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07/12/2012 - 09:12

AES Tietê desenvolve programa que prevê falhas no sistema operacional das usinas

Com um investimento de R$ 3 milhões, o sistema Orion eAPI trará mais confiabilidade aos equipamentos das usinas hidrelétricas da empresa.

A AES Tietê, empresa de geração e comercialização de energia do Grupo AES Brasil, está desenvolvendo, em parceria com a ReliaSoft, um sistema capaz de prever falhas nos equipamentos operacionais de suas usinas. A tecnologia Orion eAPI indicará a probabilidade de falhas nos componentes das turbinas das usinas hidrelétricas e realizará a gestão das manutenções, a partir do cruzamento de informações de demanda de energia, histórico de manutenções e cálculos de desgaste dos equipamentos.

Além disso, o sistema centralizará informações de outros programas de manutenção. O projeto de pesquisa e desenvolvimento tem investimento de R$ 3 milhões e conta com o apoio da Universidade de São Paulo (USP) e da SKF Brasil.

Segundo o diretor de Operações e Manutenção da AES Tietê, Ítalo Freitas Filho, o sistema é focado na política de gestão de ativos da empresa, que alinha a operação dos ativos da geradora às suas estratégias, e possibilitará o direcionamento do planejamento e estratégias mais precisas. “A nova versão do Orion eAPI foi desenvolvida especialmente para a AES Tietê e vai garantir às equipes de engenharia e manutenção operar um sistema de gestão de ativos muito avançado, que permite até mesmo simulações de operação”, diz Freitas Filho.

A análise de degradação dos equipamentos é baseada em conceitos de monitoração preventiva e modelos de análise de confiabilidade. Dessa forma, a detecção antecipada de eventuais problemas nas máquinas pode ser constantemente atualizada em função da variação dos parâmetros operacionais de cada componente ou das demandas de cargas pelas quais a turbina será submetida. “Tal sistema permite uma tomada de decisão racional sobre a necessidade de execução de grandes reformas ou modernizações nos hidrogeradores, tendo em vista atender a um requisito de disponibilidade ao longo de toda a vida operacional dos equipamentos”, explica o diretor.

Um dos diferenciais desse sistema está na integração de avançadas ferramentas de análise, como a Engenharia da Confiabilidade Quantitativa, análises de Manutenção Centrada em Confiabilidade (RCM), Análise de Causa Raiz (RCA) e Análise de Degradação. Outra inovação é o gestor de projetos de melhoria, ferramenta que permite o gerenciamento e acompanhamento de todo plano de ação em um único local.

Com essas análises e indicadores de performance, a AES Tietê estará apoiada por informações confiáveis e representativas que subsidiarão suas decisões estratégicas. O desenvolvimento deste projeto faz parte da política da empresa em buscar a excelência no processo de geração de energia elétrica.

.[ A iniciativa integra o compromisso de Eficiência no Uso dos Recursos Financeiros, que faz parte da Plataforma de Sustentabilidade da empresa http://www.aesbrasilsustentabilidade.com.br].

Perfil- A ReliaSoft oferece a confiança que as empresas precisam para tomar a decisão certa e realizar melhorias em seus processos e produtos. Líder mundial em Engenharia da Confiabilidade, fornece uma solução completa para implementação prática desta metodologia com softwares, treinamentos e consultorias. Os produtos e serviços da ReliaSoft facilitam a transformação de dados em informações precisas, apoiando empresas a obterem ganhos expressivos nas áreas de gestão de ativos, manutenção, processos e desenvolvimento de produtos. Fundada nos Estados Unidos em 1992, hoje possui escritórios no Brasil, na Polônia, em Cingapura e na Índia. A ReliaSoft Brasil, desde 1998, é responsável pela atuação em todos os países da América do Sul e Portugal.

Perfil- A AES Tietê oferece soluções em gestão de energia, atuando na geração e comercialização de energia elétrica. Para isso, conta com um parque gerador com capacidade para gerar 2.658 MW a partir de fontes renováveis. A AES Tietê opera nove usinas hidrelétricas e três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Estado de São Paulo. A empresa responde por 12% da capacidade instalada no Estado de São Paulo e 2,3% no Brasil.

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