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10/11/2012 - 06:47

Fiocruz e ABIFibro promovem ação educativa sobre as alternativas ao uso do amianto

Entidades falam à comunidade carioca sobre os males que o mineral pode causar à saúde e sobre as alternativas ao produto.

No sábado [10 de novembro], a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Associação Brasileira das Indústrias e Distribuidores de Fibrocimento (Abifibro) realizarão uma ação educativa para conscientizar a comunidade carioca sobre os males que o amianto pode causar à saúde do trabalhador e do consumidor e mostrar alternativas ao uso desse mineral.

O trabalho será realizado durante a VI Feira Anual da CFMA (Campus Fiocruz Mata Atlântica), que acontece em parceria com ONG Viva Rio, no pavilhão agrícola que se situa na Colônia Juliano Moreira. Consiste em levar à comunidade, as informações sobre as alternativas ao amianto, que são atestadas como seguras à saúde e já estão disponíveis no mercado.

O Estado e o município Rio de Janeiro já têm leis que proíbem produtos com amianto. No entanto, tem-se detectado o uso de materiais feitos com amianto. “Além de intensificar a fiscalização, é preciso educar a população para identificar e evitar a compra destes produtos que podem causar doenças como a asbestose, o câncer de pulmão e o mesotelioma”, afirma João Carlos Duarte Paes, presidente da Abifibro.

Por enquanto, apesar da Lei Federal (9.055/95) que restringe e controla o uso do amianto, cinco estados contam com leis que proíbem o uso do mineral: Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

O Brasil vive um momento de crescimento, investimentos em melhorias e em tecnologia que o tornem cada vez mais competitivo. Hoje, o país já conta com alternativas sintéticas – fibrocimento composto com fios de PVA (Poli Álcool Vinílico) e PP (Polipropileno) – fibras reconhecidas pelo Ministério da Saúde como seguras à saúde e economicamente viáveis.

Para o consumidor, além da questão saúde, não há impacto econômico na escolha de produtos sem amianto. Já os produtos contendo o mineral apresentam um custo adicional no momento do descarte, por ocasião das reformas ou quebras que gerem resíduos, considerados perigosos (categoria D), conforme Resolução CONAMA nº 348/04, confirmada pela Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o que requer um trato especial e de alto custo.

Ainda sobre os impactos econômicos do banimento do uso do amianto, um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o primeiro realizado por uma universidade brasileira sobre o tema, atesta que não haverá impacto significativo na economia brasileira com o banimento do amianto na construção civil do país. A Unicamp ressalta que os efeitos do banimento poderão ser facilmente compensados pela ampliação de investimentos e dos empregos em tecnologias alternativas, tanto dentro da própria indústria de fibrocimento, quanto em outros setores encadeados.

“A Feira anual do CFMA é uma importante oportunidade para levarmos esse tipo de informação aos consumidores, a fim de promovermos a proteção de sua saúde”, completa João Carlos Paes.

.[ VI Feira Anual da CFMA, dia 10 de novembro de 2012 (sábado),das 10 às 16h,no Campus Fiocruz Mata Atlântica (pavilhão agrícola).O evento é gratuito].

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