Uma ciência que alcançou as indústrias

A palavra “Farmácia” tem origem do grego, pharmakeía ou phármakon, que significa medicamento ou a arte de preparar medicamentos. Mais do que um local, a Farmácia é uma ciência ampla escolhida por muitos que, como eu, se interessaram pelos segredos que permeiam a química dos produtos. No entanto, o que a maioria não sabe, é que existem outros ramos de atuação e que esta ciência vai além dos tradicionais pontos de venda de medicamentos.

Na Flexicotton, indústria que produz itens de higiene pessoal à base de algodão, encontrei um ambiente propício para explorar o ramo diferenciado. Como farmacêutica industrial, fico incumbida de encontrar a fórmula e os produtos ideais para agregar qualidade aos itens desenvolvidos pela empresa.

Os profissionais que optam por trabalhar no ramo industrial ficam com a função de comprar as matérias primas para a produção dos produtos da indústria e acompanhar o desenvolvimento dos itens até a etapa final de embalagem e expedição dos artigos fabricados. Nas áreas da cadeia de produção, como nos setores de controle de qualidade, o farmacêutico deve ficar atento e supervisionar a produção usual e o desenvolvimento de novos artigos.

Assim como em outros ramos de atuação, o farmacêutico que opta por trabalhar em uma indústria se alia a outras ciências para a criação de métodos de identificação e quantificação de indicadores, desenvolvimento e aplicação de métodos de manipulação e controle de qualidade de produtos. Foi essa troca de experiências, que torna esta ciência ainda mais apaixonante, que me aproximou uniu à indústria Flexicotton para o incremento de novas fórmulas e o controle fiel da qualidade dos itens já desenvolvidos.

.Por: Ana Carolina Böhm, gerente industrial da indústria Flexicotton e farmacêutica industrial.