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12/09/2012 - 10:56

A importância da auditoria independente sobre das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis de uma empresa, na essência, são representações estruturadas das suas posições patrimonial e financeira, do seu desempenho (resultado), dos seus fluxos de caixa, das mutações do seu patrimônio líquido e do seu valor adicionado, este requerido apenas para companhias abertas.

São elaboradas e apresentadas, como forma de prestação de contas da atuação da administração na gestão dos negócios da empresa, para atender às necessidades de informação de seus mais diversos usuários para fins de tomada de decisão, tais como os acionistas e proprietários; a própria administração da empresa; os empregados; autoridades fiscais (nos niveis federal, estadual e municipal); bancos; fornecedores; e órgãos reguladores e fiscalizadores, entre outros.

É cada vez mais comum a atuação de um auditor independente, o que aumenta o grau de confiabilidade das demonstrações contábeis preparadas pelas empresas. Essa confiabilidade é alcançada mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em relação às praticas contábeis brasileiras geralmente aceitas. Ao expressar sua opinião o auditor independente deve obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis examinadas estão livres de distorção relevante, quer seja por erro ou fraude. Não é objetivo da auditoria de demonstrações contábeis, todavia, propiciar qualquer grau de segurança sobre a viabilidade futura da empresa, nem sobre a eficácia ou eficiência de como são conduzidos os negócios da companhia.

Para a administração da empresa - pública ou privada, a auditoria de suas demonstrações contábeis agrega valor à sua imagem institucional e também oferece alguns vantagens em paralelo, tais como: o auditor avalia e recomenda melhoria na eficiência da aplicação do sistema de controles internos; assegura maior correção dos registros contábeis; através das sugestões de melhoras nas praticas internas, dificulta desvios de bens patrimoniais e pagamentos indevidos de despesas; possibilita apuração de omissões no registro das receitas, na realização oportuna de créditos ou na liquidação oportuna de débitos; contribui para obtenção de melhores informações sobre a real situação econômica, patrimonial e financeira da empresa; e, e aponta debilidades a serem corrigidas na organização administrativa e nos controles internos.

Quanto à forma de desenvolvimento de seu trabalho profissional, o auditor deve buscar evidência de auditoria apropriada e suficiente para formação de suas conclusões e a expressão de sua opinião sobre valores e divulgações apresentadas nas demonstrações contábeis. Dessa forma, propicia aos usuários das demonstrações contábeis, um nível apropriado e elevado de segurança, mas não absoluto e por um custo competitivo.

O auditor independente baseia-se na adoção de normas brasileiras e internacionais de auditoria para a realização dos serviços, planejando-o em todas as suas etapas e contemplando a avaliação dos riscos de existência ou não de distorção relevante nas demonstrações contábeis sob exame.

Essa avaliação dos riscos é procedida, por meio do entendimento do ambiente em que a empresa opera. Abrange o ambiente de controles internos e o ambiente corporativo que a administração da empresa institui e implementa para poder atuar e gerar demonstrações contábeis livres de distorção relevante. É, portanto, com base no resultado obtido na avaliação desses riscos que o auditor, no exercício de seu julgamento profissional, determina “o que”, “quando” e “quanto” fazer, com relação aos procedimentos de auditoria, como sua resposta ao nível avaliado de riscos.

Atualmente, o papel do auditor vai muito além de simplesmente identificar problemas ou expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis. Ele tem de conhecer a empresa com certa profundidade e atuar para detectar e sugerir aprimoramentos nas praticas e procedimentos do sistema de controles internos. Com isso, é relevante, também, sua contribuição para a adoção das melhores práticas organizacionais e para o aperfeiçoamento de atitudes corporativas e de governança, no geral alavancando a capacidade competitiva da empresa.

. Por: Guilherme Cruz, um dos diretores da Moore Stephens Brasil, uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. (http://brazil.moorestephens.com).

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