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02/11/2012 - 06:45

CSN: volume de aço comercializado bate recorde e atinge 1,6 milhão de toneladas no 3T12


São Paulo - A Companhia Siderurgica Nacional (CSN) (BM&FBovespa: CSNA3) (NYSE: SID) divulga seus resultados do terceiro trimestre de 2012 (3T12) em Reais, sendo suas demonstracoes financeiras consolidadas apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), também de acordo com as práticas contabeis adotadas no Brasil e plenamente convergentes com as normas internacionais de contabilidade, emitidas pelo Comite de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e referenciadas pela Comissão de Valores Mobiliarios (CVM), conforme Instrução CVM no 485 de 01/09/2010.

Os comentários abordam os resultados consolidados da Companhia e as comparacoes sao relativas ao segundo trimestre de 2012 (2T12) e ao terceiro trimestre de 2011 (3T11), exceto quando especificado de outra forma. A cotação do dólar em 28 de setembro de 2012 era de R$2,031.

A receita liquida total de R$4,3 bilhoes no 3T12 superou em 3% a registrada no 2T12, sendo que no mercado interno, o crescimento da receita liquida foi de 14%. O volume de aco comercializado no 3T12 atingiu o recorde de 1,6 milhao de toneladas, 13% acima do volume vendido no 2T12 e 35% superior ao 3T11. Nos 9M12 o volume de aco comercializado de 4,3 milhoes de toneladas foi 17% superior ao verificado no mesmo periodo do ano anterior;

No mercado interno o volume de aco comercializado no 3T12 atingiu o recorde de 1,3 milhao de toneladas, 21% acima do volume vendido no 2T12 e 24% superior ao 3T11. Nos 9M12 o volume comercializado no mercado interno de 3,3 milhoes de toneladas cresceu 5% em relacao aos 9M11.

Contexto Econômico: De acordo com comunicado da companhia, o ambiente de incerteza ainda prevalece na economia global, que continua apresentando perspectivas de baixo crescimento. Na Zona do Euro, além das questões políticas, permanecem dúvidas sobre a solidez do sistema bancário em alguns países da região. Nos EUA, a lenta recuperação da economia segue influenciada pelo risco político de contenção fiscal e pelo menor dinamismo do mercado de trabalho. Em relação às economias emergentes da Ásia e da América Latina, as perspectivas são de crescimento em ritmo moderado, influenciadas pelo fraco desempenho das economias maduras. Nesse contexto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu suas projeções para o crescimento global em 2012 de 3,5% em julho para 3,3% em outubro.

EUA-Em um ambiente global frágil, a economia norte-americana ainda apresenta uma recuperação modesta, com crescimento de 2,0% no 3T12, devido principalmente ao aumento nos gastos com consumo pessoal, gastos do governo federal e investimentos residenciais. Apesar de uma alta de 0,4% na produção industrial em setembro, dados do FED apontam uma queda de 0,4% na produção industrial do 3T12. O Purchasing Managers Index (PMI) da indústria manufatureira, por sua vez, atingiu 51,5 pontos em setembro, a primeira expansão depois de três meses consecutivos de queda e uma melhora em relação aos 49,6 pontos registrados em agosto.

O livro Bege do Federal Reserve de setembro reportou que o nível de atividade econômica continua se expandindo moderadamente. As previsões do FED para o PIB norte-americano em 2012 foram novamente reduzidas em setembro; a instituição espera um crescimento do PIB de 1,7% a 2,0%, frente aos 1,9% a 2,4% projetados em julho. O FED também projeta uma inflação entre 1,7% e 1,8% e uma taxa de desemprego entre 8,0% e 8,2%. Europa-De acordo com o Eurostat, o PIB da Zona do Euro no 2T12 apresentou queda de 0,2% em relação ao trimestre anterior, impactado pela escalada das pressões financeiras nos países periféricos da região. As principais economias periféricas estão em recessão, afetando outras economias europeias devido às suas fortes ligações financeiras e comerciais. Para 2012, o Banco Central Europeu prevê uma retração no PIB da Zona do Euro entre -0,6% e -0,2%. No Reino Unido, dados preliminares indicam uma alta de 1% do PIB no 3T12. O resultado positivo foi efeito dos Jogos Olímpicos em agosto e é o maior crescimento em cinco anos. Para 2012, o Banco da Inglaterra prevê estagnação do PIB.

