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04/10/2012 - 06:34

Organização e criatividade para encantar

Em geral as empresas destinam parcelas cada vez maiores de seus faturamentos a viagens corporativas, atividade que vem crescendo anualmente, mas que esbarra num ponto crucial: saber definir quem executará o serviço. Com o setor aquecido, muitas empresas tentam se disfarçar de especializadas para aproveitarem-se deste nicho, mas sem a expertise e o conhecimento necessários para gerir um processo tão específico, acabam por entregar um resultado aquém do esperado, quando não uma enorme dor de cabeça para os clientes de primeira viagem.

Um dos fatores cruciais é a necessidade de planejamento. A organização é fundamental para que uma viagem corporativa ou de incentivo dê certo. Além disso, a qualificação dos profissionais envolvidos no processo conta muito.

A agência especializada em Incentivo e Eventos precisa ter profissionais habilitados e com experiência para trabalharem com o nível de detalhamento necessário. Esses colaboradores precisam ser treinados para executar não só uma simples pesquisa de brindes, mas também terem felling para aferir um toque especial que faça o momento fugir do convencional para o cliente, sendo capazes de identificar oportunidades para tornar a viagem única ou o evento memorável, mesmo que ocorram em lugares comuns. Este diferencial de percepção é o que costuma classificar a viagem de incentivo como intangível que não se pode comprar em qualquer prateleira, pois ela nasce para ser uma experiência exclusiva e personalizada.

É por esta razão que a criatividade emerge como um diferencial competitivo. Colocá-la em prática na rotina da equipe significa ter profissionais motivados, antenados no que acontece nos principais lugares do mundo e presentes na agência e naquela função por prazer, fazendo o que gostam. Com estes ingredientes associados às tecnologias e ferramentas de gestão apropriadas à área, as soluções propostas aos clientes serão sempre regadas de conhecimento e inovação, tornando suas demandas, muitas vezes complexas, em ações práticas, com resultados contundentes, mas, ao mesmo tempo, encantadores.

É por este motivo que acredito que mesmo com as novas tecnologias facilitando a rotina dos profissionais da área, ainda é necessária a presença do colaborador treinado. Ele é que será capaz de lidar com adversidades e imprevistos, que não podem ser detectados por sistemas. O aparato técnico é um auxiliar, mas o funcionário é que tem que estar apto a comandá-lo e agir quando a tecnologia falha.

Em suma, o mercado de turismo tem mudado muito nos últimos anos e a face corporativa tem crescido: Indicadores Econômicos de Viagens Corporativas (IEVC) mostram que, em 2010, a receita bruta (incluindo aéreo, locação e hospedagem) de turismo no Brasil foi de R$ 37 bilhões, dos quais cerca de 56% são de responsabilidade do corporativo, com aproximadamente R$ 21 bilhões arrecadados. O Ministério do Turismo quer colocar o Brasil na 3ª posição no Turismo Mundial em dez anos e os esforços para que isso aconteça estão sendo feitos. Sem dúvidas, existe a necessidade de profissionalização de empresas e funcionários e há também, em grande escala, oportunidades a serem exploradas, como a de um destino que ainda não se conhece.

.Por: Milena Sakamoto,diretora da empresa Segmento Turismo Promocional.

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