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05/09/2012 - 08:32

Indústria de embalagens deve atingir faturamento de US$ 820 bilhões em 2016

Pesquisa “The Futures Report: Packaging”, conduzida pela empresa inglesa The Future Laboratory em parceria com a brasileira Voltage, mostra que o futuro da indústria de embalagens está na capacidade de se adaptar a novas demandas do consumidor. Em franca expansão, o segmento deve atingir um faturamento global de US$ 820 bilhões em 2016 – uma expectativa de crescimento significativo, tendo em vista que em 2010 o faturamento do setor foi de US$ 670 bilhões.

São Paulo – O que os consumidores contemporâneos buscam nas embalagens? Na era do e-commerce e do consumo socialmente responsável, as embalagens não devem apenas atrair a atenção do consumidor e proteger o produto; os consumidores querem que sejam funcionais, divertidas e eco-friendly. O mercado single, formado por um enorme contingente de solteiros e pessoas que moram sozinhas, prefere embalagens individuais e práticas, em formatos que não representam um enorme trabalho com limpeza, medição de ingredientes e descarte. Aliás, o novo consumidor prefere materiais menos descartáveis, com um ciclo de vida que permita a reutilização. Em franca expansão, decorrente do crescimento do consumo em países emergentes, a indústria de embalagens deve atingir um faturamento de US$ 820 bilhões em 2016, de acordo com o World Packaging Organisation – um crescimento significativo em relação a 2010, quando o setor faturou US$ 670 bilhões.

Nos países emergentes que compõem o BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China –, a pesquisa mostra particularidades interessantes dos milhões de consumidores dessas economias; pessoas que passam a consumir, pela primeira vez, inúmeras embalagens de alimentos, bebidas e de eletroeletrônicos (linha branca). Os russos, por exemplo, estão bastante interessados na conveniência da embalagem, mas não se preocupam com o meio ambiente; os brasileiros da classe C preferem embalagens com cores e modelos extravagantes – embora os brasileiros consumidores de artigo de luxo prefiram embalagens sóbrias, também gostam de design colorido como os vistos na marca O Boticário; os chineses querem uma embalagem que comprove a autenticidade do produto; os indianos querem que ela reflita o orgulho que sentem do país como a marca de água Himalaia.

Os novos padrões comportamentais e perfis de consumo são objeto do The Futures Report; Packaging – o mais completo dossiê de tendências que integra estudo o LS:N Global (LifeStyle News Network), portal internacional da The Future Laboratory. No Brasil, o portal é representado com exclusividade pela Voltage, uma agência produtora de Human Insights e Tendências aplicados aos negócios e às estratégias dos clientes. “Embora haja uma cultura global de valorização das embalagens – tanto quanto o produto é valorizado – há movimentos que questionam o impacto econômico, social e ambiental do culto à embalagem”, analisa Paulo Al-Assal, CEO da Voltage e um dos principais especialistas brasileiros em Tendências.

Entre as tendências detectadas pelo estudo destaca-se a produção de embalagens mais baratas, divertidas, funcionais, informativas e recicláveis. Saudável, simples e conveniente – já há embalagens inteligentes que mostram a temperatura do produto, dimensionando o nível de frescor do alimento. As embalagens para produtos de luxo também têm como fio condutor a questão da sustentabilidade – marcas premium estão criando embalagens colecionáveis para evitar o descarte desnecessário. Uma outra tendência são as embalagens fabricadas com materiais resistentes à pressão e ao calor, permitindo que os alimentos sejam cozidos dentro de caixas multifolhadas. Trata-se de embalagens que podem substituir o vidro ou a lata.

“O emprego de tecnologia na produção de embalagens norteia uma verdadeira revolução na indústria, sobretudo na alimentícia. A pipoca de panela, por exemplo, é um produto que se popularizou a partir da reformulação da embalagem que permitiu o cozimento do produto em micro-ondas. Hoje, a nanotecnologia possibilitou a criação de uma etiqueta que muda de cor para indicar o nível de frescor de frutos do mar e de vegetais. Há cases de enzimas que são colocadas no forro das caixas de leite para quebrar a lactose e tornar o produto adequado aos intolerantes à lactose. Estamos falando das chamadas embalagens inteligentes e ativas – um futuro que já está disponível”, finaliza Paulo Al-Assal.

Voltage -Criada em 2005, a Voltage nasceu da ideia de energizar as marcas. O ponto de partida foi a crença de que para conferir energia às marcas é necessário entender profundamente os indivíduos, para inspirá-los. Com uma equipe multi e transdisciplinar, a Voltage é uma agência produtora de Human Insights e Tendências aplicados aos negócios e às estratégias dos clientes. Por meio de metodologias próprias, parcerias internacionais e uma visão acadêmica, busca compreender profundamente o mundo em que vivemos, as mudanças culturais na sociedade contemporânea e os condutores que irão moldar o comportamento das pessoas. Mais que isso, a Voltage transforma esse entendimento em inspiração e orientação para as empresas, com foco na aplicabilidade desse conhecimento para a inovação.

Há sete anos no mercado nacional, a Voltage monitora constantemente a cadeia de difusão da inovação para criar articulação e interação capazes de produzir conteúdos diferenciados e inspiradores, gerando insights originais. Comandada por Paulo Al-Assal, a Voltage desenvolveu projetos e gerou insights aplicáveis ao negócio de empresas como Unilever, Kraft Foods, Nivea, Diageo, Cyrela, Carrefour, Telefonica, O Boticário, GM, Pão de Açúcar, Philips, Pepsico, Johnson&Johnson, Net, Walmart, Leroy Merlin, SC Johnson, Itaú, Óticas Carol, Africa, GAD, Ana Couto Branding & Design, Moma Propaganda e QG, entre outras.

Principais núcleos de atuação.: Fator Humano -Esse núcleo é baseado na metodologia proprietária Conexões Culturais, que se divide em três pilares – Inspiração, Interação e Reflexão; desenvolve pesquisas customizadas de comportamento humano e insights. Entre os principais produtos estão projetos customizados para posicionamento de marca, geração de ideias para novos produtos e serviços, conceito de comunicação, testes de conceito de produto, serviço e comunicação; além de workshop de inovação e de estratégia de marca.

Voltage Ville -Um dos diferenciais da metodologia Voltage, a Voltage Ville é uma rede exclusiva composta por pessoas criadoras e disseminadoras de tendências, que permite monitorar comportamentos emergentes a serem disseminados pela cadeia de influência. Entre os principais produtos estão: painel de inovação e cocriação com influenciadores; workshops Voltage Ville para teste de produtos, embalagens e inovação e para a geração e cocriação de ideias.

Trends-Núcleo que estuda e detecta tendências de mercado e comportamentais; em Trends, a Voltage mantém parcerias com a agência inglesa The Future Laboratory, além de contar com articuladores e colaboradores nacionais. Periodicamente lança relatórios globais e locais de tendências de comportamento e de mercado. Entre os produtos estão LS:N (portal de consumer insights, inovação e trends em parceria com a The Future Laboratory), Market Reports (consumo, varejo, design, packaging, Food etc) e Behavior Trend Report.

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