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20/09/2012 - 07:08

Empresas buscam alternativas para atender aumento da demanda por energia e reduzir emissões de CO2

O aumento da demanda por energia e das emissões de CO2 é uma preocupação atual das empresas de petróleo. A indústria indica que pelo menos 65% da demanda de energia até 2050 será de combustíveis fósseis. Por isso, petroleiras como Petrobras, Shell e Repsol Sinopec Brasil estão investindo no desenvolvimento de energias alternativas, gás não convencional e novas tecnologias. O tema foi tratado em plenária durante a 16ª edição da Rio Oil & Gas.

Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, hoje a energia contribui em 50% como fonte primária de vida da população do planeta. O executivo alertou, entretanto, que a capacidade de geração está muito próxima da demanda total e que qualquer crise pode afetar diretamente a área de energia e o valor do petróleo. Na última década, o preço do barril de petróleo girava em torno de US$ 15 e US$ 20 e, nos últimos anos, ultrapassou a barreira dos US$ 100. "Por isso, o investimento em petróleo tem crescido. O mundo investiu US$ 556 bilhões no ano passado em petróleo. Neste ano, deve superar US$ 600 bilhões. Essa é a resposta do setor para atender à demanda crescente", afirmou Barbassa.

José María Moreno, CEO da Repsol Sinopec Brasil, lembrou que, apesar dos US$ 296 bilhões previstos pela AIE para acesso a energia, em 2030, 2,7 bilhões de pessoas não terão combustíveis modernos. Moreno disse que 23% da energia são consumidos por 5% da população e que a previsão é de aumento de 43% das emissões de CO2. "As empresas de petróleo devem corresponder às demandas da sociedade e fornecer energia que o mundo necessita para avançar. Há necessidade imperativa de melhorar o perfil de sustentabilidade da energia fornecida à sociedade", avaliou.

Para a Petrobras, a solução encontrada para a redução da produção dos atuais campos de petróleo e gás natural foi investir em alternativas energéticas, desenvolvimento de novos processos e serviços e conhecimento. Já a Shell investiu na produção de gás natural, GNL e biocombustíveis. Segundo André Araújo, CEO da Shell Brasil, pela primeira vez na história da companhia, a petroleira vai produzir mais gás natural do que petróleo. Na área de biocombustíveis, um dos grandes investimentos da petroleira, no Brasil, foi a criação da Raízen e, no mundo, a empresa também investiu em tecnologias de captura e armazenamento de carbono.

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