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15/09/2012 - 07:04

Professor Carlos Chaparro, da ECA-USP, recebe Prêmio Averroes

O professor Carlos Chaparro, livre-docente da ECA-USP, recebe no dia 15 de setembro (sábado) , em cerimônia pública no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo, a edição 2012 do Prêmio Averroes, concedido anualmente a um pesquisador, professor ou profissional, escolhido por consulta e reconhecido como pioneiro e disseminador do conhecimento em sua área de estudo.

O Prêmio Averroes foi criado em 2008 por iniciativa de um conjunto de instituições compromissadas com a valorização da dignidade humana e com o aperfeiçoamento civilizatório das relações sociais, à luz de valores universais como a solidariedade, a justiça, a liberdade, a tolerância, a paz, o diálogo, o respeito pelo outro.

Para o professor, essa homenagem salienta “o direito individual e coletivo ao saber, ao dizer e à vida digna em todas as suas fases, do nascer ao morrer. E aí está resumida a herança cultural e intelectual legada à humanidade pelo filósofo e pensador Averroes, que no século XII, a partir de Córdoba, na Andaluzia, exerceu grande influência sobre os mais importantes polos do pensamento humano”, revela.

No último domingo (09/09), o professor Chaparro participou do fórum “Mídias e Paz: que valores norteiam os meios de comunicação”, promovido no III Festival Mundial da Paz. O encontro reuniu grandes nomes da imprensa para troca de opinião e ideias sobre como as mídias podem aderir, tornando-se agendas do tema educação e cultura de paz.

Carlos Chaparro -Doutor em Ciências da Comunicação e professor de Jornalismo na Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, Manuel Carlos Chaparro é também jornalista, profissão que exerce desde 1957.

Iniciou sua carreira de jornalista em Lisboa. No Brasil, para onde emigrou em 1961, foi repórter, editor e articulista em vários jornais e revistas de grande circulação. Com reportagens individuais, por quatro vezes teve trabalhos premiados no Prêmio Esso de Jornalismo.

Entre 1969 e 1989, em São Paulo, dedicou-se à comunicação empresarial e institucional, que ajudou a desenvolver no Brasil, como mercado de trabalho e especialização jornalística. Na vertente acadêmica, formou-se em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, em 1982. Na mesma Escola, concluiu o mestrado em 1987, o doutorado, em 1993, e a livre-docência, em 1997. Tornou-se professor do Curso de Jornalismo em 1984. Aposentou-se, em 2001, como Professor Associado (Livre Docente).

Tem três livros publicados sobre jornalismo. Foi coautor do livro A Imprensa na berlinda. E publicou também o livro-reportagem Padre Romano – Profeta da Libertação Operária. Mantém ainda o blog “O Xis da Questão”, com textos sobre Jornalismo, Mídia e Atualidade.

Entre 1989 e 1991 foi presidente da INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, principal sociedade científica brasileira na área da Comunicação Social, na qual é, atualmente, membro do Conselho Curador.

Prêmio Averroes-Foi instituído há cinco anos por um conjunto de instituições (Hospital Premier, Cinemateca Brasileira e Oboré) para homenagear pesquisadores, professores e profissionais que sejam pioneiros e compartilhadores do conhecimento em suas áreas de atuação.

A pedido do Hospital Premier/ Grupo MAIS, o Prêmio Averroes foi concebido em 2008 pelo escritor ítalo-brasileiro José Luiz Del Roio, Senador da República Italiana, membro do Parlamento do Conselho da Europa em Strassburgo e membro do Parlamento da União Europeia Ocidental em Paris. Mas ficou por conta do artista plástico Jaime Prades a materialização de todos os conceitos e objetivos traçados para o troféu: uma premiação bienal que reconheça o pioneirismo e o talento de pesquisadores, professores e profissionais em compartilhar conhecimento, em toda e qualquer área de atuação.

Salientam os organizadores que “a figura de Averroes representou o viver com ética, a sede do saber, a razão como método científico, a tolerância com outras culturas e a bondade em relação ao ser humano. Nove séculos depois de sua morte física, seu nome recusa o esquecimento e renasce mais uma vez, já que a base de suas indagações filosóficas e políticas ainda permanecem atuais”.

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