Uso de silicone reduz emissões de GEE da indústria

Estudo realizado pelo Conselho Global de Silicones (Global Silicones Council - GSC) comprova que o uso de matérias-primas da família do silicone (silicone, silanos e siloxanos) pela indústria de diversos segmentos reduz significativamente o volume de emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos processos produtivos. Segundo a pesquisa, para cada quilo de CO2 gerado na obtenção de silicone, deixam-se de emitir nove quilos do gás na fabricação de produtos e artigos que utilizam o material em sua composição.

O levantamento comprovou que o cunho sustentável da substância deve-se à maior qualidade e durabilidade dos produtos que a incluem em sua composição. Mesmo quando usados em pequenas quantidades, os silicones, silanes e siloxanes podem ampliar a eficiência dos produtos, diminuindo o uso de água e o consumo de energia, e aumentando a vida útil dos produtos. De acordo com o estudo, a América do Norte, Europa e Japão já deixaram de emitir cerca de 54 milhões de toneladas de CO2 graças ao uso dessas matérias-primas. Esse nível de emissões equivale ao gasto de energia necessário para se aquecer dez milhões de casas pelo período de um ano.

A pesquisa do GSC mostrou ainda que os índices mais altos de redução de emissões foram registrados pelos setores de automóveis, construção civil e energia solar. “O silicone desempenha um papel importante em muitas aplicações industriais e de consumo, contribuindo em favor da sustentabilidade dos processos produtivos”, afirma Lucas Freire, presidente da Comissão Setorial de Silicones da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).

A Comissão Setorial de Silicones da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) foi criada em 2000 para difundir conhecimentos sobre os benefícios da tecnologia do produto, promover sua imagem e defender políticas de investimento que incentivem a indústria brasileira. Ela é formada pelas empresas: DowCorning, Bluestar Silicones e Wacker.