Na tentativa de abrandar o quadro da região, os ministros das Finanças dos países da Zona do Euro lançaram no início de outubro um novo fundo de resgate de €500 bilhões, denominado Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM), permitindo assim a recapitalização direta de bancos. Contudo, a resistência de certos países membros em abdicar parcialmente de sua soberania dificulta uma união fiscal e bancária. Em setembro, o PMI da manufatura na Zona do Euro foi de 46,1 pontos, nível mais alto em 6 meses. Os dois únicos países que apresentaram expansão foram a Irlanda e a Holanda, com 51,8 e 50,8 pontos, respectivamente. A queda da França foi uma das mais acentuadas em sua história, com 42,7 pontos. Em agosto, a taxa média de desemprego da Zona do Euro foi de 11,4%, em linha com a taxa de julho, correspondendo a 18,2 milhões de pessoas desempregadas. A Alemanha, com 5,5%, apresentou uma das menores taxas, enquanto a Espanha e a Grécia apresentaram as taxas mais altas, 25,1% e 24,4%, respectivamente. A taxa de inflação anualizada na Zona do Euro atingiu 2,6% em setembro, estável quando comparada a agosto.

Ásia-A economia chinesa vem mantendo seu crescimento, apesar de uma leve desaceleração. No 3T12, o PIB apresentou alta de 7,4%, abaixo dos 7,6% observados no 2T12, marcando a sétima desaceleração consecutiva. O crescimento mais modesto da economia chinesa em 2012 será devido principalmente à desaceleração das exportações e dos investimentos. O Banco Central chinês estima que o crescimento do PIB será de 7,5% em 2012 e que uma recuperação deve ser vista no último trimestre do ano. O PMI da manufatura da China registrou 47,9 pontos em setembro, uma leve melhora frente aos 47,6 pontos de agosto. Enquanto isso, a produção industrial registrou crescimento de 10% até setembro frente aos 9M11. As vendas no varejo, por sua vez, tiveram alta de 14% no mesmo período. A inflação média de janeiro a setembro ficou em 2,8%.

No Japão, o PIB apresentou crescimento anualizado de 0,7% no 2T12 em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto no 1T12 o crescimento anualizado foi de 5,3% frente ao 1T11. Esta desaceleração reflete o final da reconstrução pós-terremoto. Para 2012, o Centro Japonês de Pesquisa Econômica prevê crescimento de 2,0%.

Brasil-A recuperação da atividade econômica doméstica vem ocorrendo de forma gradual, mas o ritmo de atividade tende a se intensificar no segundo semestre, continuando em 2013. A demanda doméstica vem sendo positivamente impactada pelos efeitos das ações de política monetária e pelas medidas de estímulo que vem sendo implementadas pelo governo. Estes efeitos, somados aos programas de concessão de serviços públicos e à gradual recuperação da confiança, criam boas perspectivas para o investimento. No 1S12, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro apresentou crescimento de 0,6% frente ao primeiro semestre de 2011. De acordo com o último relatório FOCUS do Banco Central, o PIB deverá apresentar alta de 1,5% em 2012, abaixo dos 3,3% esperados no começo do ano.

Em agosto de 2012, a produção industrial cresceu 1,5% frente a julho, registrando uma queda de 3,4% no acumulado do ano, devido aos resultados negativos no início de 2012. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,57% em setembro, acumulando assim 3,77% nos primeiros nove meses do ano. O Comitê de Política Monetária (COPOM) reduziu pela décima vez consecutiva a taxa básica de juros, que chegou a 7,25% em outubro, frente a 11,00% no início do ano.

Nos primeiros nove meses de 2012, o real depreciou 8,3% frente ao dólar americano, atingindo um câmbio de R$2,03 por US$1,00 em 28 de setembro, enquanto as reservas internacionais atingiram US$379 bilhões no final de setembro.[www.csn.com.br/ri ].

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