Queda de preço da energia é positiva, mas não ajuda na retomada da indústria de equipamentos de saúde

Sobre o anúncio feito no dia 11 de setembro (terça-feira),pela presidente Dilma Rousseft, a respeito da queda no preço da energia, a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) acredita que o impacto nos custos da produção será bastante positivo. “Nós agradecemos a decisão do governo, e também a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que há um ano e meio vem defendendo incansavelmente a redução do preço da energia no país”, diz o vice-presidente da Abimo, Paulo Fraccaro.

A entidade, porém, não acredita que a redução será um fator motivador para uma retomada de aumento dos negócios no setor da saúde: “Essa é uma medida isolada implantada pelo governo na tentativa de reduzir o custo Brasil”, salienta Fraccaro. “O impacto nos custos da produção será bastante positivo, mas o setor da saúde, e outros setores da economia, precisam de medidas mais abrangentes e duradouras que possam transmitir uma confiabilidade ao empresário, a fim de fazê-lo investir novamente no seu segmento”.

Para a Associação, provavelmente esta redução de custos será usada para compensar as perdas do setor, que vem ocorrendo em face dos preços de vendas sem reajustes, e concorrências com os produtos importados, problemas que assolam há muito tempo o mercado de produtores de equipamentos para a saúde.

ABIMO-A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) é a entidade representante da indústria brasileira de produtos para a saúde que busca representar e promover o crescimento sustentável do setor de produtos para a saúde no mercado nacional e internacional.