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05/09/2012 - 09:38

BB Investimentos analisa o mercado brasileiro em relação a Bolsa de Valores

Destaques para as commodities relacionadas ao agronegócio, a performance dos bancos, alta expressiva dos papéis no setor imobiliário, e retomadas nas vendas do varejo. As perspectivas é que o mercado brasileiro reaja positivamente nos próximos meses.

O Ibovespa terminou agosto em 57.061 pts, em alta de 1,72% (+3,21% em julho), acumulando elevações de 0,54% em 2012 e 1,0% em 12 meses, tendo agora resistências próximas de 57.600 pts, de 60.600 pts, de 63.300 pts, e de 65.000 pts, com suportes em torno de 56.200 pts, 55.200 pts, 54.100 pts e 52.200 pts.

De acordo com os analistas do BB Investimentos, o índice oscilou no início do mês, mas, logo em seguida, retomou a trajetória altista do final de julho e rompeu a resistência de 57.600 pts no dia 06, confirmando a ruptura nos pregões subsequentes. O máximo fechamento foi no dia 16, em 59.445 pts (+5,99% no mês), tendo, inclusive, chegado a testar a casa dos 60 mil pts, ao tocar no dia 21 na máxima mensal, em 60.208 pts (+7,33% no mês).

“Em verdade, o mercado doméstico avançou apoiado nos ganhos das bolsas internacionais, que, por sua vez, subiram por conta da possibilidade de novo estímulo econômico-financeiro pelo Fed. Todavia, como a perspectiva de novas medidas pelo banco central norte-americano perderam forças no final do mês, o índice doméstico sofreu realizações nos três últimos pregões. No último dado disponível, até o dia 29 de agosto, a Bovespa acumulou ingresso de capital externo de R$1,038 bilhões no mês e saldo positivo de R$2,931 bilhões no ano (ou R$1,656 bilhões em 2012, excluindo a totalidade da OPA da Confab, de R$1,275 bilhão em 23/abril). Em Wall Street, o Dow Jones (+0,63%), a Nasdaq (+4,34%) e o S&P 500 (+1,98%) terminaram positivos em agosto”, observa os analistas.

“Nos EUA, a revisão do PIB 2T12 anualizado mostrou alta de 1,7% (1,5% antes) ante o 1º trimestre, mas, o consumo das Famílias ficou inalterado em +1,5%. No último dia de agosto, o presidente do Fed, Ben Bernanke, discursou citando que o órgão "vai fornecer acomodação política adicional conforme o necessário" e que "a estagnação do mercado de trabalho, em especial, é uma séria preocupação, em parte porque os níveis persistentemente altos de desemprego vão causar danos estruturais para a nossa economia que podem durar muitos anos". Enfim, não alterou o tom de sua fala de julho, bem como, não disse quando poderia ser o afrouxamento monetário (quantitative easing - QE3), nem qual poderia ser seu montante. Vale lembrar que a próxima reunião do Fed está agendada para o dia 13 de setembro de 2012 e os agentes deverão especular até lá sobre um possível estímulo econômico”, continua.

Na China, a bolsa de Xangai vai precificando a desaceleração econômica do país, caindo 2,67% em agosto (-5,47% em julho), para 2.048 pts - nível similar ao do início de fevereiro de 2009.

Perspectivas: “para setembro, o grande "divisor de águas" do mercado deverá ser a reunião do Fed no dia 13. Caso ocorra um novo estímulo econômico-financeiro (dentro do aguardado pelo mercado), as bolsas deverão avançar pelo mundo. Caso as expectativas sejam frustradas, o cenário tenderá a se deteriorar rapidamente. A Europa estará atenta ao movimento do banco central dos EUA, bem como, a postura do BCE em relação ao mercado de títulos soberanos da região. Entretanto, vale ressaltar que o o comportamento dos dados da China, que cada vez mais mostram sinais da continuidade da desaceleração econômica do país, deverá ser monitorada, visto que uma fraqueza maior chinesa tenderá a afetar o mercado brasileiro”, ressalta os analistas.

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