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24/10/2012 - 20:45

Saia e deixe as portas abertas

Tão importante quanto saber entrar, é saber sair de uma empresa. Mudanças são naturais e fazem parte da carreira da maioria dos profissionais, em todos os níveis. Independente do tempo de trabalho ou os motivos do seu desligamento, procure sempre sair de maneira digna, respeitosa, garantindo boas referências e deixando as portas abertas.

O termo “portas abertas” significa desligar-se de uma empresa ou mesmo trabalho temporário deixando uma imagem de profissionalismo e bom senso. Existem duas situações distintas para um desligamento que não deprecia ninguém.

1) Quando o profissional é demitido por problemas financeiros da empresa, crise no segmento ou quando a companhia se funde ou é comprada por outra. Ou seja, razões que não têm a ver com o desempenho pessoal. Neste momento o melhor é aceitar (é quase impossível o empregador voltar atrás), negociar benefícios extras (extensão do plano de saúde, programa de recolocação, bônus em dinheiro, etc) e ainda pedir uma carta de apresentação.

2) Quando o funcionário pede a demissão. A melhor saída é explicar os motivos, seja devido a uma proposta financeira irrecusável, um posto de liderança, o projeto dos sonhos ou razões familiares. Quando a argumentação é lógica, normalmente as pessoas entendem e até apoiam.

Em qualquer das hipóteses o profissional ganhará muitos pontos se, além da postura equilibrada, colocar-se à disposição para ajudar no processo de transição da pessoa que irá substituí-lo.

Por outro lado, entre as atitudes que podem ser extremamente prejudiciais estão principalmente manifestações de desequilíbrio emocional, como choro e ameaças. Além disso, cortar o vínculo social com as pessoas e falar mal da empresa depois que sair, inclusive pelas redes sociais, não pega nada bem.

Entre as vantagens que o profissional pode obter mantendo bons contatos com ex-empregadores e ex-colegas de trabalho está o próprio networking, indicação para novas vagas, troca de informações estratégicas e o bom relacionamento pessoal. Após sua saída, o profissional pode ainda se tornar uma fonte de referência e até chegar a ter sua ex-empresa como cliente, caso a opção seja a carreira solo ou trabalhar como consultor.

Por isso tudo, bola para frente! Todos estamos sujeitos a mudanças. A maneira como lidarmos com elas definirá uma parte importante de nosso crescimento profissional.

.Por: Eduardo Ferraz, consultor em Gestão de Pessoas há 21 anos e especialista em treinamentos usando como base a Neurociência comportamental. Acumula mais de 30.000 horas de experiência prática em empresas de vários segmentos. É pós-graduado em Direção de Empresas pelo ISAD PUC-PR e especializado em Coordenação e Dinâmica de Grupos pela SBDG. Autor do livro “Vencer é ser você”, da Editora Gente.[www.eduardoferraz.com.br].

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