Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

09/11/2012 - 08:10

Produção do setor de cloro e soda traz energia no centro das atenções

A energia é a chave para a produção de cloro e soda e derivados clorados, como o PVC. A indústria do segmento demanda elevado consumo energético e este tema foi alvo de discussão do VII Encontro de Distribuidores de Cloro-Álcalis e seus Derivados, evento promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor) e pela Associação Latino-Americana da Indústria de Cloro, Álcalis e Derivados (Clorosur).

Como alternativa para estimular a competitividade do segmento de cloro e soda, os Estados Unidos têm conseguido obter ganho de escala pela exploração do gás derivado de xisto, com a redução do preço da produção. “Os Estados Unidos têm gás natural abundante, o que traz vantagens durante o processo produtivo da indústria deste segmento, aproximadamente de US$ 200 comparado a US$ 300 e US$ 400 de outros países” comenta Joel Lindhal, diretor da consultoria norte-americana IHS.

Segundo Lindhal, a crise global afetou o segmento como um todo, principalmente com redução do compasso de crescimento da Ásia, continente de maior demanda no mundo por produtos derivados cloro. Segundo Lindhal, há sinais retomada de crescimento na economia norte-americana. Os Estados Unidos já exportam soda cáustica e a meta é aumentar as vendas externas com a produção americana. “Nos próximos anos, nossas análises apontam para crescimento moderado na demanda com concentração na Ásia”, afirma Lindhal. Num panorama de cinco anos, o futuro da Europa será contido com manutenção do crescimento a taxas baixas.

Em relação ao mercado brasileiro, a principal abordagem foi a falta de competitividade da indústria nacional decorrentes dos custos elevados da energia elétrica. A expectativa da consultoria IHS é de que haja crescimento da demanda interna pelo produto nos próximos oito anos. “Aguardamos incremento de 30 mil toneladas na produção nacional”, diz João Batista Cataldo, também consultor do IHS. A falta de condições favoráveis para elevar sua produção impede que as indústrias tenham projetos de expansão. Segundo o especialista, esta necessidade deverá ser suprida pelas importações, sendo os Estados Unidos o principal fornecedor do produto.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira