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Praça XV ganha Pólo Histórico, Cultural e Gastronômico


Durante vários séculos, a Praça XV foi cenário para acontecimentos que marcaram a história do Rio de Janeiro e do Brasil. O Sebrae/RJ, em parceria com Senac-Rio, Fecomércio-RJ, Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e Sindicato de Bares, Hotéis e Restaurantes (SindRio), dá início ao processo que busca revitalizar a área por meio do desenvolvimento do comércio local.

O Pólo Histórico, Cultural e Gastronômico da Praça XV será lançado numa cerimônia que irá contratualizar essa parceria no próximo dia 12, às 16h, no restaurante Grill 22. Participarão do evento o diretor-superintendente do Sebrae/RJ, Sergio Malta; o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RJ e da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz; e o presidente da ACRJ, Olavo Monteiro de Carvalho, entre outros.

O objetivo do pólo é ampliar a competitividade das empresas da região, a partir da melhoria da produtividade, da atratividade local e da sustentabilidade. A meta é fazer com que as vendas cresçam em 15%. O público freqüentador da área também tem muito a ganhar com a iniciativa. O projeto segue a metodologia da Gestão Estratégica Orientada para Resultados (Geor), desenvolvida pelo Sistema Sebrae e que prevê maior transparência e eficiência na aplicação dos recursos provenientes dos parceiros envolvidos.

Dentre as ações previstas, estão a implantação de coleta seletiva de lixo na região, a promoção do Programa de Alimentos Seguros (PAS), a criação de um plano de marketing, a elaboração de um calendário de eventos, a realização de um levantamento das necessidades de requalificação urbana da região do Pólo e o estudo para a instalação de uma Central de Negócios.

A Praça XV - No Século XVII, a Praça XV de Novembro era chamada de Terreiro da Polé, pois no local encontrava-se o tronco, instrumento de tortura para castigar os negros. Depois, ficou conhecida como Largo do Carmo e, por fim, Largo do Paço, já que nela estava localizada o Paço dos Vice-Reis, hoje Paço Imperial. Além do Paço, fazem parte do conjunto da Praça XV o Arco do Teles, a Bolsa de Valores, o Chafariz da Pirâmide e a Estação das Barcas.

Na Praça XV, existiu um grande Mercado Municipal, que teve sua construção iniciada em 1825 e finalizada em 1841. Devido às obras de reconstrução da cidade, no início do século XX, ele foi demolido e em seu lugar surgiu um outro prédio todo metálico, idealizado na Inglaterra e na Bélgica e cujo projeto ficou a cargo de Alfredo Azevedo Marques. Dele, atualmente, resta apenas uma de suas torres metálicas, onde funciona o restaurante Alba Mar.

Atualmente um viaduto, o Elevado da Perimetral, corta a Praça XV, ligando o Aterro do Flamengo à Avenida Brasil. Em 1998, a praça foi completamente remodelada ganhando uma pista subterrânea, o Mergulhão, por onde passam os ônibus. Além disso, foi restaurado o Chafariz da Pirâmide, juntamente com parte do antigo cais. Ao fundo da praça, mas já pertencendo à Rua Primeiro de Março, existe ainda um importante conjunto arquitetônico formado pelo antigo convento e pela Igreja do Noviciato do Carmo, que foi a Catedral Metropolitana até mudar-se para a Avenida Chile.

O Unir e Vencer - O Pólo da Praça XV faz parte do Projeto "Unir e Vencer", desenvolvido pelo Sebrae/RJ e Senac Rio com o objetivo de articular e mobilizar empresários do comércio varejista de bens e serviços para discutir e apontar soluções para aumentar a sua competitividade. O projeto atua junto a empresas de diversos setores, como gastronomia, lazer, turismo, confecções, materiais de construção e outros, com foco na melhoria dos aspectos mercadológicos, de gestão e tecnológico. Profissionais de diferentes ramos (empresários, gerentes e outros) recebem acompanhamento e apoio para melhor desempenhar suas atividades.

O Unir e Vencer é desenvolvido em outros 21 centros especializados e aglomerados comerciais localizados em vários municípios fluminenses. No Rio de Janeiro, participam do projeto empresários dos pólos gastronômicos do Leblon, Botafogo, Vargens, Tijuca e Rio Antigo; do pólo de beleza e estética da Tijuca; do pólo atacadista de Benfica (Cadeg) e do calçadão de Campo Grande. Centros comerciais das cidades de Angra dos Reis, Resende, Volta Redonda, Barra Mansa, Três Rios, Macuco, Cantagalo, Bom Jardim e Alcântara (São Gonçalo) também participam do projeto, além do Pólo Automotivo de Nova Iguaçu.

O projeto Unir e Vencer foi concebido para ser operacionalizado em duas etapas: uma, de mobilização e estruturação, que é voltada a sensibilizar os empresários para a importância do planejamento participativo; a outra, de desenvolvimento, oferece aos empresários suporte na forma de programas de capacitação ou por meio do acompanhamento de especialistas para implementar as ações definidas na fase de planejamento.

Com base em um plano de ação construído pelos próprios empresários de maneira participativa, os envolvidos são encorajados a implementar soluções diretamente, com suporte na forma de consultorias, cursos ou seminários, destinados a elevar sua competitividade e garantir o incremento nas suas vendas.

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