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21/09/2012 - 07:33

Os benefícios do milho biofortificado


Pesquisa desenvolve variedades que contém maiores teores de nutrientes importantes, como precursores da vitamina A

Um dos cereais mais consumidos do planeta, o milho vem sendo objeto de pesquisas e trabalhos de melhoramento genético, que estão resultando em variedades de maior valor nutricional para o homem. No Brasil, esses trabalhos estão sendo realizados com sucesso por pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG).

Nos centros de pesquisa e desenvolvimento desta unidade, está sendo desenvolvida a primeira variedade brasileira de milho com teores aumentados de precursores de vitamina A (proVA), importante para prevenir e aumentar a imunidade à cegueira.

A novidade está sendo bem recebida não apenas pela comunidade científica, mas também pela indústria de alimentos, médicos e nutricionistas. “O desenvolvimento de variedades de milho biofortificado pela pesquisa é um trabalho de grande importância para a saúde pública e também representa uma nova oportunidade de negócio para o produtor rural”, comemora o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Milho (Abimilho), Nelson Kowalski.

A contribuição da cadeia produtiva do milho para o reforço da saúde pública, entretanto, não é novidade. Na década de 80, a mesma Embrapa desenvolveu variedades de milho com maior teor de proteína, aumentando, assim, o seu teor nutricional. E, atendendo a uma resolução do Ministério da Saúde, através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, as indústrias processadoras de milho já enriquecem, há anos, as farinhas que produzem com ferro – que previne a anemia – e ácido fólico – cujo consumo por gestantes evita a ocorrência de más formações do tubo neural do feto.

Para que esses benefícios proporcionados pelo milho e de seus derivados sejam popularizados, a Abimilho está promovendo uma campanha de incentivo ao consumo de pratos à base do cereal, em âmbito nacional. “O consumo de derivados de milho pode e deve ser estimulado”, sustenta Kowalski, lembrando que em países de condições socioeconômicas similares ao Brasil, como o México, por exemplo, o consumo per capita de milho chega aos 63 quilos por ano, enquanto o brasileiro consome cerca de 18 quilos por ano”, calcula ele.

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