de dólar futuro) acumulado no ano, até o mês de setembro, representou um ganho de cerca de R$ 165 milhões, e seria equivalente a aproximadamente R$ 52/t, se dividido pelo volume produção orçado para 2007, de 3,15 milhões de toneladas (incluindo Veracel). É importante destacar que este resultado não é garantia de performance futura.

O Imposto de Renda (IR) e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) totalizaram no trimestre R$ 87,3 milhões, comparados ao crédito de R$ 24,1 milhões no mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao maior impacto da variação cambial e a maiores ganhos em operações de derivativos financeiros. Quando comparados com o 2T07, que registrou uma despesa de R$ 100,9 milhões, a diferença de R$ 13,6 milhões é explicada basicamente pelo maior impacto de variação cambial e maior resultado operacional no 2T07.

A partir de 2005, a companhia adotou o regime de caixa na apuração das variações cambiais para fins de IR e CSL. Este procedimento consiste na postergação do IR e CSL sobre a variação cambial apurada com base no BR GAAP, compondo parte do imposto diferido.

Informações adicionais - A Veracel é um empreendimento localizado no sul da Bahia, de controle compartilhado, pertencente em igual proporção à Aracruz Celulose, maior produtora mundial de celulose de eucalipto, e à Stora Enso, maior produtora mundial de papel.

Aracruz é de novo a única companhia do setor florestal classificada no DJSI World.

A Aracruz Celulose está, pelo terceiro ano consecutivo, na seleta lista de empresas do Índice Dow Jones de Sustentabilidade Global (DJSI World) 2007/2008, da Bolsa de Valores de Nova York, que destaca as melhores práticas em sustentabilidade corporativa no mundo. A companhia é mais uma vez a única do setor a compor o índice, das 13 empresas florestais do mundo que concorreram este ano. O indicador é composto por 318 empresas de 24 países no total, sendo sete delas brasileiras. O índice tem como base as 2.500 companhias listadas no Índice Dow Jones, analisadas por critérios econômicos, ambientais e sociais.

"Ser novamente a única companhia do setor florestal nessa lista é uma importante conquista para a Aracruz, especialmente porque o Índice Dow Jones de Sustentabilidade é um dos índices de maior credibilidade e mais completos do mundo", afirmou o diretor-presidente da Aracruz, Carlos Aguiar.

O DJSI tornou-se uma referência importante para instituições administradoras de recursos estrangeiros. Tais instituições baseiam-se em sua performance para tomar suas decisões de investimentos e oferecem produtos diversificados aos seus clientes tendo como base as ações das empresas componentes do DJSI, comprometidas com o desenvolvimento social, ambiental e cultural.

O DJSI é composto por ações de companhias de reconhecida sustentabilidade corporativa, o que significa dizer que são empresas capazes de criar valor para os acionistas no longo prazo, por conseguirem aproveitar as oportunidades e gerenciar os riscos associados a fatores econômicos, ambientais e sociais. Ou seja, leva em conta não apenas a performance financeira, mas principalmente a qualidade da gestão da empresa, que deve integrar o valor econômico à transparência, governança corporativa e responsabilidade social e ambiental como forma de sustentabilidade no longo prazo.

Estudos do novo projeto de Guaíba projetam início em 2010 - A Aracruz está finalizando o orçamento para a expansão de sua Unidade Guaíba e espera submeter à aprovação final dos acionistas ainda em 2007,ou no início de 2008. A fase inicial de compra de terras e formação de florestas já foi aprovada pelo Conselho de Administração, e mais de 60% das terras já foi comprada ou está negociada. A aprovação final, que inclui o investimento fabril, deve ocorrer na próxima reunião do conselho de administração ainda em 2007, ou no início de 2008. O investimento total na expansão de Guaíba está estimado em aproximadamente US$ 2 bilhões (terras/florestas, fábrica e infra-estrutura). A capacidade de produção da unidade deve ser aumentada em 2010, adicionando 1,3 milhão de toneladas de celulose ao ano, levando a produção total da unidade para 1,8 milhão de toneladas.

Ranking da Moody's apresenta a Aracruz com um dos melhores rating/outlook entre as empresas de papel e produtos florestais no mundo - A agência Moody's divulgou em setembro o seu segundo relatório anual sobre a indústria de base florestal com os ratings das principais companhias do mundo.

A Aracruz Celulose está entre as cinco companhias que possuem a melhor classificação, com rating Baa2 e perspectiva estável, à frente de grandes companhias européias e norte-americanas.

Para a Moddy’s, as companhias sul-americanas continuam a desbancar concorrentes que possuem alto custo de produção na América do Norte e na Europa, principalmente por conta dos investimentos significativos realizados nos últimos anos para incrementar a produção.

