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17/11/2012 - 06:48

Problemas no mundo, oportunidades para o Brasil

O recuo no Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, de 0,9% no terceiro trimestre do ano em relação ao anterior, significa oportunidades para o Brasil. É o que acredita o advogado Joaquim Eugenio Goulart, do escritório Dannemann Siemsen, que acaba de voltar de um evento organizado pela divisão Japonesa da AIPPI (associação que congrega as instituições de Propriedade Intelectual no mundo), onde foi palestrante. O especialista conta que já faz mais de 10 anos que participa de eventos como esse no país e nunca percebeu tanto interesse dos investidores japoneses quanto agora.

– Com os problemas na conjuntura internacional, que enfraquece o consumo e as exportações, cresce a busca pelos mercados emergentes, como o Brasil, que tem uma vantagem em relação a muitos dos países que fazem parte deste grupo, por conta de uma situação política e econômica estável. No AIPPI Seminar Japão deste ano, fomos procurados por uma quantidade muito grande de empresas japonesas que queriam saber mais sobre como investir no Brasil, mais que o dobro da procura que percebemos há cerca de cinco a 10 anos – relata Joaquim Eugênio Goulart.

O advogado Filipe Fonteles Cabral, que também participou do evento, ressalta que, em agosto, o presidente do INPI japonês visitou o Brasil a fim de estreitar relações com o INPI brasileiro, o que demonstra o interesse daquele país no nosso mercado e, em especial, no nosso sistema de proteção da propriedade intelectual.

– Outro ponto interessante é que o Brasil tem sido pauta de diversos grupos de estudos compostos por engenheiros e advogados de diversas empresas japonesas e estudantes de graduação e mestrado. O foco na propriedade industrial no Brasil e o nível de imersão desses grupos elevou o conhecimento sobre nosso mercado, formando verdadeiros especialistas em Brasil, com conhecimento cada vez mais aprofundado nas nossas leis e estatísticas. Na sua grande maioria, esses profissionais e estudantes são mantidos pelas renomadas empresas japoneses para, através de mapeamentos de mercado, buscar estratégias que refletirão em mais investimentos, de maneira inteligente, no nosso país – acrescenta o advogado Bruno Lopes Holfinger.

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