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12/10/2012 - 06:31

10 milhões de brasileiros precisam se submeter à cirurgia para corrigir deformidades da face

Problema traz consequências funcionais, estéticas e psicológicas. Procedimento já está disponível na rede pública de saúde.

Ter o queixo pra frente ou pra trás causa problemas funcionais graves, como dores na musculatura do rosto, apneia, dores na ATM (articulação na frente dos ouvidos), enxaquecas e até disfunções estomacais (devido à mastigação incorreta). A solução é a Cirurgia Ortognática, pouco conhecida, mas que já está disponível na rede pública de saúde. O assunto será amplamente debatido no 11º COPAC - Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, que acontece entre os dias 11 a 13 de outubro (quinta à sábado), em Campos do Jordão, São Paulo.

Segundo os especialistas, cerca de 60% da população necessita de algum tipo de tratamento ortodôntico (uso de aparelhos), mas 5% precisam de intervenção cirúrgica. “Quando o problema é moderado e o paciente ainda está em fase de crescimento, é possível usar técnicas de direcionamento para colocar os dentes na posição correta, mas, se a pessoa for adulta, as compensações ortodônticas não chegam a resultados tão eficazes”, revela o diretor do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Luciano Del Santo.

“Uma deformidade facial esquelética caracteriza-se por alterações no correto posicionamento dentário, na relação entre as arcadas dentárias, na função mastigatória, na função respiratória, na deglutição, na fonação, eventualmente disfunções nas articulações da mandíbula e, em geral, prejuízos para a estética facial”, ressalta o cirurgião buco-maxilo-facial. Del Santo lembra que, além dos problemas funcionais e estéticos, o paciente também sofre psicologicamente. “É uma questão de vaidade, tenho pacientes que não tiravam fotos antes da cirurgia e hoje me mandam mensagens agradecendo porque se sentem outra pessoa”, relata.

A deformidade pode ser provocada por fatores hereditários; influências ambientais como chupar o dedo, chupar chupeta, respirar pela boca; e causas específicas como problemas na ATM, dificuldade mastigatória e má oclusão. Alguns sinais físicos podem ajudar na identificação do problema, como incompetência labial, sorriso gengival, exposição excessiva dos incisivos e dorso nasal longo.

O especialista explica que existem três tipos de cirurgia: no maxilar, na mandíbula ou nos dois. “Vai depender se o queixo é para frente ou para trás. Em alguns casos ainda é necessária a mentoplastia, que é o preenchimento ou retirada de parte óssea do queixo”, revela Del Santo.

A cirurgia ortognática é realizada sob anestesia geral e todos os cortes são intraorais, portanto não ficam cicatrizes. “Em média a cirurgia leva de duas a três horas e o paciente costuma receber alta no dia seguinte da internação. Na primeira semana, há bastante inchaço na região, mas se tudo correu como o previsto, em 15 dias a pessoa volta à vida normal”, garante o diretor do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.

11º COPAC - Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, de 11 a 13 de outubro de 2012 (quinta a sábado), no Campos do Jordão Convention Center, Av. Macedo Soares, 499 - Capivari - Campos do Jordão, SP.Informações e inscrições: www.copac2012.com.br ou eventos@rveventos |ou pelos telefones: (11) 5531-8191 / 5097-6477

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