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12/10/2012 - 06:56

Abiplast analisa consequências da manutenção ou queda da Selic

A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) espera assistir a mais uma queda da taxa de juros na reunião do Copom o dia 10 de outubro (quarta-feira). Afinal, a SELIC no patamar em que se encontra hoje é ainda muito alta e desestimula o investimento produtivo”, diz o presidente da entidade, José Ricardo Roriz Coelho.

Segundo ele, se o setor quiser crescer, é necessário cada vez mais criar um ambiente que seja positivo aos investimentos e ao consumo, alavancas para o crescimento. Vale lembrar que a queda da Selic contribui também para redução dos gastos do governo com juros, valor que pode ser revertido em investimentos públicos. “Para cada ponto percentual de queda, temos uma redução de cerca de R$ 15 bilhões de gastos com juros no ano”.

Para Roriz, “não podemos inibir ainda mais a atividade em um momento em que temos grande oportunidade para crescer. Temos que combinar a política macroeconômica com as políticas de promoção do desenvolvimento produtivo. A previsão de queda de 1,5% da FBKF (Formação Bruta de Capital Fixo) deste ano é preocupante e tem de ser revertida. Claro que não devemos tratar a inflação com irresponsabilidade, mas a queda de juros tem e terá pouquíssimo impacto na inflação. Até porque as pressões inflacionárias existentes no curto prazo e relacionadas à força da demanda interna podem ser neutralizadas pela redução da atividade econômica internacional, aproximando os níveis de inflação da meta”.

Além do mais, o Bacen vem demonstrando que medidas macro prudenciais têm garantido bons efeitos na política monetária. “É por essa razão que entendemos ser importante novas reduções da SELIC, para que possamos ter um ambiente propicio à produção, emprego e crescimento”, finaliza o presidente da Abiplast.

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