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06/09/2012 - 09:48

Grupos geradores são cada vez mais comuns em condomínios

Os prédios novos já reservam um espaço para o equipamento na planta do projeto.

As interrupções e quedas de energia ocorridas entre os anos de 2001 e 2002 ficaram conhecidas como “crise do apagão” e afetaram todo o país. O blecaute causado por um defeito na hidrelétrica de Itaipu que deixou 18 estados brasileiros no escuro, em novembro de 2009, também está na lista de falhas memoráveis do sistema de distribuição de energia. Interrupções no fornecimento do serviço, no entanto, não acontecem somente em grandes proporções.

A falta de energia elétrica não é um problema somente para os hospitais ou estabelecimentos com produtos pericíveis que necessitam de refrigeração. Os edifícios comerciais e residenciais também são afetados. A impossibilidade de manter os elevadores e sistemas de segurança em funcionamento são alguns dos prejuízos causados aos condôminos, por exemplo.

Atualmente, grande parte dos projetos de construção de prédios já inclui o espaço para a instalação de geradores de energia. Omar Jacob, proprietário da Mil Geradores, empresa especializada em fornecimento de energia, alerta para o aumento na demanda por este setor. “O crescimento se deve não só pelo incomodo que a falta de energia pode ocasionar, mas também para manter a segurança desses locais por meio de aparelhos como câmeras, cercas e portões elétricos”. Ele ressalta ainda que embora os prédios mais antigos não tenham sido planejados para abrigar os equipamentos, algumas soluções podem ser encontradas para possibilitar a instalação do gerador. Uma vaga de automóvel descoberta pode ser uma opção viável para os locais que não contam com um espaço específico para ele.

Jacob explica que, quando decidem pela instalação de um grupo gerador, grande parte dos condomínios se veem diante do dilema: comprar ou alugar? A primeira opção é mais demorada e cara, por este motivo a prática é mais comum em empresas, que em geral, dispõem de mais recursos financeiros. Alugar é mais fácil, rápido e barato, portanto, mais acessível. Ele lembra que esses equipamentos necessitam de uma manutenção constante que é oferecida pela empresa locadora.

“As vantagens da locação são várias, como a substituição imediata do grupo gerador, caso haja algum problema; o cliente não arca com a desvalorização do equipamento; assistência técnica 24 horas e outros benefícios”, conta Jacob.

O gerador precisa de manutenção e é praticamente inviável para um condomínio de pequeno ou médio porte arcar com essa despesa, por isso é mais vantajoso alugar. O processo de manutenção da Mil Geradores, por exemplo, inclui uma revisão completa a cada 250 horas de uso, com toca de óleo, filtro e outros componentes recomendados pelo fabricante.

O ideal, antes da instalação, é agendar uma visita com um técnico da empresa contratada para que ele defina qual e potência e tensão requeridas pelo condomínio. Tudo depende da estrutura física do local e de com o os geradores serão utilizados. Em alguns casos esses equipamentos são utilizados apenas em situações de emergência, como queda energia. Em outras situações eles são usados em horários de pico, quando a demanda por energia no local é grande e a instalação pode não suportar.

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