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26/10/2012 - 07:01

Faturamento do Grupo PSA Peugeot Citroën no 3T12

O Grupo PSA Peugeot Citroën faturou, no 3º trimestre de 2012, 12,93 bilhões de euros, em queda de 3,9% em comparação com o 3º trimestre de 2011. O faturamento da divisão Automotiva regrediu 8,5% ante o 3º trimestre de 2011, com o mercado europeu apresentando uma forte retração de 7,8% no final de setembro e uma pressão constante sobre os preços. Progressão do faturamento de Faurecia de 7,9% e leve recuo de 4,5% do Banco PSA Finance, refletindo a diminuição dos volumes europeus . Aliança com a GM: implantação das etapas chave, com a seleção de quatro projetos e a confirmação das próximas etapas visando estabelecer uma organização comum de compras. Ambos os Grupos confirmam os objetivos de sinergias. BPF: novos financiamentos. Progressão do plano de reestruturação em conformidade com o processo de consulta social em andamento. Abertura do capital da Gefco : negociações exclusivas com a RZD para a venda de 75% do capital por um valor de 800 milhões de euros e 100 milhões de euros de dividendos. Confirmação do plano de redução dos custos de 1 bilhão de euros em 2012

Aliança com a GM -A PSA Peugeot Citroën e a GM anunciaram hoje a implantação das etapas chave da Aliança. Em conformidade com o Master Agreement assinado em 29 de fevereiro de 2012, os parceiros da Aliança selecionaram quatro projetos e confirmaram as próximas etapas visando a criação de uma organização comum de compras. O objetivo é concluir os contratos de aplicação até 31 de dezembro de 2012 para que a Aliança possa ser efetivamente implementada. Os dois grupos confirmam os objetivos de sinergias já anunciados, estimados em US$ 2 bilhões anuais para ambos dentro de cinco anos.

BPF-A PSA Peugeot Citroën anuncia que o financiamento do Banco PSA Finance deve ser reforçado. O pool bancário do Banco PSA Finance está sendo solicitado para disponibilizar a quantia de 11,5 bilhões de euros, sendo 1 bilhão de euros em liquidez adicional. O governo francês anunciou sua intenção de dar sua garantia de refinanciamento para novas emissões de obrigações nos próximos três anos, até o valor de 7 bilhões de euros. Tais ações vêm reforçar as medidas já adotadas (aumento da securitização para 30% dos ativos, lançamento na França de uma caderneta de poupança para pessoas físicas a partir de 2013).

Perspectivas para 2012 -O Grupo prevê uma queda de 9% do mercado automotivo na Europa, um crescimento de cerca de 7% do mercado chinês, de 5% na América Latina e de 11% na Rússia.[2]

O Grupo também constatou, no 3º trimestre, uma intensificação da concorrência devido à maior pressão exercida sobre os preços e à degradação contínua dos mercados na Europa do Sul.

Nesse contexto, a dívida líquida do Grupo no final de dezembro de 2012 deve chegar a cerca de 3 bilhões de euros, considerando elementos favoráveis, como a alienação de ativos em curso, e elementos desfavoráveis, como os ajustes de produção que serão efetuados no 4º trimestre e a evolução do cash flow da Faurecia.[3]

As medidas de corte de custos em 2012 estão em conformidade com o objetivo de 1 bilhão de euros para o ano. O plano de alienação de ativos continuou no 3º trimestre com o início das negociações exclusivas com a RZD para a abertura do capital da Gefco, e será complementado pelo fim do programa de alienações de bens imóveis. O objetivo deste plano, de 1,5 bilhão de euros, será amplamente cumprido.

Divisão automotiva-O faturamento da divisão Automotiva no 3º trimestre de 2012 apresentou uma queda de 8,5%, para 8,523 bilhões de euros, ante 9,310 bilhões de euros no 3º trimestre de 2011. Essa evolução reflete o fim da atividade de elementos desmontados no Irã desde fevereiro de 2012 e um recuo na Europa e na América Latina, parcialmente compensados pelo aumento dos volumes na China e na Rússia.

As vendas mundiais do Grupo totalizam 625.267 unidades, em baixa de 6,3%, exceto elementos desmontados.

O faturamento gerado pelas vendas de veículos novos no 3º trimestre de 2012 foi de 6,125 bilhões de euros ante 6,689 bilhões de euros no 3º trimestre de 2011. Esse declínio de 8,4% deve-se essencialmente a uma forte queda dos volumes de veículos montados fora da China, de 8,7%, sob o efeito de um mix de países muito desfavorável na Europa. A pressão sobre os preços é contínua, numa conjuntura de forte pressão comercial.

Esses elementos adversos foram parcialmente compensados pela evolução favorável do mix de produtos de +2%, sob a impulsão dos novos e bem-sucedidos lançamentos e da progressão das vendas do Peugeot 208, após o lançamento na Europa dos motores a gasolina em julho e outubro.

Os estoques de veículos novos totalizavam 471.000 veículos no final de setembro, registrando uma diminuição de 20.000 veículos. O Grupo confirma seu objetivo de atingir, no final de dezembro de 2012, um nível de estoques comparável com o de dezembro de 2010.

Fatos marcantes por zona geográfica.:Europa4:

Os mercados automotivos europeus registraram uma forte retração no 3º trimestre de 2012 (-9,4%).

Na Europa Ocidental, os mercados tiveram um declínio de 9,3%, com situações contrastadas em função dos países. Assim, os países do sul da Europa, onde a exposição do Grupo é importante, com 53% de suas vendas na Europa, registraram uma forte queda de seus mercados, de -11,7% na França, -23,2% na Itália e -18,8% na Espanha. A Alemanha regrediu 7%. A Grã-Bretanha cresceu 6,8%.

