Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

28/11/2012 - 09:07

Comprar ou não comprar? Eis a questão!

O Natal está chegando e, para muitas pessoas, este é um momento de estresse: confraternizações, festas e muitas compras! Pode ser um bom momento para uma reflexão importante: preciso, quero, posso comprar?

Nessa época a intensidade das propagandas e apelos de consumo crescem. Estes, às vezes, são claros, e, outras vezes, subliminares! Para nos sensibilizar, o comércio usa músicas que nos remetem à infância. E utilizam mensagens do tipo: “Demonstre seu amor àquela que tanto cuidou de você – presenteie sua mãe com uma joia! Ela merece!” “Você só começa a pagar no ano que vem!” “Dez vezes sem juros”. “Fique tranqüilo! Com o 13º salário você cobre o ‘rombo’. Relaxe... é natal!”

Tentador, não? Quem nunca se sentiu envolvido por este clima de demonstrações e mais demonstrações de afeto e carinho?

Pois é, infelizmente, Natal é tempo de armadilhas também! Especialmente pra quem passou o ano longe de casa, dos filhos, dos pais ou mesmo do cônjuge. A culpa é o “ingrediente perfeito” para um consumo exagerado.

Com a chegada do Natal, aparece também uma oportunidade de compensar “tudo o que não foi dado” durante o ano. Afinal, Natal é tempo de reconciliação, compreensão, amizade... As pessoas esquecem seus desafetos e se confraternizam.

Antes da compra, experimente se perguntar: você realmente pode presentear as pessoas? E você quer fazê-lo? Qual é a sua real motivação ao presentear alguém? Fuja das obrigações! Se decidir presentear, faça direito. Pense na pessoa e no que ela gosta. Use sua criatividade e inove. Se não sabe o que dar, talvez não seja hora de dar nada ou um momento pra conhecer melhor quem convive com você. Senão você corre o risco de dar algo que não tem nada a ver com ela e que vai parar no fundo do armário!

Na realidade, presentear alguém significa que você quer “se dar de presente” pra esta pessoa de tanto que você gosta dela! É isso mesmo que você deseja quando vai presentear alguém? Um presente de verdade é aquilo que é capaz de encher o outro de alegria e satisfação por ter se sentido lembrado e querido por quem o presenteou. Dar por obrigação não vale à pena.

As pessoas também pautam sua auto-estima, o valor e a importância que elas têm pro outro pelo que ganham de presente ou, pior, pelo valor monetário deles! “Presentes caros significam que quem presenteou gosta muito de mim”. “Presentes baratinhos significam o contrário!” Será que é isso mesmo? Cuidado com os clichês!

Se você pode presentear alguém, faça-o com consciência. Se não pode, experimente exteriorizar o seu carinho e a sua gratidão de outra maneira. Arrisque fazer diferente neste Natal: invista seu 13º e faça um bazar de trocas entre os amigos e a família. Aproveite e separe aquilo que você ganhou no último natal e não gostou. Confeccione cartões expressando seus sentimentos e junte com algo que você mesmo pode fazer em casa. Consumir menos é uma responsabilidade de todos para a preservação do planeta. Pense nisso! E Feliz Natal!

.Por: Angélica Rodrigues Santos (CRP-DF 01/3978) - Psicóloga, professora e supervisora, especialista em Psicologia Clínica, Organizacional e do Trabalho e consultora da Libratta Finanças Pessoais. É analista transacional e psicoterapeuta corporal certificada em Análise Bioenergética e educadora sexual, com formação em Constelações Familiares e Gerenciamento do Estresse. Atua na área clínica há 24 anos, com psicoterapia individual e em grupos; na área Organizacional, com treinamentos e consultoria. Pesquisa e desenvolve trabalhos na área de Finanças Comportamentais há 15 anos, tendo idealizado um método de Terapia Financeira. |Família, Afeto e Finanças (Editora Gente) - O livro dos autores Angélica Rodrigues Santos e Rogério Olegário Carmo, traz a experiência e casos reais de 18 anos de consultoria financeira dos profissionais e aborda um tema inédito no mercado editorial, como equilibrar as finanças com o relacionamento familiar, evitando prejuízos e danos nas duas áreas da vida. Além de ensinar a organizar a vida econômica de quem tem uma família, os autores mostram como solucionar questões que envolvem o afeto e acabam se refletindo no bolso, tais como: endividamento emocional, falta de permissão para enriquecer, necessidade de sustentar os pais na velhice, divisão de bens e dinheiro entre irmãos, entre outros. Para os especialistas, o dinheiro acaba se tornando um símbolo de amor ou punição, e é preciso resolver problemas familiares para se alcançar estabilidade financeira. Rogério e Angélica são casados e pais de três filhos. Juntos, ministram cursos e palestras em instituições e para a comunidade em geral. São palestrantes convidados do circuito Expo Money, evento de Educação Financeira em âmbito nacional. [www.familiaafetoefinancas.com.br].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira