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18/10/2012 - 07:44

Vale: produção de minério de ferro atingiu 83,9 Mt1 no 3T12


4,2% acima do alcançado no 2T12.

Rio de Janeiro – A Vale S.A. (Vale) apresentou sólido desempenho operacional no 3T12, enfrentando, com sucesso, um ambiente desafiador, graças à flexibilidade operacional e a riqueza dos recursos minerais.

A produção de minério de ferro no 3T12 atingiu 83,9 Mt1 - resultado 4,2% acima do alcançado no 2T12, com ganhos em todos os sistemas. Durante o período de doze meses encerrado em 30 de setembro de 2012, a produção de minério de ferro foi de 317,4 Mt.

De acordo com comunicado da Vale, foi iniciada o decapeamento da mina de N5 Sul em Carajás no 1S12, com previsão de início da produção até o final do ano. N5 tem mais de um bilhão de toneladas métricas em reservas provadas e prováveis, com teor médio de ferro de 67,1%. A mina contribuirá para aprimorar a qualidade da nossa produção de minério de ferro nos próximos anos, reforçando, assim, uma das principais vantagens competitivas no mercado global.

“Conforme foi divulgado anteriormente, estamos direcionando uma parcela adicional da nossa produção de minério de ferro para a ampliação da oferta de sinter feed, reduzindo, consequentemente, a oferta de pellet feed. Esta decisão está alinhada ao comportamento cíclico da demanda da indústria do aço por matérias-primas, que aumenta o consumo de sinter feed e diminui a utilização de pelotas de alto forno nesta fase do ciclo”, diz o comunicado.

Para implementar a mudança, as operações das plantas de pelotização de São Luís e de Tubarão I e II estão sendo temporariamente interrompidas. O ramp-up de Moatize e Bayóvar contribuiu para recordes de produção trimestrais de carvão metalúrgico (1,2 Mt) e rocha fosfática (2,1 Mt).

Em 04 de outubro, foi produzido o primeiro concentrado de cobre na operação de Lubambe, no projeto Konkola North. A operação está localizada no cinturão de cobre da África, na Zâmbia, e é nosso segundo projeto no continente africano, rico em recursos naturais. A operação de Lubambe, que é controlada por uma joint venture da qual possuímos 50%, tem capacidade nominal estimada de 45.000 t por ano de cobre em concentrado.

.Minério de Ferro -No 3T12, a produção de minério de ferro foi de 83,9 Mt - 4,2% acima do 2T12, com ganhos em todos os sistemas. Durante o período de doze meses encerrado em 30 de setembro de 2012, a produção de minério de ferro atingiu 317,4 Mt.

“Em Carajás, não conseguimos manter a mesma performance do ano passado. No 3T12, a produção foi de 27,6 Mt, ligeiramente acima da ocorrida no 2T12, porém 10,5% abaixo do mesmo período de 2011. Problemas relacionados ao licenciamento ambiental levaram-nos a persistir na mineração de cavas mais antigas, o que resultou em menor produtividade, menor teor de Fe e custos mais elevados”, frisa a nota.

“Definitivamente, o desempenho atual não é consistente com a alta qualidade dos nossos ativos e, assim sendo, medidas corretivas estão sendo implementadas. Dada a melhoria no nosso processo de licenciamento ambiental, neste ano, tivemos um aumento significativo no número de licenças obtidas – 52 até o final de setembro – mais do que o dobro do ano passado. Estas envolvem diversas operações de logística, de mineração de minério de ferro e de manganês no Brasil e são essenciais para a continuação de nossas atividades produtivas regulares. Dentre elas, as mais importantes foram a licença prévia para o projeto Serra Sul S11D e a licença de operação para a mina N5 Sul, continua a nota.

A mina de N5 Sul, com 1,025 bilhão de toneladas métricas de reservas provadas e prováveis e um teor médio de Fe de 67,1%, está prevista para começar a produção até o final deste ano. Estimamos que N5 Sul fornecerá em torno de 25% do run-of-mine (ROM) de Carajás em 2013, aumentando a qualidade e contribuindo para a redução de custos operacionais.

