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Petrobras fala sobre o suprimento de gás para o Brasil


Em relação às recentes matérias divulgadas pela Imprensa a respeito do suprimento de gás para o mercado brasileiro, a Petrobras reitera que:

· O compromisso atual da Petrobras de fornecimento de gás para geração termelétrica restringe-se a 12 milhões de metros cúbicos por dia, sendo 60 % deste volume para termelétricas de terceiros (Norte Fluminense, Juiz de Fora, Termopernambuco e Termofortaleza) e o restante para geração de energia vendida por suas termelétricas.

· Em abril deste ano, a YPFP, empresa responsável pelo suprimento de gás da Bolívia, declarou Força Maior em decorrência dos danos causados pelas fortes chuvas ocorridas naquele mês. A normalização do fornecimento está prevista para novembro. Formalmente, em estado de Força Maior, as termelétricas afetadas estão indisponíveis e, portanto, nem poderiam ter sido despachadas.

· Independente do estado de Força Maior, a Petrobras vem envidando todos os esforços para fornecer gás natural para as usinas termelétricas despachadas pelo ONS, inclusive acima dos volumes compromissados, disponibilizando o insumo para Arjona (MS) e Araucária (PR).

· Entretanto, no mês de setembro, acidentes com dois compressores – um operado pela Repsol/Andina em Rio Grande, Bolívia, e outro operado pela Petrobras em Cabiúnas (ES) – provocaram uma redução de seis milhões de metros cúbicos diários de gás natural; fazendo com que o esforço adicional voluntário e acima do compromissado implementado pela Petrobras para operar as usinas formalmente indisponíveis se tornasse inviável.

· Existe ainda a possibilidade de aumentar a oferta de gás natural para uso termelétrico através do gerenciamento da demanda de grandes consumidores industriais. Esta alternativa pressupõe a substituição do gás natural por outros insumos energéticos, a aceitação desta substituição pelos consumidores e pelos órgãos ambientais e que o despacho das usinas termelétricas seja remunerado com base no custo real do energético substituto.

· Neste sentido, a companhia vem mantendo entendimentos com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a fim de compatibilizar a remuneração de suas usinas com os recentes aumentos no custo de aquisição do gás e com isso atender futuras demandas de geração termelétrica, acima dos volumes atualmente compromissados.

· Conforme já foi amplamente divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e pela Empresa de Pesquisa Energética, a demanda de energia elétrica prevista está totalmente contratada até 2010. Portanto, com o cumprimento dos contratos por todos os agentes envolvidos, não há razão para especulações sobre desabastecimento. Além disso, como os preços da energia elétrica são pré-fixados nos leilões promovidos pelo Governo, qualquer alteração nos preços de energia elétrica de curto prazo não afetará as distribuidoras e, conseqüentemente, os seus consumidores cativos.

· A Petrobras reitera que prevê, no Plano de Negócios 2007-2011, investimentos totais da ordem de US$ 22,1 bilhões para permitir a oferta de cerca de 70 milhões de metros cúbicos por dia de gás nacional até 2010 e a importação de 20 milhões de metros cúbicos de GNL (Gás Natural Liquefeito) até 2009; além da manutenção dos volumes atualmente contratados da Bolívia, de 30 milhões de metros cúbicos por dia.

· Finalmente, dadas as características intrínsecas da indústria de rede de gás natural (intensiva em capital, longo prazo de maturação dos projetos e fornecimento ininterrupto), o suprimento do gás natural é viabilizado através de contratos de longo prazo de duração e planejado com a devida antecedência.

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