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27/09/2012 - 06:39

Atividade da indústria da construção cai em agosto

Pesquisa da CNI revela que a queda da atividade foi maior nas pequenas empresas, segmento em que a utilização da capacidade de operação recuou para 62% no mês passado.

A atividade das empresas do setor da construção recuou em agosto, aponta a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta segunda-feira, 24 de setembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de atividade ficou em 48,1 pontos em agosto, abaixo da linha divisória de 50 pontos. Os indicadores variam de zero a cem. Abaixo de 50 revelam variação negativa. O pior desempenho foi verificado entre as pequenas empresas, segmento em que o indicador de nível de atividade ficou em 46,3 pontos.

“O cenário para a construção continua igual aos meses anteriores, com a atividade desaquecida”, afirma o economista da CNI Danilo Garcia. Ele informa que o indicador que mede a atividade em relação ao usual para o mês ficou em 46,4 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que revela desaquecimento. A pesquisa foi realizada entre 3 e 14 de setembro e ouviu 475 empresas do setor, sendo 176 pequenas, 186 médias e 113 grandes.

O indicador de utilização da capacidade de operação subiu 1 ponto percentual de julho para agosto e ficou em 70%. Essa alta foi puxada pelas médias e pelas grandes empresas, mas entre as pequenas houve recuo de quatro pontos percentuais, de 66% em julho para 62% em agosto.

Com a baixa atividade, as empresas de pequeno porte reduziram o quadro de empregados, de acordo com a pesquisa. Nesse segmento, o indicador de evolução do número de empregados ficou em 47,6 pontos em agosto, abaixo dos 50 pontos, o que indica redução no emprego. Entre as médias e grandes, o indicador ficou estável, ligeiramente abaixo da linha divisória de 50 pontos.

Mas as perspectivas para os próximos seis meses continuam otimistas. A expectativa dos empresários da construção para a atividade nos próximos seis meses ficou em 57 pontos, enquanto a sobre novos empreendimentos e serviços alcançou 56,7 pontos. Os empresários também esperam aumentar as compras de matérias-primas e insumos nos próximos seis meses (57,8 pontos) e voltar a contratar (56 pontos).

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