O Sistema Sudeste, que compreende as minas de Itabira, Mariana e Minas Centrais, teve bom desempenho operacional, produzindo 30,1 Mt - 6,5% a mais que no 2T12. A produção de Itabira foi 12,2% maior na comparação trimestral, devido à completa recuperação após a intensa estação chuvosa do início deste ano. Em Minas Centrais, as melhorias no processo de britagem permitiram um aumento de 7,1%, trimestre a trimestre, e de 2,8%, na base anual.

A produção do Sistema Sul – Minas Itabirito, Vargem Grande e Paraopeba – totalizou 21,5 Mt, sendo o melhor desempenho para um terceiro trimestre desde o 3T08, refletindo melhorias contínuas em Vargem Grande e a otimização das operações em Paraopeba. A produção de Vargem Grande e Paraopeba expandiu-se em 6,0% e 6,5%, respectivamente, na comparação trimestral. A produção de Minas Itabirito permaneceu estável, com 7,9 Mt. O Sistema Centro-Oeste – minas de Urucum e Corumbá – atingiu o maior valor trimestral, produzindo 1,9 Mt no 3T12. A produção subiu 37,0% na comparação trimestral e 14,0% na comparação anual, devido às melhorias operacionais, tanto em Corumbá quanto em Urucum. A produção de Corumbá registrou aumento trimestral de 50,4%, recuperando-se do baixo nível do 2T12, provocado por uma parada de manutenção.

.Pelotas-A desaceleração do PIB mundial e, em particular, a produção industrial global enfraqueceram a demanda por aço, estimulando uma mudança cíclica no seu consumo de matérias-primas essenciais e implicando uma redução do prêmio pela qualidade superior do minério de ferro e substituição parcial do uso de pelotas de altoforno por sinter feed.

Em resposta a esse movimento cíclico, o ritmo da atividade operacional em algumas das nossas plantas de pelotização – Tubarão I e II, São Luís, Vargem Grande, Kobrasco, Hispanobras e Itabrasco – foi moderado durante o 3T12. Em seguida, decidimos interromper as operações em Tubarão I e II e São Luís, permitindo expandir a disponibilidade de ROM para produzir sinter feed. Como resultado de uma firme demanda regional, as operações de Omã produziram 1,8 Mt de pelotas de redução direta - 15,8% superior em comparação com o trimestre anterior, devido à maior eficiência produtiva.

Fábrica produziu 945.000 t, um volume que ainda reflete o impacto da escassez de pellet feed das minas do Sistema Sul. A produção foi 1,2% inferior ao 2T12 e ficou 8,5% abaixo do 3T11. A produção das duas plantas da Nibrasco e das três plantas da Samarco (produção atribuível) se recuperou após as paradas para manutenção no trimestre anterior, atingindo 2,3 Mt e 2,8 Mt, respectivamente.

.Minério de manganês e ferroligas -No 3T12, a produção de minério de manganês aumentou 7,6% na comparação trimestral, alcançando 629.000 t contra 584.000 t no 2T12. A produção da mina do Azul foi 7,2% maior do que no 2T12, devido à maior disponibilidade de equipamentos. A mina de Urucum também apresentou desempenho melhor, com aumento de 6,0% em relação ao 2T12, refletindo o aprimoramento dos controles operacionais.

A produção de Morro da Mina, que faz parte das “outras minas”, aumentou 16,2% em relação ao 2T12, recuperando-se parcialmente dos esforços contínuos de remoção de estéril. A produção de ferroligas no trimestre foi composta por 58.500 t de ligas de ferro silício manganês (FeSiMn), 52.800 t de ligas de alto teor de carbono manganês (FeMnAc) e 4.400 t de ligas de manganês de médio carbono (FeMnMC).

