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08/11/2012 - 07:02

Superporto do Açu já recebeu R$ 3,15 bilhões em investimentos


Somente no terceiro trimestre de 2012 foram aplicados R$ 253,1 milhões.

Rio de Janeiro – A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, divulgou no dia 07 de novembro (quarta-feira), os resultados do terceiro trimestre de 2012. De julho a setembro deste ano, a LLX investiu R$ 253,1 milhões no Superporto do Açu, maior investimento em infraestrutura portuária das Américas, em construção pela companhia em São João da Barra (RJ). Desde o início das obras do Superporto do Açu, em 2007, até setembro deste ano, o empreendimento recebeu R$ 3,15 bilhões em investimentos. O montante total estimado para o Superporto do Açu, considerando o acordo para a instalação da Unidade de Construção Naval da OSX, totaliza R$ 4 bilhões.

No terceiro trimestre, a LLX investiu R$ 40,4 milhões na construção do quebra-mar, incluindo aquisição, transporte, descarregamento e estocagem de pedras. Em outubro, o Superporto do Açu recebeu o terceiro bloco de concreto que irá compor o quebra-mar. Para a construção do canal onshore – TX2, que atualmente está com 4,9km de extensão e 300 metros de largura, foram utilizados R$ 77,2 milhões. Cerca de 30 milhões de metros cúbicos do canal já foram dragados, o equivalente a 71% do total.

No período também foram iniciados os primeiros testes dos componentes de máquinas, como motores e redutores de velocidade, que estão sendo instalados no terminal de minério de ferro do Superporto do Açu. Além disso, as obras das empresas Technip e National Oilwell Varco (NOV), que irão construir fábricas para produção de tubos flexíveis, no TX2, seguem em ritmo acelerado.

Outro destaque do terceiro trimestre foi o financiamento de longo prazo no valor de R$ 750 milhões em debêntures, por 15 anos, que assegurou à LLX os recursos necessários para a execução dos investimentos da primeira fase do Superporto do Açu. Já em setembro, foi divulgado o laudo de avaliação das ações da LLX pelo Bank of America Merrill Lynch e comunicada a decisão do acionista controlador de não prosseguir com o processo de fechamento de capital da companhia.

“Com capacidade financeira para executar nosso plano de investimentos, energia assegurada e logística integrada com ferrovia, todo esforço da companhia está em atrair novos clientes e assegurar novos contratos comerciais que nos colocarão em lugar de destaque no setor de portos do Brasil”, destacou Otávio Lazcano, Diretor Presidente e de Relações com Investidores da LLX.

Resultado-Ainda em fase pré-operacional, o Superporto do Açu já firmou contratos comerciais com as empresas NOV, Technip, Intermoor, Subsea7, OSX e MPX, que geram uma receita de cerca de R$ 17,6 milhões. De julho a setembro, a receita da LLX registrou aumento de R$ 16,9 milhões em comparação ao terceiro trimestre de 2011. No ano, a LLX acumula receita de R$ 52,6 milhões, crescimento de R$ 50,2 milhões em relação ao mesmo período de 2011. Ao final do terceiro trimestre, a companhia obteve prejuízo líquido de R$ 4,9 milhões, contra um prejuízo de R$ 12,5 milhões registrado em igual período de 2011. A LLX encerrou o terceiro trimestre com posição de caixa e depósitos vinculados de R$ 877,5 milhões.

LLX-O Superporto do Açu está localizado em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. O empreendimento terá capacidade de movimentar até 350 milhões de toneladas de carga por ano, posicionando-se entre os maiores portos do mundo e configurando-se como maior empreendimento porto-indústria da América Latina. O Superporto terá um terminal offshore (TX1) e um terminal onshore (TX2), que juntos poderão receber até 47 embarcações em seus 17 km de píer.

O TX1, estrutura offshore formada por ponte de acesso de 3 km, canal de acesso com até 26 metros de profundidade, quebra-mar e até nove berços de atracação, será dedicado principalmente à movimentação de minério de ferro. Já o TX2 atenderá às demandas de carga e descarga das diversas indústrias do Complexo Industrial, com destaque para produtos siderúrgicos, carvão, ferro-gusa, escória e granito.

O TX2 possuirá ainda uma área de 2 milhões de m² para a instalação de indústrias de apoio offshore e está qualificado para se tornar o mais importante polo de apoio para a indústria de petróleo e gás e apoio às operações offshore de E&P, sobretudo em função da localização próxima às bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. O TX2 terá um canal com 300 metros de largura e 6,5 km de extensão que poderá abrigar mais de 13.000 metros de cais.

Na retroárea do Superporto do Açu, está em andamento a instalação de um Complexo Industrial com 90 km2 que irá receber usinas siderúrgicas, polo metalmecânico, unidade de armazenamento e tratamento de petróleo, o maior estaleiro das Américas - em implantação pela OSX, o maior complexo de geração termoelétrica do Brasil - com 5.400MW da MPX, indústrias offshore, plantas de pelotização, cimenteiras, entre outros. A previsão é que o Complexo Industrial seja responsável pela atração de cerca de US$ 40 bilhões em investimentos para a região.

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