Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

19/10/2012 - 09:02

Menos trabalho e mais acuracidade na fábrica: é de um APS que você precisa!

Não custa nada lembrar que muitas áreas de planejamento de produção ainda lutam com planilhas eletrônicas quando um software APS poderia turbinar e dar maior visibilidade ao seu processo.

Há pouco tempo ouvi um programa de rádio que ressaltava que o Brasil está, aproximadamente, em 50º lugar no ranking de competitividade na produção manufatureira, enquanto que na produção agrícola está em posições mais altas. Na produção de soja, por exemplo, está quase no mesmo nível dos Estados Unidos - algo que obviamente me desagrada, mas não me espanta.

Tenho visitado muitas indústrias de pequeno, médio e de grande portes, para explicar as vantagens que se pode agregar à cadeia de abastecimento (supply chain) o sistema que, entre os especialistas, é chamado de APS (Advanced Planning & Scheduling). Entretanto, vem a tona um quadro desconfortável que deriva de vários fatores.

A programação de toda a cadeia e, em particular, a programação da produção, está se tornando mais complicada e entre os motivos principais estão: . O mercado pede volumes mais reduzidos;

.O mercado pede produtos com mais freqüência;

. O mercado pede produtos mais personalizados e específicos.

E esses produtos têm: ciclo de vida mais curto; lançamentos mais imediatos; e prazos de entrega reduzidos. Em essência, em vez de os volumes serem compostos por grandes quantidades de poucos produtos, passam a ser formados por pequenas quantidades de muitos produtos. Esta nova situação evidencia a realidade produtiva, onde coexistem, apenas citando algumas, as seguintes variáveis:

. Máquinas alternativas com tempos diferentes de produção para o mesmo produto;

. Set up variáveis em função de diversas ferramentas, tipologias de produção, materiais empregados, seqüências de produção, etc.

. Vínculos variáveis entre as diversas fases de produção:

.A operação pode ser feita em máquinas alternativas, mas a operação seguinte depende de onde foi feita a anterior;

.A operação seguinte deve começar dentro de um tempo máximo permitido após terminada a operação anterior;

. A operação seguinte pode iniciar após um percentual, ou um tempo, ou uma quantidade produzida pela operação anterior, sem ter que esperar que termine.

Verificamos que em todas as empresas, desde as multinacionais às pequenas, toda essa complexidade é confiada ao resultado de uma planilha eletrônica criada e gerenciada por um planejador que supõe ter, em sua mente, todos os vínculos e restrições das quais acima citamos somente uma pequena parte!

Quando demonstra-se ao vivo, através da simulação de uma pequena fábrica hipotética usada como protótipo, que em poucos segundos, no máximo alguns minutos, é possível por exemplo :

. Reotimizar a sequência de produção devido a uma parada não prevista de uma máquina;

. Reotimizar a sequência de produção devido a um problema não previsto de qualidade de uma matéria-prima;

. Simular o impacto de uma nova ordem de produção em termos de disponibilidade de materiais, mão de obra e máquinas;

.Gravar e confrontar com vários parâmetros diferentes alternativas de produção;

.Ser avisado automaticamente quando alguns parâmetros de gestão pré-fixados não estão sendo respeitados;

.Enviar automaticamente email em função de acontecimentos pré-determinados, entre outras tarefas. Quando demonstra-se rapidamente tudo isso, os interlocutores ficam literalmente sem palavras e, balbuciam: “É exatamente disso que precisamos...” E depois?

E depois, é isso: na maioria dos casos, a decisão de fazer o necessário salto de qualidade demora muito a acontecer, quando acontece! E a razão é simplesmente essa: é mais fácil justificar a compra de uma nova máquina ou a contratação de horas extras, do que a compra de um sistema - tendo que admitir que seria mil vezes melhor e mais rápido do que o trabalho realizado até então – demonstrando, provavelmente, que a nova máquina ou as horas extras não são necessárias com o planejamento otimizado cientificamente pelo software.

Notamos que são poucos os profissionais que têm a coragem de propôr e sustentar esta fundamental escolha gerencial perante a direção ou o proprietário e sócios de uma empresa. Prova disso é que essa escolha é mais simples quando se consegue envolver, desde o início, a direção ou sócios. Desde o início! Porque, depois, muito frequentemente o envolvimento deles a essa nova proposta é mais difícil.

Quem apoia o fato de que um sistema APS não é necessário pois uma planilha eletrônica é uma solução que funciona bem, é como quem apoiava a ideia de que o celular não se consolidaria pois o telefone fixo sempre funcionou bem.

O tempo voa: o problema não é adotar um APS ou não, e sim decidir quando! E quem chegar primeiro, terá vantagens incalculáveis.

G2A-Criada em 1996, a G2A (www.g2a.net.br) é uma empresa com capital 100% nacional e é distribuidora oficial das soluções da francesa ORTEMS, especializada em planejamento e programação avançada da manufatura (APS) para modelos com restrições, alternativas e capacidade finita.

Entre as principais competências da G2A estão a comprovada capacidade de implantação de projetos complexos de soluções ERP e APS (Advanced Planning Scheduling), consultoria e check up na área de produção, habilidade no desenvolvimento de interfaces, especificação e realização de novos módulos e acompanhamento do Change Management quando da substituição de sistemas. Principais clientes: Sanofi-Aventis, Nexans, Nestlé; Renault Trucks; Givaudan; Sidel; Liebherr; Unilever, Rexam; Rhodia; Novartis; Alcan, Airbus.

.Por: Giuseppe Aita, diretor da G2A.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira