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11/09/2012 - 07:17

Ronco não é brincadeira

No Brasil já existem tratamentos menos dolorosos e eficazes.

Apesar de o ronco ser motivo de brincadeiras, os casos mais sérios são considerados pelos especialistas como sintoma de problemas de saúde que afetam a respiração podendo comprometer relacionamentos conjugais. Existem casos em que a esposa obriga o parceiro a dormir em outro quarto e, em algumas ocasiões, a doença provoca até a separação do casal. Uma invenção brasileira traz uma opção de tratamento para quem sofre deste mal, após 10 anos de pesquisa o aparelho já demonstra eficácia em diversas situações relacionadas aos distúrbios respiratórios do sono. Trata-se do Rinostent, um dilatador intranasal metálico confeccionado em uma liga de aço e prata que se adapta às duas narinas, mantendo-as bem abertas e garantindo um fluxo de ar constante.

O Rinostent foi usado em uma tese de mestrado pelo otorrinolaringologista Dr. Levon Mekhitarian Neto, membro da Sociedade Panamericana de Otorrinolaringologia e especialista brasileiro no tratamento dos distúrbios respiratórios do sono. O aparelho reduz o esforço respiratório, mas não substitui a necessidade de cirurgias, quando indicadas.

“Amplamente aprovado pela comunidade médica, especificamente pelos otorrinolaringologistas, o aparelho tem sido um sucesso, com mais de 5000 casos atendidos nestes últimos 10 anos”, explica Dr. Levon.

Dr. Levon afirma que o uso do aparelho é simples “O paciente pode dormir com ele ou usá-lo durante o dia, sempre com orientação de um especialista”, explica. O tratamento também pode ser combinado com spray nasal, tratamentos medicamentosos, odontológicos e com o uso do CPAP (aparelho de pressão nasal contínua).

Dados sobre o Ronco -Estudos científicos mundiais constataram que cerca de 45% dos adultos normais roncam pelo menos ocasionalmente e 25% são roncadores habituais. Os casos mais graves, em que o ronco provoca alterações orgânicas, chegam a 9% da população masculina e a 4% da feminina, dentro da faixa etária dos 30 aos 60 anos. O problema é mais freqüente em pessoas obesas e, ocasionalmente, piora com a idade.

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