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22/09/2012 - 06:49

Presidente da Petrobras destaca o incentivo à indústria naval e offshore do País no encerramento da Rio Oil & Gas

A Presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, apresentou dia 20 de setembro (quinta-feira), no encerramento da Rio Oil & Gas no Riocentro (RJ), os fundamentos do Plano de Negócios e Gestão da Companhia, destacando a grande influência dos investimentos de US$236,5 bilhões, de 2012-2016 na ampliação da indústria naval e offshore do Brasil. Para as áreas de Exploração e Produção e Abastecimento, responsáveis pelo gerenciamento de atividades que utilizam unidades marítimas, estão destinados, no plano, US$107 bilhões, destacou Graça Foster.

Entre sondas de perfuração, plataformas de produção e navios, as encomendas à indústria naval somam 137 unidades, para a atividade prioritária de produção de petróleo, que deverá passar dos atuais 2 milhões para 4 milhões e 200 mil barris em 2020. O aumento da produção será acompanhado pela expansão das reservas que, além dos atuais 15,7 bilhões de barris equivalentes de petróleo e gás (boe) provados, conta com volumes potenciais de 15,8 bilhões de boe, totalizando 31,5 bilhões de boe.

O desempenho da Petrobras na atividade de E&P colocou o Brasil em posição ainda mais avançada em termos globais, destacou a presidente: "de 2005 a 2010, mais de 50% das descobertas do mundo foram em águas profundas, das quais 63% foram no país. Nos últimos oito anos a Petrobras notificou à ANP 252 descobertas, das quais 63 no pré-sal." Os resultados até o momento e as perspectivas de novas descobertas permitem prever que o Brasil, em 2030, deverá ser o país com maior crescimento de produção dentro os países não participantes da OPEP, segundo estudos da PFC Energy

Incentivo aos estaleiros - Graça Foster apresentou um mapa mostrando quase duas dezenas de estaleiros e canteiros de obras navais, em toda a costa brasileira, que mantêm relações industriais com a Petrobras. Entre as obras a serem construídas em estaleiros do país, até 2020, estão 38 plataformas de produção, 28 sondas de perfuração marítima, 49 navios-tanque e 568 embarcações de apoio."Esses estaleiros não podem atrasar na construção e integração dos módulos porque isso significa perda de produção. Só será possível atingir a curva de produção se os estaleiros cumprirem os prazos estabelecidos", enfatizou a presidente.

Na apresentação foram destacadas informações técnicas sobre os estaleiros existentes e em construção no Brasil e detalhadas algumas das obras navais da Petrobras como a construção no Estaleiro Rio Grande (RS) das oito plataformas para o pré-sal, todas com conteúdo local de 70% , e da P-55, com 65% de conteúdo local. " A P-55 é um projeto 100% Petrobras do qual temos muito orgulho. Em poucas semanas a plataforma já vai liberar o dique-seco do estaleiro Rio Grande e vai produzir o primeiro óleo em setembro de 2013."

Conteúdo local - A qualificação para a indústria naval e offshore foi outro aspecto detalhado pela presidente, com dados do Programa Nacional de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo (Prominp), que já qualificou 58.562 profissionais para o setor naval da indústria e tem previsão de qualificar mais 106.929 até 2020. "A mão de obra qualificada é um desafio mas também uma oportunidade. Temos um compromisso com a indústria nacional e a Petrobras quer cumprir seu papel", garantiu a presidente.

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