TI, investimentos e finanças

Ter uma área estruturada e altamente eficiente em tecnologia da informação tornou-se sinônimo de desenvolvimento, crescimento e vantagem competitiva para as empresas. Se um servidor para de funcionar ou se há falta de energia e não há uma estrutura de contingência e uma equipe preparada para solucionar os problemas, uma empresa inteira pode ter que interromper as atividades. E isso custa dinheiro – muito dinheiro.

Nas corretoras de valores, o cenário não é diferente. Porém, há mais um agravante: hoje, estas empresas operam totalmente conectadas a sistemas eletrônicos e tudo o que os clientes dessas empresas necessitam envolve tecnologia. Assim, qualquer problema relacionado à área de TI não prejudica apenas a companhia; afeta também o cliente. E qual é o investidor que quer perder, literalmente, dinheiro porque o sistema de sua corretora está indisponível?

A única solução para evitar insatisfações como esta é a necessidade de um alto grau de investimento em TI, com sistemas que passam pelo atendimento do cliente, infraestrutura, desenvolvimento e atualização, entre outros. Afinal, vivemos um período em que a tecnologia se renova e se atualiza a cada segundo.

Para garantir que as corretoras de valores sejam realmente qualificadas e capacitadas para atuar no mercado financeiro e de capitais brasileiro, a BM&FBovespa desenvolveu a certificação PQO (Programa de Qualificação Operacional).

Uma das áreas avaliadas e analisadas para a concessão do PQO é a de TI. Entre as exigências da BM&FBovespa está a criação e manutenção de uma contingência dos negócios. Isso significa que é preciso manter um ambiente físico externo totalmente preparado para atender aos investidores em caso de emergência.

As corretoras também devem ter um plano de continuidade de negócios, que tenham mecanismos que garantam desde a liquidação com a BM&FBovespa e com os clientes até atualização de posições. Estes são apenas dois exemplos das exigências para se obter os selos possíveis dentro do PQO.

Mas os investimentos das corretoras de valores em TI não se resumem aos sistemas. É preciso investir também no preparo e capacitação dos profissionais que atuam nessa área. Costumo dizer que quem trabalha com tecnologia da informação (e não importa em que segmento) é um médico de máquina. Normalmente, esse profissional está entre os primeiros a chegarem e os últimos a saírem. Isso quando o telefone não toca no meio da madrugada por conta de algum problema de TI.

Ter e manter um ambiente tecnológico em perfeitas condições de funcionamento é fundamental para as corretoras de valores, o que para muitas empresas é somente importante. Afinal, não estamos falando apenas de investimento em recursos de TI, mas em investimentos financeiros de milhares de pessoas.

.Por: Luiz Matarazzo, diretor operacional da SLW Corretora|. SLW-Fundada há 40 anos, a SLW iniciou as atividades como consultoria financeira, evoluindo para distribuidora e, posteriormente, corretora de valores e câmbio. Atualmente, possui milhares de clientes ativos, oferece produtos e serviços que atendem todas as faixas do mercado financeiro, sejam de investidores pessoa física, pessoa jurídica ou institucional. O setor de análise, altamente qualificado, acompanha todos os setores e oferece informações precisas e diferenciadas.

Como corretora independente, opera nos mercados BM&FBovespa, renda fixa, câmbio comercial, administração de fundos e clubes de investimentos, assessoramento em leilões de privatização, agente fiduciário e recuperação de ativos. A SLW Corretora também possui uma área de Wealth Management, cujo objetivo é oferecer aos clientes um serviço diferenciado de orientação e planejamento de investimento, com foco em longo prazo.

Entre os grandes diferenciais, estão a proximidade e personalização do atendimento, a transparência e a agilidade para acompanhar o dinamismo do mercado somadas à tradição.