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24/10/2012 - 20:27

IGP-M desacelera alta para 0,15% na segunda prévia de outubro--FGV

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta para 0,15 por cento na segunda prévia de outubro, ante elevação de 0,84 por cento no mesmo período de setembro, com destaque para a queda dos preços das matérias-primas brutas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), no dia 19 de outubro (sexta-feira)

O IGP-M havia avançado 0,31 por cento na primeira prévia de outubro, ante variação positiva de 0,59 por cento no mesmo período de setembro.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, desacelerou para mostrar uma variação positiva de 0,01 por cento na segunda prévia de outubro, ante avanço de 1,11 por cento em igual período de setembro. O destaque ficou para a queda de 26,04 por cento do preço do tomate, ante queda de 11,12 por cento na segunda prévia de setembro.

Em relação à origem dos produtos, o resultado foi puxado pelos produtos agropecuários, com queda de 0,40 por cento depois de terem subido 2,60 por cento no mês anterior. Já os produtos industriais subiram 0,17 por cento, contra alta de 0,52 por cento anteriormente.

Entre os estágios de produção, o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação negativa de 1,12 por cento, contra alta de 1,76 por cento no mês anterior.

Já os preços dos Bens Finais avançaram 0,46 por cento, ante alta de 0,85 por cento anteriormente. No segmento Bens Intermediários, houve desaceleração para 0,54 por cento, ante 0,80 por cento em setembro.

Varejo-O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), como peso de 30 por cento no índice geral, por sua vez acelerou a alta para 0,52 por cento, contra 0,37 por cento visto anteriormente, puxado por alimentação, com alta de 0,94 por cento.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 0,21 por cento, acelerando ante alta de 0,14 por cento na segunda apuração de setembro. O avanço do INCC, que responde por 10 por cento do IGP, foi puxada por materiais, equipamentos e serviços, com alta de 0,42 por cento.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Em sua ata da última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) informou que o cenário para a inflação manteve "sinais favoráveis em prazos mais longos", apesar do impacto negativo dos recentes choques curto prazo.

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