Na Europa Central e Oriental, os mercados recuaram globalmente 11,4% no trimestre.

Considerando esse mix de mercados desfavorável para o Grupo, sua participação no mercado da Europa diminuiu ligeiramente e comparação com o 3º trimestre de 2011, para 12,3% ante 12,5%. Se o mix de países tivesse se mantido inalterado, a participação no mercado no 3º trimestre seria de 12,5%.

O Grupo é líder no mercado de veículos comerciais leves, com uma participação de 20,6% no final de setembro, num mercado que regrediu 10% em relação ao 3º trimestre de 2012.

China: num mercado que registrou aumento das vendas no 3º trimestre, as vendas do Grupo apresentaram uma progressão de 7,6% no final de setembro, com uma participação no mercado de 3,4% devido principalmente ao sucesso dos modelos Peugeot 308 e C Quatro reestilizado. A DPCA vai ampliar sua gama com a chegada de dois veículos do segmento C até o final de 2012, incluindo o Citroën C4L, ao mesmo tempo em que continua a desenvolver suas redes de distribuição.

Rússia: o mercado russo continua em alta, com um crescimento de 13% no 3º trimestre de 2012. Nesse contexto, as vendas do Grupo acumularam um aumento de 9,4% em nove meses, com uma participação no mercado de 2,7% no final de setembro, graças ao lançamento do Peugeot 408 e a uma progressão de 37,5% no segmento de veículos comerciais leves.

América Latina: no acumulado até setembro, o mercado argentino apresenta uma leve queda, prejudicado pela forte baixa de -9% registrada no 3º trimestre. O mercado brasileiro, amparado por medidas fiscais, apresenta um crescimento acumulado de 5,5% que beneficia principalmente o segmento B popular no qual a presença histórica do Grupo é fraca. No final de setembro a PSA Peugeot Citroën atingiu na região uma participação de mercado de 5,0%, ante 5,8% no mesmo período de 2011. Os volumes de vendas do Grupo totalizam 203.265 veículos no acumulado de 9 meses, após o lançamento bem-sucedido do Novo Citroën C3 e do Peugeot 308, e antes do lançamento do Peugeot 208.

Elementos Desmontados: a ausência quase total de vendas de elementos desmontados (veículos em CKD) no 3º trimestre resulta da interrupção de nossa atividade de vendas de peças no Irã desde o mês de fevereiro, após o reforço das sanções internacionais e as dificuldades de financiamento que afetaram os pagamentos.

Fatos marcantes sobre os produtos: com mais de 130.000 pedidos, o Peugeot 208 já é um sucesso e lidera seu segmento na Europa com motorização a diesel desde o mês de julho. O lançamento em curso dos últimos motores de três cilindros a gasolina reforça a linha 208. Com 110 kg a menos, o Peugeot 208 é ainda mais compacto que o Peugeot 207 e tem um consumo de 3,4 litros/100km e emissões de 87g de CO² por km.

A subida de gama continua no 3º trimestre de 2012, com os veículos Premium representando 18% das vendas do Grupo no fim de setembro de 2012, ante 17% no fim de setembro de 2011. Essa tendência será mantida com o desenvolvimento da linha DS, que já representa 15% das vendas de Citroën, e o lançamento próximo do novo Citroën DS3 Cabrio. Nossos quatro veículos híbridos diesel concretizam uma vantagem tecnológica para o Grupo PSA Peugeot Citroën: Peugeot 3008HY4, 508RXH, 508HY4 e Citroën DS5HY4. Eles representam mais de 20% das vendas do modelo Citroën DS5 e 10% das vendas dos Peugeot 3008 e 508.

Faurecia -A Faurecia obteve no 3º trimestre de 2012 um faturamento de 4,086 bilhões de euros, um aumento de 7,9%. Apesar de um declínio de 2,4% na Europa, houve crescimento na América do Norte (+51,4%), América do Sul (+2,9%) e Ásia (+23,2%). O faturamento decorrente das vendas de produtos aumentou 12,3% para 3,217 bilhões. O crescimento se divide da seguinte forma entre as diferentes atividades: +6,8% para os bancos de automóveis, +30,1% para os sistemas internos, +8,0% para as tecnologias de controle das emissões e um leve aumento de 3,6% para a parte externa dos veículos.

Gefco-O faturamento da Gefco no 3º trimestre foi de 852 milhões de euros, mantendo-se estável em relação ao mesmo período de 2011. Duas etapas essenciais foram superadas no 3º trimestre:

O acordo de logística com a GM, anunciado em 2 de julho -O início das negociações exclusivas com a RZD em 20 de setembro, visando o estabelecimento de uma parceria estratégica. Com este acordo será possível acelerar o desenvolvimento da Gefco, com a obtenção de claras sinergias operacionais entre esta e a RZD e de novas oportunidades nas regiões de forte crescimento, que contribuirão para aumentar o seu faturamento. Com a aplicação da norma IFRS 5 sobre os ativos não correntes em previsão da venda, as atividades da Gefco foram desconsolidadas.

Banco PSA Finance -O faturamento do Banco PSA Finance acusou uma leve queda de 4,5%, caindo para 471 milhões de euros. O número de novos contratos totalizou 192.000 unidades no trimestre, diminuindo 4% ante o 3º trimestre de 2011 por causa do declínio das vendas na Europa no período, que foi parcialmente compensado pela forte progressão do desempenho comercial (taxa de penetração global de 30,9%, ou seja, +1,1 ponto em relação ao 3º trimestre de 2011). No final de setembro de 2012, o Banco PSA Finance dispõe de 7 bilhões de euros em liquidez disponível, o que garante mais de seis meses de financiamento, e de uma sólida capitalização, com um coeficiente de fundos próprios de 13%.

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