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09/10/2012 - 10:20

CFOs brasileiros tem a segunda maior remuneração do mundo

Levantamento realizado pela Michael Page comprova o bom momento dos diretores executivos no Brasil.

Pesquisa global da Michael Page, consultoria líder em recrutamento executivo especializado em média e alta gerência, com 4,3 mil CFOs ao redor do mundo, sendo 500 CFOs brasileiros, avaliou a remuneração desses profissionais regionalmente.

Os CFOs americanos são, de longe, os mais bem pagos do mundo. Quase a metade deles, mais precisamente 49%, acumulam ganhos superiores a US255 mil anuais. Na Europa, por sua vez, continente afetado por uma forte crise econômica, o percentual de profissionais que ostentam salários dessa envergadura não passam de 13%.

O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em remuneração devido aos inúmeros investimentos estrangeiros, que necessitam um gestor financeiro a altura e da demanda ser maior que a oferta. Os CFOs brasileiros só são ultrapassados pelos americanos. No país, 41% desses profissionais acumulam remuneração superior a US 255 mil anuais. No Brasil, segundo Ricardo Guedes, diretor da Michael Page, o bom momento das remunerações no Brasil irá continuar, pois os negócios continuam ocorrendo em grande escala. Os setores mais promissores são: tecnologia, infraestrutura, energia (Oil&Gás), Varejo e Agronegócios. Além do Brasil, outros países da américa do Sul, como Colômbia Peru e Chile, deverão ser destaques na melhora da remuneração, devido ao forte crescimento desses países. Na América do Sul, o percentual equivalente é de 29%, o que coloca o Brasil em um patamar de remuneração bem acima da média do continente.

Na Europa, porém, o percentual de executivos com remuneração superior a US$ 255 mil anuais não ultrapassa a casa dos 13%. Sinal evidente da crise econômica que assola o continente. A Europa é a única região que concentra 59% dos CFOs com remuneração inferior aos US$ 155 mil anuais, enquanto que nos Estados Unidos é de 23% e na América do Sul 37%.

No continente asiático, que tradicionalmente paga menos que o ocidente, o percentual de executivos com remuneração inferior a US$155 mil é de 57% e não tem relação com a crise econômica. Já na região do Pacífico, que compreende a Austrália, as remunerações se concentram em patamar bastante elevado, sendo que 30% dos executivos ganham acima de US$ 255 mil e apenas 19% recebem abaixo dos US155 mil.

Experiência internacional influencia remuneração de CFOs -Levantamento global da Michael Page com 4,3 mil CFOs, sendo 500 brasileiros, mostra que os profissionais que possuem experiência internacional ganham mais

A pesquisa constatou que 60% dos CFOs com remuneração anual abaixo de US$ 80 mil não havia passado por uma experiência na carreira fora do seu país de origem. Por outro lado, entre os CFOs com remuneração anual superior a US$ 255 mil, apenas 26% não exerceram atividade profissional fora de seu país de origem.

O estudo mostra ainda que existe uma relação entre experiência internacional e o porte da empresa. Entre as empresas com mais de 5 mil funcionários, 70% dos CFOs tiveram experiência internacional. Nas empresas com menos de 1000 funcionários o percentual de CFOS que atuaram fora em algum momento da carreira é de 59%.

A Europa é de longe a região que concentra o maior volume de CFOs com vivência internacional, sendo 60% dos profissionais, seguido da América do Sul com 57% e Estados Unidos com 50%. O levantamento ainda mostra que 58% dos CFOs brasileiros já tiveram alguma vivência internacional, índice próximo ao europeu e superior ao dos profissionais norte-americanos.

Para o diretor da Michael Page responsável pela divisão de profissionais de finanças, João Marco, a abertura da economia brasileira nos últimos 20 anos e o fato de o inglês não ser nosso idioma nativo, influenciam muito para os CFOs brasileiros aceitarem propostas de fora. “A experiência internacional é supervalorizada pelas companhias brasileiras e é determinante para remuneração, porte da empresa e nível de internacionalização que o executivo almeja para sua carreira”, afirma.

Ainda segundo João Marco, no Brasil, algumas instituições antes de promover profissionais a algumas posições de liderança, transferem seus funcionários para países de menor expressão, para que depois possa assumir a posição em questão. Porém, no momento, essa regra não se aplica no Brasil. “Atualmente, temos observado uma resistência de profissionais brasileiros pleiteando mudanças internacionais, dado o bom momento da economia brasileira e a instabilidade marco econômica internacional”, finalizou.

Perfil da Michael Page International -A Michael Page é um dos maiores players mundiais em recrutamento especializado. Fundada na Inglaterra em 1976, é especializada em recrutar candidatos em middle e top management, em todo o mundo, sendo a consultoria de recrutamento líder e pioneira na América Latina. Atualmente possui mais de 5.400 colaboradores em 33 países nos 5 continentes, contando com uma base global com mais de 2 milhões de candidatos qualificados e 160 escritórios. No Brasil, a Michael Page atua nas seguintes divisões: Finance, Tax, Engineering & Manufacturing, Supply Chain & Procurement, Sales, Marketing, Property & Construction, Retail, Legal, Banking & Financial Services, Insurance, Healthcare, Information Technology, Human Resources e Oil & Gas.

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