No 3T12, a produção de ferroligas aumentou 6,2% em relação ao 2T12, devido a ganhos operacionais nos alto-fornos das plantas localizadas no Brasil e em Dunkerque, na França. A produção de Mo I Rana ficou ligeiramente acima da ocorrida no 3T11 e 12,4% abaixo da produção no 2T12, em consequência da parada para manutenção e interrupção dos eletrodos. A venda das operações de ferroligas de manganês na Europa – Dunkerque e Mo I Rana – ainda está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes.

.Carvão-No 3T12, a produção de carvão da Vale atingiu 1,7 Mt, 8,6% abaixo da obtida no trimestre anterior, devido, principalmente, à desaceleração do ramp-up de Moatize. A produção de carvão metalúrgico totalizou 1,2 Mt, um recorde histórico para o terceiro trimestre, enquanto a produção de carvão térmico foi de 524.000 t. O ramp-up da primeira fase do projeto de carvão de Moatize, em Tete, Moçambique, foi desacelerado devido a limitações logísticas. Esperamos que a capacidade ferroviária da Linha do Sena aumente no 4T12, com a finalização do aprimoramento da sinalização dos trilhos, permitindo maiores velocidades dos trens e o transporte de volumes mais elevados produzidos de carvão metalúrgico até o final do ano. A produção de hard coking coal e de carvão térmico no 3T12 foi de 624.000 t e 365.000 t, respectivamente. Houve pequeno aumento na participação do carvão térmico na produção total de carvão, passando de 35% no 2T12 para 37%, uma vez que o carvão metalúrgico não pode ser estocado por um longo período de tempo, sob o risco de perda de qualidade. A produção de carvão metalúrgico e térmico em Integra Coal, na Austrália, foi de 285.000 t e 78.000 t, respectivamente, no 3T12. A produção de carvão metalúrgico aumentou em relação ao trimestre passado, devido à melhoria contínua das condições geológicas, tanto nas operações subterrâneas quanto nas minas a céu aberto. O aumento foi marcante em relação ao 3T11, quando a produção foi afetada pelo reposicionamento do long wall, que começou no 2T11. A produção de carvão térmico caiu de 121.000 t para 78.000 t no 2T12.

A produção de Carborough Downs foi retomada no final de agosto, após a paralisação das operações devido a níveis anormais detectados de monóxido de carbono na mina. A produção atingiu 131.000 t contra 82.000 t no 2T12 e continua em processo de ramp-up. A produção de outras minas totalizou 169.000 t de carvão metalúrgico e 81.000 t de carvão térmico.

.Níquel -No 3T12, a produção total de níquel refinado foi de 48.900 t, caracterizando um decréscimo de 19,8% com relação ao trimestre anterior. A redução da produção foi causada pela manutenção programada na maioria das minas de Sudbury e Thompson durante o verão no Hemisfério Norte - quando a demanda por níquel é sazonalmente mais fraca - e pelas questões operacionais de VNC e Onça Puma.

A produção de níquel refinado de Sudbury foi de 10.100 t, ficando 42,0% abaixo à do 2T12. Em Thompson, a parada programada para manutenção compreendeu toda a operação – mina, smelter e refinaria. No 3T12, a produção foi de 5.100 t, 24,2% menor do que no 2T12, mas 25,1% acima da obtida no 3T11. A produção proveniente de concentrados de níquel produzido nas operações de Voisey’s Bay ficou ligeiramente abaixo do 2T12, totalizando 14.300 t, em consequência da manutenção da refinaria de Thompson. A produção de níquel refinado das operações de Sorowako na Indonésia, de 17.000 t, mostrou-se alinhada com o 2T12, sendo porém 5,9% superior à do 3T11.

As operações de VNC foram retomadas em setembro. O processo de lixiviação ácida sob alta pressão (High Pressure Acid Leaching – HPAL) foi reiniciado, e as etapas de refino iniciaram o ramp-up com a utilização de ácido importado. Os reparos para planta de ácido e a instalação das colunas de refino do circuito de extração de solvente estão sendo concluídos. Esperamos produzir nickel hydroxide cake (NHC), cobalto e óxido de níquel a partir do 4T12. As operações de Onça Puma permaneceram paralisadas durante o 3T12, devido a problemas com os dois fornos. A retomada das atividades não acontecerá no 4T12 e, até o momento, não está programada.

