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09/10/2012 - 09:07

Evento internacional apresenta novas rotas tecnológicas para produção de aço

A tecnologia brasileira de produção de gusa a base de carvão vegetal será um dos destaques do ICSTI’12.

A 6ª edição do ICSTI - International Congress on the Science and Technology of Ironmaking, evento que será realizado pela primeira vez em um país da América Latina e sob a organização da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), traz duas grandes novidades na programação que atrairão o interesse da comunidade técnico-científica internacional.

Além dos tradicionais temas que envolvem as áreas de fabricação de ferro primário, coqueria e aglomerados de finos de minério de ferro, o evento, que ocorrerá de 14 a 18 de outubro, no Rio de Janeiro, reunirá especialistas para a apresentação e debates sobre as tecnologias de produção de gusa a base de carvão vegetal e de ferro esponja por redução direta.

“Será uma grande oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo que de fato domina a tecnologia de fabricação de aço a partir de gusa verde, apresentando resultados técnicos, econômicos e ambientais consolidados”, acredita José Carlos D’Abreu, chairman do ICSTI’2012, que será realizado simultaneamente ao 42º Seminário de Redução de Minério de Ferro e ao 13º Simpósio de Minério de Ferro, eventos tradicionais da ABM nas áreas de extração de minério de ferro e processamento de ferro-gusa.

Segundo D’Abreu, que é professor doutor da PUC-Rio, há uma expectativa mundial muito grande em torno do tema siderurgia à carvão vegetal, que já tem uma escala significativa no Brasil (da ordem de 15 milhões de toneladas/ano), mas com potencial para ampliar esta produção e ser um modelo para a siderurgia mundial.

O motivo de tanto interesse é o apelo ambiental e econômico da tecnologia que utiliza energia renovável e envolve créditos de carbono. Ao utilizar florestas plantadas e/ou outras biomassas (bambu, capim elefante, resíduos agropecuários e florestais, etc.) há um impacto positivo em todo o ciclo de produção, colaborando na remoção de CO2 e na emissão de O2 para a atmosfera. “Esse fato coloca nosso País, que já tem tradição siderúrgica, em uma posição muito vantajosa internacionalmente”, considera D’Abreu.

Também por iniciativa do Brasil, o 6º ICSTI traz pela primeira vez sessões sobre redução direta, tecnologia bastante utilizada pelas usinas da América Latina, dando visibilidade a países como Argentina, Peru, Venezuela e México.

De uma forma geral, segundo o presidente do Conselho, os três eventos proporcionarão aos participantes uma rica troca de experiências e proposições, bem como atualização sobre o que está ocorrendo no mundo em termos de pesquisas e inovações tecnológicas nessas áreas que envolvem o maior consumo de energia e impactos ambientai de toda a cadeia.

A programação prevê a apresentação de aproximadamente 280 trabalhos da indústria e da academia, plenárias sobre a situação da siderurgia em várias regiões do planeta e conferências de 15 especialistas internacionais (keynote speakes), além de cursos e visitas técnicas.

.[Mais informações na página do evento: (http://www.abmbrasil.com.br/seminarios/icsti/2012/default.asp)].

.[ ICSTI’2012 - International Congress on the Science and Technology of Ironmaking |42º Seminário de Redução de Minério de Ferro |13º Simpósio de Minério de Ferro |Realização: Associação Brasileira de Metalurgia Materiais e Mineração (ABM), de 14 a 18 de outubro de 2012, no Hotel Royal Tulip Rio de Janeiro, Rio de Janeiro [www.abmbrasil.com.br].

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