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12/10/2012 - 07:04

Farmacodemia: saiba o que é, sintomas e tratamentos

Problemas na pele como bolhas, descamação, coceiras e a presença de manchas podem ser provocadas pela farmacodermia. O nome pode parecer estranho, mas os sintomas são conhecidos e indicam uma reação alérgica, gerada por determinadas drogas ou medicamento. Os antibióticos, anti-inflamatórios, quimioterápicos, anticonvulsivantes e os psicotrópicos são os mais propensos a desencadear alergias na pele de qualquer pessoa, seja alérgica ou não. Fique alerta a esses sintomas e procure o seu dermatologista, assim que notar uma reação alérgica. De acordo com a dermatologista, Miriam Sabino (CRM-SP-107351), a farmacodermia é imprevisível, o que obriga o médico e o paciente a estar sempre alerta a qualquer sintoma.

“As reações relacionadas à farmacodermia são leves e tem resolução espontânea após a interrupção do uso do medicamento. Algumas podem ser graves ou até mesmo letais. Os sintomas de alergia a medicamentos podem surgir imediatamente ou depois de uma semana após tomar o remédio”, explica a dermatologista.

Como identificar a farmacodermia? Após iniciar algum medicamento observe qualquer reação adversa, seja uma erupção, coceira, urticária, inchaços ou dores de cabeça. Comunique seu médico sobre os sintomas e faça uma pausa no medicamento. Verifique se houve uma diminuição. Somente o seu dermatologista poderá orientar de como proceder em casos de farmacodermia.

Além das alergias na pele, a doença pode provocar outras lesões nas mucosas oculares, da boca e nos genitais.

Existem alguns tipos de farmacodermia que podem ser classificados conforme a sua manifestação clínica, entre eles estão: Erupção acneiforme: as lesões se parecem com espinhas.

Eritema multiforme: são manchas avermelhadas, elevadas, que atingem principalmente os membros.

Síndrome de Stevens-Johnson: provoca lesões nas mucosas. A doença se instala de forma súbita e acomete principalmente os braços, as pernas, as mãos e os pés.

Eritema nodoso: formação de nódulos avermelhados e endurecidos sob a pele, mais comum nos membros inferiores.

Eritrodermia: deixa a pele avermelhada em toda a superfície cutânea, e logo em seguida pode ocorrer à descamação. Eritema pigmentar fixo: surgimento de manchas avermelhadas ou violáceas, geralmente circulares. Quando a pessoa é novamente exposta ao medicamento, a mancha tende a reaparecer no mesmo local.

Existe tratamento? Nos casos mais simples a suspensão do medicamento pode resolver o problema. Geralmente, o tratamento é realizado com a medicação anti-histamínica, indicada para amenizar a coceira. Nas reações sistêmicas mais graves como a síndrome de Stevens-Jhonson, o paciente pode ser internado para que ele receba um atendimento clínico.

Prevenção-É importante o paciente manter alguns cuidados básicos com as feridas.

“Se você apresenta algum histórico clínico de alergia a alimentos, pólen, sabonetes, não deixe de informar o seu médico. Essas informações podem ser relevantes na hora de diagnosticar a doença”, alerta a dermatologista Miriam Sabino.

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