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01/11/2012 - 08:43

O cotidiano e as doenças da alma

Convivendo diariamente com todos os tipos de pessoas, vejo quanto o ser humano está doente. Nossa alma esta sendo destruída pela inúmeras situações externas e conflitos internos que estamos vivendo.

Vejo pessoas amarguradas, inseguras, frias, pessoas intolerantes com seu próximo, que só visam os bens materiais, que se esqueceram de seus lados humanos. Pessoas que estão perdendo sua essência e afastando-se do bem mais valioso que é a vida. Estamos sendo consumidos por uma rotina descontrolada e sugadora.

Estamos tão envolvidos em nosso cotidiano, nossa rotina agitada e tensa, estamos tão comprometidos com metas e soluções que deixamos nos contaminar por adversidades, pessoas negativas e irritadiças. Não conseguimos avaliar o quanto nossa alma esta comprometida - e digo alma porque é a força que nos move e nos mantem conectados com tudo o que nos importa. Não percebemos o quanto estamos fora do nosso eixo, perdendo nosso equilíbrio, dia após dia, e nos tornamos pessoas cada vez mais descompassadas e problemáticas. Agora por que tudo isso acontece?

Simples: porque usamos mal o nosso tempo. Não sabemos equalizar nossas obrigações com nossa vida pessoal, não conseguimos encontrar tempo para o lazer, para aquilo que nos dá prazer. Não temos mais momentos descontraídos, não conseguimos descansar a nossa mente, e com este quadro, nos transformamos em pessoas doentes e obsessivas. É assustador o aumento do número de doenças psicossomáticas, desgastes físicos e mentais, síndromes... Temos hoje milhares de pessoas extremamente infelizes e frustradas, mesmo tendo muito dinheiro e sucesso.

O excesso de estímulos e informações compromete a qualidade de vida e nossa produtividade, fazendo com que nossa saúde e bem estar paguem um preço alto. Precisamos entender que é necessário fazer o caminho contrário para voltarmos ao nosso eixo, encontrarmos o equilíbrio e poder ter uma vida saudável. É preciso entender que todos nós temos nossas tarefas, mas que precisamos dar mais atenção à nossa vida, nossas necessidades, e nos respeitar como seres humanos que possuem limites. Diria ainda mais: precisamos estar mais presentes em nossa própria vida!

Uma das formas para alcançarmos esse equilíbrio é priorizar e planejar mais nossas atividades, e assim, ganhar mais tempo, bem estar e qualidade de vida como o lazer, cultura, viagens, uma tarde com a família, apreciar o pôr do sol, enfim, buscar o que nossa alma tanto pede e necessita para não adoecer.

Quando tivermos a percepção de que podemos equilibrar nossa rotina descontrolada com um espaço no meio do dia para olhar o céu e admirá-lo, começaremos a entender que não precisamos ser escravos de nós mesmos para alcançarmos nossas metas ou executar nossas atividades. Entenderemos que quando estamos relaxados, nossa produtividade aumenta, e que nossa energia muda quando nos tornamos amigos do tempo.

Precisamos olhar mais para dentro de nós e analisarmos o quanto nos deixamos contaminar por esta pressão cotidiana, e quais caminhos me levarão de volta ao meu equilíbrio interior, mantendo minha alma livre de doenças e trazendo novamente para a minha vida a paz interior e a alegria de estar vivo. Precisamos aprender a falar “não” e a dizer “ sim” ao que realmente importa.

.Por: Renata Rissato,Consultora Comportamental, Palestrante, Terapeuta Holística e Diretora da Attitude Plan Consultoria e Treinamento Empresarial. Especialista em equilíbrio de energias, neurolinguística e ressignificação de paradigmas, desenvolve treinamentos e palestras nas áreas de bem estar e equilíbrio, tendo a inovação pessoal - na transformação de atitudes e comportamento - como um dos temas principais de seu trabalho. [www.attitudeplan.com.br |www.iluminiterapia.com.br].

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