Rio de Janeiro ganha portal de negócio para Copa e Olimpíadas

Intenção é estimular a venda de produtos ligados aos eventos esportivos.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, em parceria com a World Sports-&Business (WSB) e a Rio Negócios, lançaram no dia 13 de novembro (terça-feira), o primeiro portal de oportunidades para a Copa 2014 e os Jogos 2016.

Com o mote “Agora é a vez do Rio de Janeiro! As nossas empresas também vão aos jogos”, o portal-negociosrio.com já está online e pretende estimular a venda de produtos indiretamente ligados aos dois eventos esportivos e cuja demanda deverá crescer exponencialmente nos próximos anos.

Já na estreia do portal, existem mapeadas demandas de R$ 1,783 bilhão em contratações no Rio e nas 11 demais cidades sedes do Mundial de futebol. A inspiração do projeto, que tem participação da FGV e do Instituto de Economia da UFRJ, foi o portal Compete.for, dos Jogos 2012. Em Londres, a iniciativa rendeu quase R$ 7 bilhões em contratos.

- Essa é uma forma rápida de inserir as empresas brasileiras neste mercado, já que muitas estrangeiras com expertise em tais eventos prestam serviços por décadas nos mais variados setores econômicos demandados - disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

As oportunidades mapeadas serão disponibilizadas no portal gratuitamente e incluem demandas para 929 atividades. A expectativa do Ministério dos Esportes é de que os eventos esportivos deverão impactar o PIB em 0,4% ao ano, gerando novas receitas na ordem de R$ 183 bilhões até 2019.

Entre os setores mapeados pela WSB estão a Construção Civil, Tecnologia de Informação, Madeiras e Móveis, têxtil e Vestuário, Turismo, Produção Associada ao Turismo, Comércio Varejista, Agronegócios, Serviços e Economia Criativa.

Ao se registrar no portal por meio de seu CNPJ, a empresa tem sua atividade identificada pelo sistema da WSB e será remetida às demandas de seu segmento. A WSB ainda oferecerá consultoria econômica e legal para as empresas que desejam disponibilizar seus produtos neste mercado, mas que não têm acesso a esses setores.

- Já temos inscritas demandas de toalhas de papel para hospitais de São Paulo a equipamentos para ampliação de subestações de energia da paranaense Copel, compra de móveis e eletroeletrônicos em Pernambuco a serviços de transporte e armazenagem de mobílias no Rio. Na sequência, virão os potenciais contratos com empresas, como construtoras e grupos hoteleiros - afirmou Hélio Vianna, presidente da WSB.