A Aracruz Celulose S.A., com operações nos Estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, é uma empresa brasileira, a maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto. A Aracruz utiliza exclusivamente plantios de eucalipto para produzir celulose de fibra curta de alta qualidade, utilizada para fabricar uma ampla gama de produtos de consumo, incluindo papéis sanitários de primeira linha, papéis de imprimir e escrever de qualidade superior e papéis especiais de alto valor agregado. A empresa também produz, em associação com a Weyerhaeuser, madeira serrada de alta qualidade proveniente de plantios florestais renováveis. Produzida no Estado da Bahia e comercializada sob a marca Lyptus, a madeira é destinada às indústrias de móveis e design de interiores, do Brasil e do exterior. A Aracruz tem ações negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova York e Madri (Latibex).

O CEO da Aracruz, Isac Zagury, comenta os resultados: "As condições de mercado, discutidas na próxima sessão deste documento, continuam favoráveis, com novo aumento de preços de celulose anunciado para outubro (+US$ 20/t nos EUA e na Ásia e +US$ 30/t na Europa). O volume de vendas no trimestre foi limitado pela capacidade de oferta de celulose. Os volumes de venda e produção totalizaram 753.000 e 754.000 toneladas, respectivamente. No final do trimestre, o nível de estoques de 52 dias de produção encontrava-se 3 dias abaixo do nível normal, estimado em 55 dias de produção (1Q07: 63 dias e 2T07: 53 dias), incluindo nossa participação nos estoques da Veracel.

O volume de vendas no 3T07 foi 1% maior, quando comparado ao mesmo período do ano passado e 9% menor do que no 2T07. O volume de vendas do período anterior (2T07) se beneficiou do excesso de estoque no início do período – equivalente a 63 dias de produção ao final do 1T07 – que foi maior do que o nível normal (55 dias). Em virtude principalmente do menor volume de vendas de celulose, quando comparado com o 2T07, a receita líquida total de R$ 873 milhões foi 11% menor.

O volume de produção refletiu os efeitos das paradas anuais para manutenção da Unidade Barra do Riacho (fábricas "A" e "C") e a antecipação da parada anual para manutenção da Unidade Guaíba, antes programada para o 4T07. O desempenho da produção apresentou volumes semelhantes aos do 2T07 e 3T06, quando também ocorreram paradas para manutenção.

O custo caixa de produção no trimestre, de R$ 421/t (R$ 448/t no 2T07 e R$ 416/t no 3T06), ainda pode ser considerado maior do que o nível normal esperado, devido a parada geral para manutenção e a finalização do projeto de otimização Barra do Riacho. Esse projeto foi finalizado durante o trimestre e irá aumentar a capacidade nominal em 200 mil toneladas por ano. Além disso, é esperada uma redução no custo caixa de produção global de aproximadamente US$ 5/t, através de ganhos em escala e redução no consumo de matérias-primas, tais como, químicos e madeira; espera-se que a plena capacidade seja alcançada em 30 dias. Em relação ao 3T06, o aumento do custo caixa de produção ocorreu principalmente devido ao maior custo com madeira, parcialmente compensado pela valorização do real face do dólar e a menores gastos com manutenção.

Em relação à proteção do fluxo de caixa ao câmbio, dadas as recentes turbulências no mercado financeiro, a companhia desfez sua posição vendida em dólares (US$ 550 milhões no final do 2T07) até que se tenha um melhor entendimento das condições de mercado atuais e de seus impactos. Apesar de as posições em dólar futuro estarem zeradas ao final do período, durante o trimestre houve um ganho adicional de R$ 52 milhões (2T07: R$ 71 milhões). O ganho acumulado no ano de 2007 foi de R$ 165 milhões, o que seria equivalente a R$ 52/t, considerando a meta de produção de 2007 de aproximadamente 3,15 milhões de toneladas.

As despesas financeiras líquidas no trimestre registraram um crédito de R$ 74,9 milhões (2T07: R$ 64,6 milhões e 3T06: R$ 3,1 milhões), principalmente devido à reversão de provisões para contingências, que não são mais exigidas.

Mais uma vez a provisão para imposto de renda foi bastante afetada pelo impacto da valorização do real em face do dólar. Durante o trimestre, o imposto de renda foi equivalente a 25% do lucro antes do imposto (no 2T07: 24% e 3T06: -10%).

Principalmente em conseqüência dos fatores acima, nosso lucro líquido no 3T07 somou R$261 milhões, ou R$ 0,25 por ação, enquanto o EBITDA ajustado no trimestre somou R$ 394,4 milhões.

Durante o trimestre, foi divulgada uma nova lista do Índice Dow Jones de Sustentabilidade Global (DJSI World) 2007/2008, do qual a Aracruz Celulose (NYSE: ARA) participou pelo terceiro ano consecutivo. O índice destaca as melhores práticas de sustentabilidade corporativa no mundo, baseado em critérios de análises econômicas, ambientais e sociais. Mais uma vez, a Aracruz foi a única empresa do setor de produtos florestais e papel selecionada para integrar o índice." |||. Mais informações aqui

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