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18/10/2007 - 09:51

A dor e a economia

Estamos divulgando o Simbidor – Simpósio Brasileiro e Encontro Internacional sobre Dor – que acontece entre os próximos dias 25 a 27 de outubro, no Gran Meliá Mofarrej, em São Paulo, e visto que a Dor é a principal causa de faltas no trabalho, licenças médicas, aposentadorias precoces, indenizações trabalhistas, baixa produtividade e, conseqüentemente, é considerada um problema de saúde pública, separamos alguns dados específicos para a sua editoria.

A Dor é responsável por cerca de 80% das consultas médicas e os custos estimados que ela gera nos Estados Unidos estão em torno de US$ 150 bilhões de dólares por ano. Na verdade esse número norte-americano é utilizado no Brasil como referência, visto que aqui não existem muitos estudos para mensurar a magnitude do problema e seu impacto econômico. Considerando que a nossa economia e o nosso sistema de saúde são muito mais problemáticos que o dos americanos, podemos ter uma idéia da gravidade do problema em nosso meio.

E as perdas não param por aí. Outros efeitos da Dor no trabalhador, quando não afastado, são danos a equipamentos, não cumprimento de prazos, produtos com defeito, baixa produtividade, maior absentismo, maior utilização do sistema de saúde etc. Uma pesquisa sobre Dores Crônicas na América, relatada no The Journal of Pharmacoenomic Outcomes and Decision Making, revelou que cerca de 25% dos dias de trabalho são perdidos no ano por causa da Dor.

As principais dores que atingem os trabalhadores são as músculo-esqueléticas (lombalgias, fibromialgias etc), lesões por esforço repetitivo (LER) e a dor de cabeça.

Segundo o Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos Estados Unidos, 30% da população americana está rotineiramente envolvida em tarefas que implicam risco de lombalgia, ou seja, empurrar, levantar, carregar e puxar. Além disso, cerca de 25% de todos os trabalhadores estão expostos ao risco de LER.

A educação e o uso de equipamentos ergonômicos são altamente recomendáveis. Segundo um estudo do Conselho Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional da Suécia, 56% das doenças ocupacionais são decorrentes de problemas ergonômicos. Na Noruega o investimento de uma empresa em equipamentos mais adequados reduziu custos operacionais pelos próximos 12 anos. A experiência se baseia em estudos americanos segundo os quais a cada dólar investido em prevenção, economizam-se US$ 10 em inspeção e US$ 100 em custos para cobrir falhas.

Dentre a Dores que mais predominam, estão Dor de Cabeça (33%), Dores Menstruais (33%), Dores nas Costas (30%) e Dores Musculares (20%).

A Dor nas costas é a terceira razão mais freqüente para intervenções cirúrgicas. É a principal causa de absenteísmo entre os trabalhadores de todas as idades e é o líder nas causas de aposentadoria por invalidez. Também representa cerca de 25% de causas trabalhistas por indenização e consome cerca de US$ 40 bilhões por ano em salários, reivindicações em seguradoras de saúde e contas médicas de uma forma geral.

A principal causa de Dor nas Costas é por problemas ergonômicos. Os passos básicos para reverter esse quadro são programas de saúde que avaliem a Dor no contexto global que o problema pode gerar. Programas focados em ergonomia, com implantação de maquinaria, móveis e exercícios que cuidem da postura. | Por: PR Newswire

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