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24/10/2012 - 20:45

Os três passos para uma radiocomunicação eficaz

Hoje a comunicação é um dos bens mais preciosos do mundo, principalmente dentro de uma empresa. Para que as metas de produtividade sejam superadas, as informações têm que fluir rapidamente por todos os departamentos para que haja sinergia entre as equipes, liderança e liderados. Quando o diálogo entre gerência e colaboradores flui de maneira clara e objetiva, a empresa consegue, além de reduzir custos de produção, aperfeiçoar os processos operacionais.

Como gerente de marketing de uma consultoria especializada em radiocomunicação, resolvi fazer um pequeno artigo explicando sobre as principais diretrizes que envolvem o processo de instalação de um serviço via radiofrequência. É um projeto que visa a comunicação corporativa de voz e dados em locais desprovidos de qualquer tipo de sinal de telecomunicações. São eles:

Mapeamento: a palavra chave é: entender para atender. Um erro comum que consigo identificar é a preocupação dos usuários de serviços de telecomunicações, em geral, de se atentar ao nome da tecnologia e negligenciar se sua aplicação prática é viável e se de fato irá trazer benefícios para sua empresa.

Um bom exemplo é o serviço desenvolvido pelo site Survey Service, que procura antes de tudo mapear as necessidades do cliente. Quando se trata de radiocomunicação, a identificação da área de interesse, quantidade de canais, interconexão entre grupos e sistemas, são aspectos essenciais para o desenvolvimento de uma arquitetura de rede viável do ponto de vista técnico, financeiro e legal.

Legislação: tudo referente à radiocomunicação no Brasil é regulamentado pela Anatel. Sendo assim, qualquer uso sem autorização da agência reguladora é considerado crime. Por esse motivo, um projeto de radiocomunicação precisa ser elaborado e autorizado pela Anatel. Para operar legalmente é obrigatória a obtenção da outorga de frequência em que a empresa irá operar e licença de operação do projeto.

Isso significa que o projeto precisa ser apresentado em um requerimento na agência junto com as características de propagação, finalidade de uso, e especificações dos equipamentos utilizados. Além disso, o projeto precisa ser elaborado por um engenheiro credenciado junto ao CREA. É recomendável que a empresa conheça o engenheiro pessoalmente, pois muitas empresas se arrependem após outorgar procurações a terceiros que licenciam o projeto com características técnicas diferentes do instalado. Resultado: multas, lacrações e punições da Anatel.

Área de cobertura: a área de cobertura é de grande importância na adoção de um sistema de radiofrequência. O aparelho radiocomunicador deve ser selecionado de acordo com o ambiente em que será empregado. A distância da cobertura é determinante no momento da escolha de uma frequência e de um equipamento.

Isso acontece porque os equipamentos e as frequências estão sujeitos ao que se chama de área de sombras, que é uma localidade que não se tem nenhum sinal e em que não consegue se estabelecer a comunicação em nenhuma direção.

É improvável que um projeto de radiocomunicação ajude uma empresa a entregar resultados mais produtivos, sem que essas três diretrizes sejam observadas e levadas em conta. A radiocomunicação é uma ferramenta útil na otimização dos processos, diminuição de custos e no aumento da produtividade em uma empresa. Por isso, precisa ser pensada e planejada com a devida precaução, uma vez que o projeto pode interferir diretamente nos resultados operacionais de uma empresa. Como diria o velho guerreiro Chacrinha: “Quem não se comunica se trumbica!”.

.Por: Dane Avanzi, gerente de marketing do Grupo Avanzi, consultoria especializada em radiocomunicação.

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