.Cobre - A produção de cobre no 3T12 foi de 67.500 t, 3,6% menor em relação ao 2T12, em consequência, principalmente, das paradas para manutenção nas minas de Sudbury e Thompson. A produção das operações no Canadá, excluindo minério de cobre adquirido de terceiros, foi de 23.900 t - 22,1% inferior à do trimestre passado. A produção de cobre em concentrado da mina do Sossego em Carajás totalizou 29.100 t, demonstrando pequeno aumento sobre o 2T12, ficando, porém, 5,3% abaixo do 3T11. Menores volumes e teor inferior do cobre recebido pela planta de processamento causaram a redução na produção.

A produção de Tres Valles, no Chile, foi de 3.200 t de catodo de cobre, 7,0% menor do que a do trimestre passado, mas 35,2% acima da obtida no 3T11, devido ao processo de ramp-up à capacidade nominal. Tres Valles ainda está enfrentando questões operacionais e mecânicas, à medida que caminha para a produção a plena capacidade. Em 04 de outubro, foi produzido o primeiro concentrado de cobre na operação de Lubambe, no projeto Konkola North. Lubambe é uma joint venture na qual temos participação de 50%, localizada no cinturão de cobre africano, com uma capacidade nominal estimada de 45.000 t por ano de cobre em concentrado.

.Subprodutos do níquel e do cobre -A produção de cobalto diminuiu para 409 t - 41,0% abaixo da obtida no 2T12 e 38,8% menor do que a do 3T11. Isso se deveu, principalmente, às paradas para manutenção nas operações do Canadá e aos problemas em VNC. A produção de platina caiu 9,2%, atingindo 35.000 onças troy, enquanto a produção de paládio cresceu 7,7% em relação ao trimestre anterior. A produção de ouro foi de 46.000 onças troy no 3T12 e 117.000 onças troy nos 9M12.

.Potássio -A produção de potássio foi de 141.000 t no 3T12, 9,5% superior em relação ao 2T12, porém inferior em 15,4% se comparada ao 3T11. O aumento da produção trimestral refletiu a melhora contínua na infraestrutura, a aquisição de equipamentos e o maior teor do minério.

No 3T12, a produção total de rocha fosfática, utilizada como insumo na produção dos nutrientes fosfatados, aumentou 3,1% em relação ao 2T12, atingindo novo recorde, reflexo do processo de ramp-up de Bayóvar. A produção das operações brasileiras ficou alinhada à obtida no 2T12.

A produção de MAP (fosfato monoamônico) totalizou 297.000 t, aumentando 3,9% no trimestre e 36,9% ano a ano, recuperando-se da parada para manutenção no trimestre passado e refletindo a implementação da Fase III de Uberaba.

A produção de TSP (superfosfato triplo) aumentou 6,7% na comparação anual, devido à maior disponibilidade de ácido sulfúrico. Em termos trimestrais, a produção de TSP esteve alinhada à do trimestre anterior. No 3T12, a produção de SSP (superfosfato simples) foi 27,8% superior ao 2T12, demonstrando melhora contínua após as paradas para manutenção nas unidades de Catalão e Cubatão, em maio de 2012. A produção de DCP (fosfato bicálcico) diminuiu 12,8% em relação ao 2T12, refletindo ajustes na produção devido à fraca demanda.

.Nitrogenados -No 3T12, a produção de amônia teve redução de 2,6% em relação ao trimestre anterior, como resultado da contínua baixa disponibilidade de vapor proveniente da refinaria de Araucária. A produção de ureia diminuiu 37,3% em relação ao 2T12, devido a uma parada programada para manutenção de equipamentos em agosto de 2012.

Em relação ao trimestre passado, a produção de ácido nítrico e nitrato de amônio cresceu 2,6% e 3,4%, respectivamente. [www.vale.com].

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