Gastronomia também é patrimônio cultural

A gastronomia constitui-se em importante atrativo turístico-cultural de uma determinada região. É um assunto que merece atenção, pois envolve políticas públicas eficientes para tornar a comida – traço mais marcante da identidade de um povo – símbolo nacional e motor do desenvolvimento de um país. É por isso que a gastronomia deve ser inserida no contexto de patrimônio cultural, para que possa provocar mudanças na política, economia e na sociedade, sob diversos aspectos.

No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem trabalhado em iniciativas para agregar saberes e sabores ao acervo memorial do nosso país. Por meio de inventários têm-se documentado práticas e receituários com o objetivo de se fazer um mapeamento dos sistemas culinários. Por isso, por que não investir neste ramo em crescimento?

A gastronomia é uma área que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Sem dúvida, sempre foi e talvez sempre será uma das formas mais fáceis de proporcionar prazer, pelo fato de se basear em uma necessidade fisiológica do ser humano e por não conseguirmos viver sem nos alimentarmos.

A imaginação não encontra limites para quem mergulha na arte de cozinhar. É preciso despertar a mente e torná-la um reino pensante, criativo e sempre disposto a descobrir algo novo para se compreender a importância do reconhecimento da gastronomia como patrimônio cultural.

A arte gastronômica é importante do ponto de vista do turismo também, já que por meio dessa atividade inúmeras portas são abertas para os estudantes, empresários e comerciantes, pois se torna um atrativo cada vez mais procurado pelos turistas provocando toda essa novidade da confecção de novos pratos e novas experiências, sem falar do grande movimento econômico que gera nos comércios e redes por todos os lados.

. Por: Viviane Barros, Consultora de Negócios da Rede Spoleto